I Resign

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Capitulo 16

Narrado por Arthur :

Acordei na manhã seguinte um caco. Juliette já havia se levantado e feito café. Deixou um bilhete pendurado na geladeira informando que havia ido trabalhar. No bilhete dizia:

" A vida na revista não é fácil, tem festa na sexta mas todos temos que estar inteiros no sábado para não dar motivos para a toda poderosa nos demitir. Fica bem Bundudo! Estou do seu lado, seja qual for a sua decisão. Beijos. Juliette  "

Arranquei o papel da porta da geladeira, amassei e joguei no lixo da cozinha. Tomei calmamente o meu café e depois fui pro chuveiro ver se um banho lavaria também a minha tristeza, frustração e decepção. Não adiantou muito, mas ao menos eu estava limpo. Bati na porta da toda poderosa com uma hora e quarenta e cinco minutos de atraso. Ela ergueu a face sobre mim quando entrei na sala. Senti raiva dela naquele instante.

Carla  estava linda, loira platinada , cheirosa e, com aquele ar de superioridade de sempre. Quase perguntei se a noite havia sido boa, e do jeito que ela é, seria capaz de me contar os detalhes. De forma suja então Preferi não arriscar, eu estava de saco cheio de tanta humilhação por parte dela.

Carla : Sabe que horas são?garoto!

Arthur : Sei sim dona Carla Hora de ir embora! -Respondi seco estendendo a minha mão que continha um envelope branco onde tinha a minha carta de demissão .-

Carla : O que é isso? -Olhou o envelope, no entanto, se recusou a pegá-lo nas mãos.-

Arthur : Minha carta de demissão! -Encarei-a. Carla  levantou-se lentamente da sua cadeira. Olhos fixos nos meus.-

Ela parecia não ter acreditado no que ouviu. Tentei analisar o seu olhar. Estariam perdidos? Ela ficou estranha de repente. Não saberia identificar o motivo.

A poderosa é uma mulher de muitas faces. O silêncio permaneceu por mais alguns minutos enquanto nos encarávamos sem sequer piscar os olhos. Mergulhei fundo no olhar que me desconcertava.

Carla : hey eu Não quero que se demita Arthur  -Disse com uma suavidade desconhecida. Estremeci ao ouvir a sua voz carregada com aquele grau de doçura. Carla  aproximou-se de mim- Olha, se é por causa de ontem à noite. Eu.. eu lamento muito, está bem?

Como assim lamenta muito? Será que eu ouvi direito? Fiquei calado tentando absorver aquelas palavras que ela tinha me dito.

Carla : Não me olhe desse jeito -Continuou com o tom de voz calmo.-

Arthur : Não foi por causa de ontem à noite -Fitei-a sério, com o coração em pedaços- Arrumei outro emprego -Menti.-

Carla : Onde? -Perguntou num impulso.-

Arthur : No jornal.. -pensei por um momento- Boa notícia.

Carla : Aquilo é um jornaleco Arthú ! -Desdenhou do meu novo trabalho fictício.-

Arthur : Ao menos eu não verei a minha chefe trepando com ninguém -Respondi com o tom de voz irritado.-

Carla : Arthur Louzada Pícoli .. -Pronunciou o meu nome como se me devorasse an alma-  fique sabendo que eu Não vou aceitar a sua demissão agora, está bem?

Arthur : Eu Não quero mais trabalhar contigo! -Alterei o meu tom de voz- Tem que aceitar a minha demissão!

Carla : Só me escuta, por favor..Arthur

Arthur : Por favor? Não temos mais nada para discutir dona Carla tudo já foi dito ! -Joguei o envelope sobre a mesa dela e já estava abrindo a porta quando senti as mãos dela tocarem o meu ombro. Virei-me de frente pra ela. Senti o seu olhar descer até os meus lábios. Me contive, eu precisava parar de ceder aos encantos daquela mulher que eu sei que eu seria bem capaz disso de ceder a um pedido dela por mais pérfido que seja  .

Eu faria tudo por aquela mulher do jeito que eu estava amarrado por ela.

Eu podia ver pela cara dela que ela não estava esperando por isso é por um breve momento eu pode ver o ser humano que existia por detrás daquele coração gelado e sem Alma que era Carla Carolina Moreira Diaz.

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My Mean Boss- Carthur Onde histórias criam vida. Descubra agora