Capitulo 17
Narrado por Arthur :
Eu já estava para ir em direção a porta quando Carla chegou perto de mim e me disse.
Carla : Espera.. -Sussurrou. Senti o seu cheiro impregnar a minha consciência. Estávamos tão próximos que o seu hálito conseguia acariciar o meu rosto. Ela falava baixo e pausadamente. Nem parecia a toda poderosa que a todos hostilizava- Temos um evento em São Paulo hoje, preciso de você. Bom, depois dessa viagem se não quiser mesmo trabalhar comigo, eu entenderei. ( Autora diz: Olha a desculpa furada ou de aleijado !)
Arthur : você só pode está brincando comigo, né?Carla
Carla : Não! Tenho passagens reservadas para daqui a algumas horas. Você pode ir em casa, separar algumas roupas.. -Baixou os olhos como se estivesse preocupada com o que eu pensava- Não faço nem questão que você use as roupas que compramos. Fique à vontade. Use o que quiser! -Disse de um jeito que eu nunca havia visto antes um jeito dócil que eu não reconheci .-
Deu um nó na minha garganta. O que fazer diante daquela Carla toda humildezinha, educada, com o olhar indicando que não queria que eu dissesse " não "?
Arthur: : Eu posso até ir mas Depois que retornarmos ao Rio eu quero a minha demissão, está bem?
Carla: Sim, claro! -Concordou sem especular enquanto passava suavemente as mãos pelos seus cabelos. Senti o meu corpo pegar fogo ao olhá-la estranhamente humana naquele instante.-
Me atrasei um pouco na hora de sair de casa e só voltei a encontrar Carla novamente dentro do avião. Ela estava olhando através da janela quando parei ao seu lado. Acomodei a minha bagagem.
Carla desviou o olhar na minha direção. Retirou os óculos escuros da face e abriu um largo sorriso. Não sorri de volta. Se ela acha que pode me ganhar com um sorriso gentil depois de tudo o que eu passei na noite de ontem, está redondamente enganada. Sentei-me ao seu lado, coloquei o cinto e esperei o aviso de decolagem. Quarenta e cinco minutos.
Foi o tempo que durou a viagem do Rio de Janeiro até Congonhas, em São Paulo. Fomos toda a viagem completamente mudos. Ela olhava a todo instante através da janela e eu tentava me distrair folhando um livro sem conseguir ler. Sabe quando você tenta a todo custo se concentrar, mas apenas consegue pensar nas pernas lindas e maravilhosas de uma loira fatal que está sentada ao seu lado?
Então, desembarcamos.
Carla : Vamos para o estacionamento, Arthú -quebrou o silêncio- Tem um carro a nossa espera -completou.-
Arthur : Tudo bem -continuei indiferente.-
Eu não sei se Carla fez de propósito porém ela caminhou na minha frente, nesse instante consegui admirá-la melhor, sem que ela pudesse notar que eu estava reparando em como aquela saia que ela vestia a deixava sexy.
Meus pensamentos começaram a tomar proporções indesejadas pela minha razão que tentava, a todo momento, me arrastar para a realidade. Chegamos ao estacionamento, colocamos nossa bagagem no porta malas.
Carla : Pode entrar,Arthú-disse ela apontando o lado do carona.-
Abri a porta do carro e acomodei-me. Ela entrou. Não deu a partida. Ficou com as mãos no volante enquanto eu não conseguia deixar de olhar na direção dela. Carla fitou os meus olhos como se me olhasse pela primeira vez.
Arthur : posso saber o que você Tá esperando alguma coisa? -Encarei-a ao fazer essa pergunta.-
Carla : Estou esperando a sua boca -Essa foi a resposta daquela mulher completamente dominadora.-
Cadê a minha razão ou até mesmo minha dignidade que foi para o brejo quando ela falou isso ? Não sei mesmo onde a perdi naquele momento. O impulso e o desejo que me contaminavam foram responsáveis pelas minhas mãos que a puxaram pela nuca e grudaram os meus lábios nos dela. Não dissemos mais nenhuma palavra, depois que conseguimos controlar as nossas respirações e desgrudar as nossas bocas.
Carla continuou sorrindo, mas desta vez ela ligou o carro e nós saímos do estacionamento. Sabe que eu nunca tinha ido a São Paulo? Achei a cidade linda. Carla parecia conhecer aquela cidade como a palma da sua mão. Por onde passávamos me dizia o nome do local, e contava um pouco das histórias que havia passado por ali. Nem parecia aquela chefona autoritária e inflexível que eu havia conhecido na revista ou será que era só fachada e ela ia voltar a ser o que era . Meu Deus! A mulher sabia sorrir, e o seu sorriso parecia que faria explodir o meu peito de tanta felicidade por estar naquela cidade com ela.
Arthur : Eu posso saber Onde será a reunião dona Carla ? -tentei deixar um pouco de lado o fato de estar impressionado com o comportamento "estranho" da chefona.-
Carla : Que reunião, Arthú ?
Arthur : Você disse que seria o meu último trabalho, lembra?
Carla : ahhhhh Não seja ansioso -Disse enquanto dobrava uma rua e entrava em um prédio, no Morumbi. Desisti de imaginar quais eram as intenções dela com essa viagem.
Subimos até o décimo primeiro andar. Ela abriu a porta. Pediu que eu entrasse, entrei.-
Carla : Quero que esse dia seja maravilhoso -Sussurrou enquanto me encurralava na parede sem que eu quisesse resistir a ela- Quero estar aqui com você, Arthú . Longe de tudo.. e longe de todos. -Beijou o meu pescoço.-
Não resisti, ou melhor, eu não quis resistir. Agarrei-a pela cintura, deslizando a minha pele na dela. Eu sentia tanta vontade dela, que minha visão ficava turva de desejo. Fomos andando pela casa..e bom como eu poderia resistir a Carla,eu não conseguia por mais que eu soubesse que era errado,eu não conseguia me desvencilhar dela naquele momento.
Os três capitulos seguintes será a Mega Hot dele, se preparem porque a coisa vai pegar fogo! Mais ainda hahahahha
Arthur não resiste a megera dele hahahahhaha
Gente,eu tive uma ideia se eu consegui bater 1K de visualizações na fic .
Eu faço uma interativa com os personagens com as perguntas de vocês hahahahah o que acham
Gostaram da ideia 💡
Xoxo 💋
VOCÊ ESTÁ LENDO
My Mean Boss- Carthur
Narrativa generaleSinopse: Carla Carolina Moreira Diaz, uma mulher linda,mimada,rica,egoísta e mais conhecida como "A poderosa", é muito fria e séria ,não brinca no trabalho, trata todos com indiferença por vir de uma família milionária e como diz ela "Manda quem pod...