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Pov Maraisa

- Mara... - Marília tenta me acordar - Vida, eu preciso ir.

Ignoro o que ela está falando e continuo abraçada com seu corpo, sentindo seu cheiro e tentando voltar a dormir.

- Eu preciso ir trabalhar, amor - Ela tenta me afastar com as mãos - E já estou atrasada.

- Não, você precisa ficar comigo - Resmungo nervosa - Você não ficou comigo.

- Eu já fico com você, todos os dias, Maraisa.

- Mas e se alguém me sequestrar? E me levar para outro país, e me colocar como escrava?

- Só porque eu vou em uma entrevista? - Minha noiva começa a rir - Eu volto rápido.

- Tá... - Concordo chateada.

- Aí você me solta...

- Não.

- Maraisa, para de ser mimada - Ela bate de leve no meu braço - Me solta agora.

- Não.

- Quanto mais tarde eu sair, mais tarde eu volto.

- Você disse que ia me amar para sempre - Falo brava tirando meus braços do seu corpo.

- Você é muito dramática.

Ela saí dos meus braços e vai direto para o seu banho, eu não me preocupo em me arrumar. Hoje eu não tenho que ir para a ONG, mas pretendo sair um pouco com Leo, levar ele em qualquer parque ou até mesmo no shopping, e comprar mais brinquedos para o meu pequeno.

Marília saí do banho e começa a rir de mim, enfiada nas cobertas, tentando dormir novamente. Ela se aproxima e senta do meu lado, tirando a coberta do meu rosto.

- Você vai ficar bem, princesa? - Marília pergunta passando a mão no meu rosto.

- Vou... já estou acostumada com a solidão.

- Leo vai estar com você - Ela deixa dois beijos nas minhas costas - Você tem ele e ele tem você, ninguém fica sozinho.

O corpo da loira está molhado, sendo coberto apenas por uma toalha branca, que chama a minha atenção. Me aproximo dela com segundas intenções e passo a minha mão no seu pescoço, juntando nossos lábios, e explorando a sua boca com a língua.

- Não começa, Maraisa... - Ela sussura na minha boca.

- Começar com o que?

Desço minha mãos até o nó da sua toalha, desfazendo e deixando ela totalmente nua. Massageio seus seios com força e coloco o direito totalmente na minha boca, chupando e olhando Marília, com os olhos fechados e a boca meia aberta. Deito ela na cama devagar e me coloco no meio das suas pernas, voltando minha atenção para os seus seios. Quando vou descer mais as minhas mãos, o celular da minha noiva começa a tocar.

- O celular, Mara... - Marília fala pegando o aparelho na cômoda.

Ela começa a falar com seu acessor, eu não me importo, dou continuidade com o meu trabalho e desço a minha boca até a sua intimidade, fazendo ela fechar as pernas e olha brava para mim.

- Eu já estou indo... - Ela fala no telefone - Aconteceu alguns imprevistos.

- Não está não - Nego com a língua entre os dentes e abro as suas pernas novamente.

Marília se dessespera e saí rapidamente da cama, se trancando no banheiro e me xingando alto, só consigo rir do seu nervosismo e me deito na cama novamente.

Depois de longos minutos, ela saí do banheiro já pronta.

- Eu já estou indo - Ela avisa na porta.

- Cadê o meu beijo e o "eu te amo".

Revenge (Malila)Onde histórias criam vida. Descubra agora