Capítulo 13

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Sexta-feira, dia de balada com a Marília.

Maiara narrando.

Já estávamos na balada já tinha algumas horas e alguns drinks ingeridos. Marília está bem a vontade com sei lá quem é aquela mulher, não me dei o trabalho de saber.

Eu sempre tento não me deixar levar por essas coisas. Sabendo que não tenho direito algum de cobrar ela de algo. Afinal, eu fui burra o suficiente e decide deixar claro pra ela que estávamos longe de ter algo.

Resolvo me afastar e ir pra pista de dança que fica quase em frente a nossa mesa. Já que Marília está envolvida demais com aquela mulher, que parece mal perceber a minha presença, vou me divertir.

Mal chego na pista de dança e um homem muito bem apresentável começa a dançar comigo. Não me dou o trabalho de saber o seu nome e nem interagir com ele além da dança. Afinal, não estou interessada nele. Apenas afim de provocar a loira que mal me nota.

Passa uma, duas, três, quatro músicas e continuamos ali. Até começar a tocar funk. Eu não vou me privar e me entrego a dança. Hora ou outra olho pra Marilia e vejo ela me olhando. Mas logo disfarça.

Desgraçada! Olho e vejo ela sorrindo nem parecendo ligar pro que tá acontecendo. Me afasto do homem e sigo até a mesa.

— Vou embora, Marília! - Pego minha bolso e me viro pra sair.

Ela segura em meu braço e eu me vira pra olhá-la.

— Vou com você!

Eu saio em sua frente sem dizer nada e ela me segue. Entramos no carro e ela logo da partida e seguimos pra casa.

Não falo nada o caminho inteiro, e toda vez que a olho vejo um pequeno sorriso em seus lábios.

— Tá brava, Mai?

— Não!

Não demora muito estamos em casa. Na verdade não estou sóbria o suficiente pra saber se estou na minha ou na dela. Apenas a acompanho entrando e seguindo até as escadas que logo começo a subir com raiva. Ela mal me deu bola. Idiota!

Sinto ela me segurar pelos braços e me parar no meio da escada.

Marília narrando.

— Você é uma idiota. - Ela diz brava. — Por que não me levou pra casa? Tô cansada de ficar com você!

Eu a prendo contra a parede e aproximo meu rosto do dela, deixando quase nula a distância entre nossos lábios.

— Por que você tá brava assim? Não tava bom me provocar na balada também? - Dou um sorriso. — Foi demais quando você me viu fazendo o mesmo com você? Não aguenta brincar, Mai?

Ela faz de tudo pra se afastar de mim, mas sou mais forte que ela é não a deixo fazer isso.

— Marília, não tô achando engraçado isso. Eu não quero ficar aqui com você!

— Você tem certeza? - Falo em um sussurro próximo demais de seus lábios. — Eu posso ir embora, caso você não tenha percebido. Estamos na sua casa.

— Porra Marília!

Apoio meu braço esquerdo um pouco acima de seu ombro ao lado de sua cabeça na parede e minha mão direita aperta a sua cintura contra o meu corpo.

— Me manda ir embora então que eu vou. - A Olho. — Não vai conseguir disfarçar Mai, desiste. Tá nítido em seus olhos o ciúmes.

— EU NÃO TÔ COM CIÚMES! - Ela tenta gritar mas sua voz falha.

Reaprendendo a amar. - Mailila. Onde histórias criam vida. Descubra agora