13.

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Pov Maraisa

Acordo com Marília dormindo nos meus braços, seu rosto está vermelho pelo calor dos nossos corpos, suas mãos fechadas, segurando meu pijama, como se a qualquer momento eu fosse embora. Tento me levantar, mas ela acorda assustada e me segura com força.

- Não vai embora, não - Ela fala ainda com os olhos fechados - Dorme comigo.

- Eu só vou no banheiro, meu amor...

- Mas você vai voltar?

- Vou, Lila...

- Tá... - Ela concorda me soltando aos poucos.

Faço minha higiene matinal, uso o banheiro e volto para a minha loira, mas quando vejo Marília já está acordada. Ela está sentada na cama, passando as mãos pelo seu rosto, na esperança de acordar.

- Bom dia, Lila - Sorrio e me sento na sua frente, passando minhas mãos pelo seu rosto e deixando um selinho antes de me separar.

- Bom dia... - Ela sorri sem mostrar os dentes - Porque você acorda cedo? Dorme mais um pouco...

- Eu gosto de aproveitar o dia, amor.

Marília nega com a cabeça e me puxa pelo pijama para deitar em cima dela.

- Vamos dormir mais, Mara - Ela resmunga e abraça o meu corpo.

- Mas eu quero fazer alguma coisa - Tento me separar da loira - Por um selinho você levanta?

- Só um selinho? Você é muito sem graça - Ela sorri com a língua entre os dentes - Se for por um beijo de verdade... talvez sim.

- E selinho não é beijo? - Pergunto rindo e vejo ela negando com a cabeça.

Reviro meus olhos e beijo a sua boca, passando minha língua pelos seus lábios e explorando cada pedacinho dela. Não consigo segurar meus suspiros cada vez que as mãos de Marília arranham meu pescoço. Me coloco no meio das pernas dela e aperto sua coxa com força.

- Podemos levantar agora? - Pergunto ofegante.

- Não... aqui tá tão bom - Ela resmunga me puxando para perto e fechando as pernas na minha cintura - Só mais um pouco.

Me deito totalmente no seu corpo e volto a beijar a sua boca, mordendo e chupando seus lábios. Eu estava com um incomodo no meio das pernas e sei muito bem do que se trata, mas vejo que Marília sente o mesmo, cada vez que ela fecha mais as suas pernas na minha cintura. Desço a minha mão até a região das suas coxas, aperto a sua bunda com força, fazendo ela me empurrar para longe.

Quase caio da cama, se não fosse Marília me segurando. Ela está com cabelo no rosto, a boca inchada e vermelha, além de estar com o pijama todo amassado.

- Desculpa, Mara - Ela me puxa para a cama - Eu fiquei nervosa, eu não devi-

Pela sua reação, suponho que ela não teve muitas relações com mulheres.

- Você já dormiu com mulheres, Lila?

Além de mim, que você não se lembra.

- Já mas... - Ela coça a nunca nervosa - Nunca deixei encostarem em mim, só... eu que fazia alguma coisa, eu que...

- Eu entendi, Lila - Me aproximo dela e sento do seu lado - Porque não?

- Não sei... nunca me senti confiante.

Ela, Marília Dias Mendonça, nunca se sentiu confiante, não entra na minha cabeça. Marília é a mulher mais linda que eu já vi na vida, e não é porque eu sou apaixonada por ela, porque muito antes de envolver sentimentos, eu já me sentia inferior pela sua beleza.

Revenge (Malila)Onde histórias criam vida. Descubra agora