Maiara narrando.
— Tá inquieta por que, irmã?
— Marília não chegou ainda. - Falo enquanto digito uma mensagem pra mesma.
— Relaxa! Pelo tempo que você a deu, ela ainda tem cinco minutos. - Ela da risada. — Gado!
— Que?
— Você tá com seus quatro pneus arriados por ela. Eu imaginei que nunca iria te ver desse jeito de novo. - Diz rindo.
Quando estava prestes a responder a Maraisa ouço a campainha de nossa casa ser tocada. Me levanto tão rápido que quando me dou conta já estou de frente à porta.
A abro e dou de cara com uma Marília extremamente gostosa em um short jeans e a parte de cima de um biquíni vermelho.
— Entra!
Na mesma rapidez que tive ao abrir a porta, tive ao pensar que outras pessoas poderiam está babando nela nesse mesmo momento.
— Não mereço um abraço antes?
— Marília te dou assim que você entrar.
Vejo ela rir do tom da minha voz e logo entra em casa.
— Eu te conheço, você tem noção disso né? - Ela diz rindo e me dando um abraço.
A abraço de volta e sinto seus lábios repousarem sobre o meu pescoço e depositar ali um beijo. Sinto meu corpo se arrepia e me afasto e a olho.
— Você e seu jeito de falar as coisas entre linhas.
— Ciúme, Maiara! - Ela diz rindo e indo em direção da cozinha.
Eu me privo de te dar uma resposta e apenas a sigo até a cozinha. Ela chega e vai até a Maraisa pra te cumprimentar. Elas se abraçam e vejo a Maraisa sussurrar algo em seu ouvido e em seguida a Marília da um sorriso.
Ela sai dos braços da Maraisa e sendo ao meu lado na bancada. Ela passa um de seus braços em volta da minha cintura e me puxa pra mais perto dela.
— Passou, ciumenta? - Ela sussurra em meu ouvido.
Balanço a cabeça em negativo e ela da um sorriso e deposita um beijo em meu ombro.
— MEU DEUS! - Maraisa diz nos olhando. — MINHA DIABETE, SOCORRO!
A cozinha é preenchida pela gargalhada da Marília, e naquele momento eu só consigo me concentrar no quão mais linda ela consegue ficar rindo desse jeito. Sinto todo meu corpo ser tomado por uma felicidade sem igual. Sabe? Algo que não sinto a muito tempo.
— Você é o amor da minha vida.
Ela para de gargalhar e me olha sorrindo, ela segura em minha mão e leva até os seus lábios e deposita um beijo na mesma.
— Você também! - Ela me olha.
Mais uma vez meus pensamentos me enganaram, enviou pros meus lábios o que era pra manter guardar aqui dentro.
A olho de volta e dou um sorriso tímido.
— A sorte de vocês é que eu sou louca por vocês! - Maraisa diz nos olhando. — Se não seria difícil, viu.
Ficamos ali na cozinha por longo minutos ajudando a Maraisa a ajeitar as coisas pro churrasco que ela resolveu dar de última hora.
Marília narrando.
Estou deitada na espreguiçadeira próximo da piscina e ao lado da Maiara. Ela está com um biquíni incrivelmente sexy em seu corpo, preto, cavado. Incrivelmente sexy. Toda vez que a olho meus pensamentos voam longe de uma forma que não me permite realizar agora.
Olho pro lado e a vejo se virando e deitando de costa na espreguiçadeira. Ela estica seu braço e alcança o protetor solar que está em cima da mesinha entre a minha espreguiçadeira e a dela.
Ela vira seu rosto em minha direção e da um sorriso malicioso. Lá vem.. Lá vem!
— Pode passar pra mim? Não quero ficar ardendo depois. - Ela estendo a mão com o protetor pra que eu possa pegar.
A olho sacando sua intenção e estico minha mão alcançando o protetor na sua. Me levando da minha espreguiçadeira e me sento na beirada da sua. Fico por longos segundos apenas observando todas as curvas de seu corpo.
QUE MULHER GOSTOSA! A única frase que passeia em meus pensamentos nesse momento.
— Tá difícil tirar o protetor do frasco? Você quer que eu te ajude? - Ouço ela dizer.
— Você gosta disso não é?
Despejo um pouco do mesmo em minhas mãos e começo a passar pelos seus ombros e costas.
— Não faço ideia do que você está falando. - Ela diz rindo.
Suspiro e continuo a fazer o que estava fazendo. Passo por suas costas e continuo descendo, chego até a sua bunda e por um segundo fico com receio de toca-lá pois não sei até onde eu seria capaz de me segurar, tendo ela tão entregue assim.
— Na bunda, Marília. - Ela diz. — Capriche nessa região, por favor. Não quero ficar ardendo... - Ela faz uma pausa e me olho por cima de seus ombros. — Porque se for pra arder aí eu prefiro que não seja o sol a causar isso em mim.
Ela da um sorriso e volta a sua posição anterior. Eu respiro fundo pra não agarrar ela ali mesmo e deixar ela completamente nua.
Jogo um pouco do protetor em sua bunda e começo a deslizar minhas mãos por ali, vez ou outro dou uma pequena apertar. Já que ela gosta de provocar, eu gosto mais ainda.
Termino de passar ali e me afasto novamente dela e me deito na espreguiçadeira ao seu lado.
Ela faz questão de virar o seu rosto em minha direção e sorri de uma forma fudidamente sexy e provocativa.
— Maiara... Maiara. - Eu a olho e deslizo meu olhar pro todo seu corpo.
— Gosta do que vê, Mendonça? Saudade disso aqui? - Ela diz apontando pro seu corpo.
Eu prefiro ficar em silêncio pra tentar manter o controle que eu quase não tenho mais.
Ela fica em silêncio por longos minutos, então imagino que ela tenha parado com esses joguinhos de sedução dela.
Maiara narrando.
Percebo que a Marília estava realmente ficando tentada ao que estava fazendo. Resolvo então ficar em silêncio pra deixar ela relaxar novamente.
Mas como acho que já fiquei em silêncio tempo demais, dou uma pequena olhada pra ela e a vejo mexendo em seu celular. Aparentemente parece está fazendo algo interessante o suficiente pra prender a sua atenção.
Resolvo me levantar da espreguiçadeira e ir até a geladeira pegar um chopp. Não demora muito pra que eu volte com dois chopp em minha mão. Percebo que a Marília ainda está em seu celular, sem pensar duas vezes. Engatinho por sua espreguiçadeira a obrigando olhar em meus olhos e deixar de lado o seu celular.
Me aproximo de seu rostos permitindo sentir minha respiração próxima demais. Me debruço sobre seu corpo a ponto de quase ser possível esfregar os meus lábios ao seu.
— Trouxe um chopp pra você. - Falo em um sussurro olhando em teus olhos.
— Porra Maiara. - Ela diz quase em um gemido.
Me afasto e então entrego o chopp em sua mão. Me levanto da sua espreguiçadeira e viro de costa pra mesma. Estico meus braços acima da cabeça como se estive me espreguiçando, os jogo um pouco pra frente na intenção de empinar a minha bunda na direção da Marilia.
— Eu espero muito que você goste de se 'queimar', pois está brincando com fogo, Carla!
Assim que ouço suas palavras sinto seus braços envolverem minha cintura e seu corpo atrás do meu colar em mim, não havia dado um passo se quer pra que ela grudassem em mim.
— Se for com você eu quero.. eu quero qualquer coisa - Falo virando meu rosto pra olhá-la sobre meus ombros.
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Reaprendendo a amar. - Mailila.
FanficÉ sempre mais difícil se reerguer se permitir ser cativada e amada depois de acreditar ter vivido uma história de amor que no final só te trouxe traumas e inseguranças. É difícil voltará viver como antes e mais difícil ainda se permitir se amada e...