Capítulo 60

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Maiara narrando.

— Sabe o que é Marília, é que você é muito chata. - Falo entrando em casa e batendo a porta. — O que você quer? Na real mesmo. O QUE VOCÊ QUER? - Me viro olhando pra ela.

— Sério mesmo que a gente vai brigar por causa disso? - Ela me segura pela cintura e me puxa pra mais perto. — Chega até ser engraçado.

— Não é! - A empurro. — Me solta, eu tô muito puta com você!

Me afasto dela e começo a subir a as escadas e ela segue atrás de mim. Entro no quarto e deixo minha bolsa em qualquer lugar e vou até o closet.

Me sento na cadeira que tem, começo a tirar minha sandália e minha roupa ficando apenas de lingerie.

— PORRA, QUE MULHER GOSTOSA! - Ela diz entrando no closet e me olhando.

— Olha bem pra isso tudo aqui e grava na sua memória, porque é o que você terá hoje. — Me levanto.

— Amor.. - Ela se aproxima e segura em minha cintura e distribui beijos pelo meu pescoço. — É brincadeira né?

Apesar de seus beijos e seus toques serem sempre meu ponto fraco, eu não iria ceder naquele momento.

Me viro de frente pra ela e aproximo meu rosto do seu, chego tão perto que sinto sua respiração batendo em meu rosto.

— Nem adianta vir com seu joguinho baixo. - Dou um sorrio de canto. — Você lembra aquela vez não é?

— Aquela vez sem condições, você simplesmente resolveu fazer grave por nada. - Ela me olha e percebe que talvez tenha falado o que não devia.

— Mendonça, você é engraçada. - Dou risada. — Estava com uma TPM lascada e você simplesmente comeu o último pedaço de bolo que a sua mãe tinha deixado pra MIM!

Ela me olha e começa a rir, e eu a odeio por isso. Pois além de seus toques e beijo, o som de sua risada é disparado o meu ponto fraco top um, é um dos sons mais lindos que existe. E vê-la sorrir desse jeito me faz até esquecer por um segundo o porque estava brigando com ela.

— Você lembra que ela fez outro né?

— Mas não é a mesma coisa. - Faço bico e a olho.

— Você é muito a minha nenê, não é possível. Te amo mimadinha. - Ela da um beijo em meus lábios.

— Eu não vou cair no seu charme! Sai daqui!

Me afasto e vou procurar uma roupa pra vestir. Mas como de costume pego o de sempre uma camiseta qualquer da Marília e uma calcinha.

Termino de me trocar e volto pro quarto indo direto pro banheiro, escovo meus dentes e logo volto pra me deitar.

— Você tá realmente brava? - Ela senta na cama e me olha.

— Óbvio. - Me junto a ela na cama. — Falta menos de quatro meses pro nosso casamento, a gente sentou e conversou e decidimos que daríamos uma festa grande em um dos locais mais incrível aqui de Goiânia.

— E não seguiremos esse planos?

— Não, porque você disse que gostou de tudo, mas tava fazendo aquela sua cara de que só estava fazendo pra me deixar feliz.

— Meu amor, tudo que eu mais quero nessa vida é te deixar e te fazer feliz. Esse é a minha meta.

— Não! Eu vou me casar com você porque você diz quando não acha incrível e não pra você me agradar o tempo inteiro.

Ela me olha e da risada e aquilo me irrita mais uma vez.

— Você é perfeita, meu amor! - Ela diz sorrindo e me dando um beijo. — Você sabe que todo mundo iria querer ter alguém como eu né? Na verdade todo mundo quer e tu tá reclamando.

Reaprendendo a amar. - Mailila. Onde histórias criam vida. Descubra agora