Revenge (Malila)

47.

Pov Marília

Acordo com a cama vazia, olho ao meu redor e não encontro nada, a casa está silenciosa, Leo deve estar dormindo ainda. Maraisa já deve ter voltado para a sua casa, penso. Ela não iria ficar muito de qualquer jeito.

Fico feliz que nós duas se resolvemos, mas mesmo assim, não gosto da ideia de ver ela longe, principalmente com outra mulher, esse plano não me desce, e eu continuo me sentindo insegura. Mas Maiara é conhecida por ser uma das melhores advogadas do Brasil, então eu realmente espero que ela saiba o que está fazendo.

Mas meus pensamentos são quebrados, com a porta do banheiro sendo aberta.

- Ei, você acordou - Maraisa fala sorridente saindo do banheiro, apenas de toalha - Eu ia fazer seu café da manhã.

Não consigo deixar de sorrir, ao ver que ela não foi embora, e ficou comigo.

- Acordei com a cama vazia...

- Era só dormir mais um pouco, porque eu já ia voltar - Ela se aproxima e senta na cama me olhando e passando a mão no meu rosto - Você dormiu bem?

- É difícil dormir mal com você - Falo me aproximando e levando minhas mãos para a barra da sua toalha - Sabe... com você é melhor.

- Comigo é melhor?

- Sim... - Concordo com a cabeça e tiro o nó da sua toalha, arrancando o tecido que cobria seu corpo - Acho que tudo com você é melhor.

Ela sorri com a língua entre os dentes e se coloca no meio das minhas pernas, com seu corpo totalmente nu, passando a mão pelas minhas pernas e beijando a minha boca. Sua língua quente explorava cada canto da minha boca, enquanto as suas mãos apertavam as minhas coxas, as vezes subindo para a minha bunda.

- Eu estava com saudades disso - Ela fala descendo os beijos para o meu pescoço.

- Eu também, meu amor...

Ela passa a sua língua aveludada por todo o meu pescoço, chupando em pontos específicos e mordendo, para marcar propositadamente. Passo minhas mãos pelas suas costas, fazendo a sua perna roçar na minha intimidade, que está coberta por uma calcinha, fazendo ela sentir o quão molhada eu estava. Maraisa sorri com isso e leva as mãos para a barra da minha camisola, tirando do meu corpo e jogando para qualquer canto do quarto.

Ela fica paralisada por alguns segundos olhando para o meu corpo, depois solta um sorriso safado, me fazendo revirar os olhos e puxar para ela voltar a me beijar. Maraisa desce as suas mãos para a barra da minha calcinha, mas não tira, mas coloca sua mão dentro, me masturbando devagar e separando nossos rosto para me ver.

Tento beijá-la, mas ela desvia e continua me olhando, até me penetrar com três dedos e sorrir ao me ver revirando os olhos.

- Puta que pariu, Maraisa.

- Eu amo como você é boca suja...

- Vai se fuder... - Falo nervosa.

Ela volta a me beijar e preciona seus dedos no meu ponto G, ao mesmo tempo que continua com seus movimentos de vai e vem. Passo minhas mãos por toda a extensão das suas costas e arranho, deixando um longo rastro vermelho, que provavelmente vai ficar marcado pela sua pele branca, mas ela não parece se importar, meus gemidos começam a se sincronizar com os delas e seus suspiros abafados. Quando ela sente que eu vou gozar na sua mão, Maraisa aumenta o ritmo e me penetra mais ainda, ao mesmo tempo que morde o meu queixo e vai descendo o beijo para o meu pescoço. Não demora muito, para ela me ter completamente nós seus dedos e nas suas mãos.

- Você durava mais... - Ela fala rindo rindo.

- Eu? É meio irônico você dizer isso...

- Ah é Mendonç-