🐺|Capítulo 11.

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       William Byers|Point of view.
                  Hawkins, Indiana.

─ Eddie! Theo! -Falei assim que encontrei os dois. ─ Que bom que achei vocês. -Sorri.

─ Oi Will. -Eddie sorriu gentil, sorri de volta.

Olhei para Theodore, que parecia bem cabisbaixo.

─ Está tudo bem? -Franzi levemente o cenho e me aproximei deles.

─ Oi, Will... tá sim. -Ele sorriu fechado e me encarou.

─ Hum... -Mordi o lábio inferior. ─ Certeza? -Perguntei receoso.

Ele assentiu, mas confesso que não me deu nenhuma certeza.

─ Eu vim buscar vocês dois para ir lá para minha casa. -Falei e Eddie me olhou. ─ Passar a tarde lá. -Sorri.

─ É sério? Sua mãe deixou? -Eddie disse abrindo um sorriso.

─ Sim! -Sorri expansivo.

─ Que ótimo! -Sorriu de volta.

─ Theo? -Chamei sua atenção, o encarando.

Ele me olhou, confuso e meio perdido, mordi o lábio inferior.

─ Tem certeza mesmo que está tudo bem..? -Ele respirou fundo e desviou o olhar, assentindo.

Eu sabia que ele não estava bem, mas resolvi não insistir já que ele não queria falar.

─ Eu estava falando aqui que eu vim buscar vocês dois para passarem a tarde lá em casa... -Falei, já que agora ele parecia prestar atenção. ─ Mas se você não quiser, tudo bem. -Levantei as sobrancelhas.

─ Não. -Ele falou, respirou fundo e sorriu. ─ Eu quero sim. -Me encarou. ─ Vai ser bom.

Sorri para ele, assentindo.

─ Vai sim. -Concordei. ─ Bom, então vamos? -Perguntei.

─ Claro! -Eddie disse, sendo o primeiro a se levantar.

─ Vamos. -Theo disse, se levantou e sorriu.

Sorri abertamente para os dois, nós logo saímos daquele quarto, voltando lá para baixo.

Lá na cozinha encontramos apenas Mike, Boris e Richie não estavam mais alí.

─ Eu já vou indo, Mike. -Avisei, ele me olhou. ─ Quando eu posso vir aqui de novo para jogarmos? -Levantei as sobrancelhas.

─ Eu ainda não sei. -Mordeu o lábio inferior. ─ Qualquer coisa eu te aviso. -Sorriu, assenti e sorri de volta.

─ Certo, então até depois! -Acenei, ele acenou de volta.

Saímos da cozinha, passando pela sala e logo saindo de casa.

Lá fora encontramos Boris e Richie, os dois estavam fumando, para variar.

─ Achei que dizer que isso te mata ia ajudar em algo. -Falei ao Boris e levantei as sobrancelhas.

─ Achei que te falar que essa é a intenção tinha te feito entender. -Sorriu e soltou uma risada nasal.

─ Não faz isso, Richie, cê tá doido? -Eddie falou, pegando o cigarro do garoto. ─ Você vai morrer com câncer desse jeito, já basta a Bev que não para por nada. -Sua feição era triste.

─ É só um cigarro, Eds. -Richie sorriu e pegou de volta.

─ Não me chama assim. -Eddie falou, revirando os olhos. ─ E é só um cigarro agora, depois é outro, outro, outro e mais outro. -Respirou fundo.

Era pra ser só umas férias de verão! Onde histórias criam vida. Descubra agora