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Pov Marília

- Mara... - Tento falar enquanto a minha esposa beija o meu pescoço e afasto ela com as mãos - Você pode ir parando.

- Que merda de resguardo - Ela resmunga irritada - Eu não posso fazer nada.

- Você pode - Dou de ombros - Mas não coisas que me envolve.

Maraisa bufa irritada e deita na cama novamente, saindo do meio das minhas pernas. Me viro para ela e me aproximo, deitando a minha cabeça no seu ombro.

- As gêmeas estão dormindo e o Léo também - Falo passando a minha não no seu rosto - Podemos assistir algum filme.

- Tá... mas você faz a pipoca?

- Ah não, Mara - Falo me virando na cama - Você acabou de tomar café.

- Mas eu quero, Lila...

- Não.

- Amor...

- Não.

- Tudo bem... - Ela fala triste e liga a TV.

Olho para ela que está deitada na cama, totalmente virada para mim. Acho que o motivo da minha esposa ser mimada desse jeito, é totalmente culpa minha, já que eu simplesmente não consigo dizer não para ela.

- Amor... - Falo cutucando ela - Eu faço a sua pipoca, tá bom?

Ela concorda com a cabeça e continua a sua atenção no filme, sem falar nada para mim. Desço as escadas e vou fazer a pipoca da minha mulher, mas meu celular começa a tocar. Estranho quando vejo quem que está ligando.

- Naiara? Oi, você precisa de alguma coisa?

- Oi, Marília - Ela fala do outro lado da chamada - Você tinha mandado uma compra para a minha casa, certo?

- Certo...

- A compra não chegou. Eu queria saber se você pode ver o que aconteceu...

- Eu posso, Naiara, mas não agora, só depois do almoço.

- Tudo bem...

Ainda ajudo Naiara na questão financeira, dei a minha palavra que iria ajudá-la, e não posso quebrar assim, afinal ela me ajudou. Desligo a chamada e volto atenção no que estava fazendo.

Vou para o meu quarto, e quando abro a porta, escuto o choro no quarto do Léo, e por esse choro, acorda a gêmeas, fazendo elas chorarem, criando um clima caótico na casa.

Vou até o quarto do meu filho e pego ele no colo, indo direto para o quarto das gêmeas, e já encontrando a minha esposa lá, conversando com as duas.

- A mamãe veio ver vocês - Ela fala pegando Helena nós braços - Está tudo bem.

Léo quando vê as suas irmãzinhas, para de chorar, e me olha assustado, como se tivesse me perguntado, o por que elas estão chorando. Deixo um beijo na sua cabeça e coloco ele deitado no sofá, olhando nós duas, tentando fazer as gêmeas parar de chorar.

Helena é a mais tranquila, só chora quando está com fome ou cansada, mas Emma é igual a minha esposa, chora quando quer atenção, chora quando quer colo, chora quando eu deixo ela deitada longe da sua irmã e chora quando está com sono, ou seja, ela chora bastante.

- Oi, Emma... - Me aproximo do berço da pequena - A mamãe está aqui, amor.

Ela me olha e para de chorar aos poucos, pego a minha filha nós braços e me sento do lado do Léo, que senta no sofá, para olhar a sua irmã. Ele aponta o dedinho para ela, e segura a sua mão.

Revenge (Malila)Onde histórias criam vida. Descubra agora