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Pov Maraisa

- Você é muito curiosa - Falo para a pequena Emma, que está mamando - É igualzinha a sua mãe.

Ela me olha atenta, como se admirasse cada gesto que eu faço. Aliso seu rostinho e deixo um beijo na sua cabeça, vendo ela fechar os olhinhos pelo nosso contato.

- A sua mamãe está dormindo ainda, acredita? Deixou nós duas sozinhas.

Emma ficou acordada a madrugada inteira e Marília ficou com ela, para mim descansar, por isso ela está tão cansada agora. Minha esposa está do meu lado, dormindo abraçada com o meu corpo, mas não acorda por nada nesse mundo. Mas o choro alto da nossa outra filha, faz ela despertar.

Marília se afasta de mim, e pega a pequena nós braço, ainda com os olhos quase fechados. Ela arruma a Helena no seu peito, balançando a pequena até ela parar de chorar.

- Bom dia, amor - Falo beijando a sua bochecha.

- Bom dia... - Ela fala com a voz rouca.

Helena para de chorar, só com esse contato da sua mãe e tenta procurar os seios da sua mãe.

- Não tem mais nada aqui - Marília fala tirando as mãos da pequena - O seu tete tá ali, e não aqui.

- O meu tá aí - Começo a rir.

Marília me olha brava, e tampa os ouvidos da nossa filha.

- Isso não é coisa de se dizer, Maraisa.

Deixo outro selinho na sua boca, e tiro Emma que está nos meus braços e dou para Marília, pegando a sua irmã.

- Maiara disse que iria vir na parte da manhã - Minha esposa fala baixinho - Ela disse que só iria buscar o Léo.

- Tudo bem...

Estou ansiosa para ver a reação do Léo, com as suas irmãs, quero ver como ele vai reagir, se vai entender ou não, se vai ficar confuso, quero meu filho mais velho aqui logo.

- O olho dela é claro - Marília fala olhando para Emma - Um castanho bem clarinho.

- É igual ao do Léo.

- É...

- Eu carreguei nove meses e tive duas xerox de você - Falo para ela - Não tem nada de mim.

- Tem sim, amor.

- Tem o que, Lila?

- Emma é gulosa igual a você...

Abro a boca para responder, mas não saí nada. Marília começa a rir, e sela nossos lábios novamente. Ouvimos passos no corredor, e quando menos esperamos, ouvimos a voz do nosso filho.

Quando Maiara entra no quarto, junto com Isabela, Gustavo e Léo nós seus braços, que grita animado ao ver eu e a minha esposa. Léo entende os bracinhos para mim, mas para, quando vê que eu estou segurando um bebê, que não é ele.

Coloco a minha filha no colo da minha esposa, e me sento melhor, para receber Léo nós braços, que não vem para mim, apenas dá as costas e abraça o pescoço de Maiara.

- Filho, é a mamãe... - Tento pegar ele no colo da minha irmã - É só a mamãe.

Mas ele não solta ela, e cada vez que eu tento pegar ele, Léo ameaça chorar, grudando totalmente no corpo da minha irmã.

- Filho...

Marília se levanta e coloca as duas bebês no berço, que fica ao lado da minha cama. Passando seus braços pelo corpo do Léo, e pegando ele no colo.

Revenge (Malila)Onde histórias criam vida. Descubra agora