Capitulo 4
Narrado por Carla :
Arthú e eu jantamos e após o jantar ja estava bem tarde e tinhamos que terminar um cronograma de reuniões, como Arthú morava longe (como eu digo onde judas perdeu as botas) falei, na verdade foi quase uma ordem:
Arthur :Vc dorme na minha casa!sem chances de você voltar para onde você mora que é muito longe.
- Está bem chefinha!-disse o mesmo com sarcasmo.
Assim que chegamos, Paz -a empregada, que na verdade se chamava Pasquina, mas eu não era obrigada a conviver com um nome horroroso desses, não é verdade?- abriu a porta, com um boa noite simpático.
Carla : Paz, esse é Arthú , meu assistente. Depois que preparar meu banho arruma um dos quartos de hóspedes pra ele.
Paz: Sim, minha menina.como quiser!
E sumiu no corredor que levava aos quartos. Arthú disse que queria ir ao banheiro. Indiquei o mais próximo da sala. E acrescentei.
Carla : Se quiser tomar um banho a Paz providencia pra você.
Mas ele recusou. Com um olhar indecifrável. E saiu caminhando rapidamente em direção ao banheiro.
Paz: Seu banho tá pronto, Dona Carla .
Eu Mandei Paz fazer um chá pra mim e pro Chris. E que dissesse para ele ir me encontrar no meu quarto. Chá era uma coisa que eu adorava.
Tinha dos mais diversos e variados sabores e nacionalidades.
Naquele dia especificamente, pedi um turco, maravilhoso, que sempre me relaxava.
Entrei no meu quarto, peguei a máscara que guardava no frigobar, e fui tirando a roupa a caminho da banheira. Mergulhei na água quase fervendo -do jeito que eu gostava- coloquei a máscara gelada no rosto, e com um suspiro de prazer, me deixei ficar lá deitada.
Narrado por Arthur
Tomei um banho rápido afinal de contas, a Carla avisou que ainda queria trabalhar. Molhei os cabelos. Saí do banheiro vestido com as minhas roupas. Agora sim era eu mesmo.
Estava perdido olhando as telas que ocupavam boa parte do corredor, quando tomei um susto ao ler o que estava escrito em uma delas: Portinari! Será que era cópia? Que pensamento besta, claro que não!
Carla seria incapaz de ter ou usar algo que não fosse extremamente original. Nesse instante cruzei com Paz no corredor, ela estava indo em direção ao quarto de Carla , segurava nas mãos uma bandeja com um bule de porcelana e duas xícaras de chá.
Paz: Sr. Arthur , a Dona Carla pediu que fosse encontrá-la no seu quarto agora.
Notei que a mulher à minha frente exibia um sotaque porto-riquenho. Sei por que já tive um tio que era casado com uma porto-riquenha, e sua pele morena e seus cabelos muito negros não deixavam dúvidas quanto a sua nacionalidade.
Quando a mulher falou que a Carla me esperava no quarto, fiquei mudo, quase, se não fosse a mulher à minha frente repetir o recado por achar que eu não havia compreendido
Arthur : Humm...Estou indo... -eu disse completamente pensativo-
Paz fez um movimento de que iria me acompanhar, no entanto, eu apanhei a bandeja das suas mãos.
Arthur : Eu levo ja que estou indo para la mesmo.não se preocupa!
Paz: A Dona Carla pode não gostar,menino.
Arthur : Não esquenta,não dona Paz ,com ela eu me entendo -falei tentando esboçar um sorriso mas foi impossível a Carla estava totalmente insuportável naqueles ultimos dias se é que possível isso.
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My Mean Boss- Carthur
Ficción GeneralSinopse: Carla Carolina Moreira Diaz, uma mulher linda,mimada,rica,egoísta e mais conhecida como "A poderosa", é muito fria e séria ,não brinca no trabalho, trata todos com indiferença por vir de uma família milionária e como diz ela "Manda quem pod...