Maiara narrando.
— Sabe o que é Marília, é que você é muito chata. - Falo entrando em casa e batendo a porta. — O que você quer? Na real mesmo. O QUE VOCÊ QUER? - Me viro olhando pra ela.
— Sério mesmo que a gente vai brigar por causa disso? - Ela me segura pela cintura e me puxa pra mais perto. — Chega até ser engraçado.
— Não é! - A empurro. — Me solta, eu tô muito puta com você!
Me afasto dela e começo a subir a as escadas e ela segue atrás de mim. Entro no quarto e deixo minha bolsa em qualquer lugar e vou até o closet.
Me sento na cadeira que tem, começo a tirar minha sandália e minha roupa ficando apenas de lingerie.
— PORRA, QUE MULHER GOSTOSA! - Ela diz entrando no closet e me olhando.
— Olha bem pra isso tudo aqui e grava na sua memória, porque é o que você terá hoje. — Me levanto.
— Amor.. - Ela se aproxima e segura em minha cintura e distribui beijos pelo meu pescoço. — É brincadeira né?
Apesar de seus beijos e seus toques serem sempre meu ponto fraco, eu não iria ceder naquele momento.
Me viro de frente pra ela e aproximo meu rosto do seu, chego tão perto que sinto sua respiração batendo em meu rosto.
— Nem adianta vir com seu joguinho baixo. - Dou um sorrio de canto. — Você lembra aquela vez não é?
— Aquela vez sem condições, você simplesmente resolveu fazer grave por nada. - Ela me olha e percebe que talvez tenha falado o que não devia.
— Mendonça, você é engraçada. - Dou risada. — Estava com uma TPM lascada e você simplesmente comeu o último pedaço de bolo que a sua mãe tinha deixado pra MIM!
Ela me olha e começa a rir, e eu a odeio por isso. Pois além de seus toques e beijo, o som de sua risada é disparado o meu ponto fraco top um, é um dos sons mais lindos que existe. E vê-la sorrir desse jeito me faz até esquecer por um segundo o porque estava brigando com ela.
— Você lembra que ela fez outro né?
— Mas não é a mesma coisa. - Faço bico e a olho.
— Você é muito a minha nenê, não é possível. Te amo mimadinha. - Ela da um beijo em meus lábios.
— Eu não vou cair no seu charme! Sai daqui!
Me afasto e vou procurar uma roupa pra vestir. Mas como de costume pego o de sempre uma camiseta qualquer da Marília e uma calcinha.
Termino de me trocar e volto pro quarto indo direto pro banheiro, escovo meus dentes e logo volto pra me deitar.
— Você tá realmente brava? - Ela senta na cama e me olha.
— Óbvio. - Me junto a ela na cama. — Falta menos de quatro meses pro nosso casamento, a gente sentou e conversou e decidimos que daríamos uma festa grande em um dos locais mais incrível aqui de Goiânia.
— E não seguiremos esse planos?
— Não, porque você disse que gostou de tudo, mas tava fazendo aquela sua cara de que só estava fazendo pra me deixar feliz.
— Meu amor, tudo que eu mais quero nessa vida é te deixar e te fazer feliz. Esse é a minha meta.
— Não! Eu vou me casar com você porque você diz quando não acha incrível e não pra você me agradar o tempo inteiro.
Ela me olha e da risada e aquilo me irrita mais uma vez.
— Você é perfeita, meu amor! - Ela diz sorrindo e me dando um beijo. — Você sabe que todo mundo iria querer ter alguém como eu né? Na verdade todo mundo quer e tu tá reclamando.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Reaprendendo a amar. - Mailila.
FanfictionÉ sempre mais difícil se reerguer se permitir ser cativada e amada depois de acreditar ter vivido uma história de amor que no final só te trouxe traumas e inseguranças. É difícil voltará viver como antes e mais difícil ainda se permitir se amada e...