Capítulo #4

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BIANCA

Já eram mais de onze da manhã quando eu acordei. Levantei suando pelo calor e pulei da cama não aguentando ficar ali. Ontem tinha sido uma noite horrível para mim e eu só consegui pegar no sono hoje de manhã.

Eu sentia meu corpo todo dolorido pelo acúmulo de tapas que eu levei a noite toda, minha buceta estava totalmente dolorida pelo sexo agressivo que o último cliente fez, ele era um homem negro alto e tinha um corpo musculoso, o pau daquele cara era enorme e eu senti medo.

Ele era extremamente agressivo e eu não gostei nenhuma um pouco da pegada dele, a Jô normalmente diz que devemos aceitar tudo pelo dinheiro, tudo para satisfaz o cliente, foda-se se iríamos ficar com a buceta roxa no dia seguinte, o importante era ele gostar e vier repetir a dose, e o pior daquele noite foi ver o rosto da mulher dele.

Sim, o cara parece que conhecia a Jô a um tempo, ele ligou para ela e pediu a melhor puta, e ela pensou para mim. Eu tava no meio de um programa, com um tiozão barrigudo e nojento, dei graças a deus quando ela entrou no quarto e me mandou ir a um endereço.

Era um casa luxuosa para o caralho, quem atendeu foi uma mulher, ela era nega e tinha os cabelos cacheados em loiro, o rosto dela estava triste e com vários lágrimas, a mulher estava infeliz para caralho, eu senti um aperto tão grande no coração sabendo que eu dia eu estava na mesma situação que ela.

O cara que me contratou era marido dela, e como um forma de castigo para ele, ele me fudeu na sua frente, eu tentava ao máximo não olhar para mulher, mas conseguia escutar os soluço dela, ele bateu em mim na hora que gozou e eu revidei jogando um vazo de vidro na cabeça dele, peguei rapidinho minha roupa e saí dali escutando os pedido de ajuda dela.

Tremendo e chorando muito eu liguei para polícia, umas cinco vezes e fiquei esperando escondida  ainda na rua deles, cinco viaduras aparecem e graças a Deus levou o homem preso, eu não sabia por quando tempo mais tinha fé que ela aproveitaria essa oportunidade para sair o mais rápido possível daquela casa.

Aquela situação de ontem me deixou tão mal que eu fiquei a noite todo remoendo várias cenas de agressões que eu senti, queria ter o poder de ajuda todas as mulheres possível mas sabia que eu não era nada, não era ninguém, as vezes também me sentia culpada quando fazia programas e olhava a aliança no dedo da pessoa. Aquele trabalho realmente não era para mim e eu não via a hora de conseguir mudar isso.

Eu não sabia que quando eu aceitei trabalhar com Jô estava assistindo um acordo de ser uma de suas agora até o tempo que ela quiser, eu fui descobri a um tempinho atrás que se décimos parar de trabalhar para ela, ela iria fazer alguma coisa, e eu não duvido, aquela mulher era louca e tirar uma vida era coisa simples para ela.

Eu precisava pagar ela para sair dali, eram vinte mil ou minha vida, e eu não queria desistir tão fácil assim.

Jô era mulher cruel, falsa que te convence de um jeito simples, mais a culpa também não era toda dela, já que ela não me obrigou a trabalhar para ela, ela só insistiu muito e eu cedi, fraca.

Assim que levantei da cama, tomei um banho lavando os cabelos, sequei ele e coloquei um vestido coladinho no corpo para ficar mais fácil para o tatuador. Eu tinha uma mania,  sempre que eu me sentia ansiosa fazia uma tatuagem para mudar um pouco, era uma forma de sentir uma dorzinha e me sentir diferente também.

Fui até o tatuador aqui da rocinha mesmo, ele era ótimo, ele começou a fazer meu desenho enquanto eu ditava como imaginava minha tatuagem. Era o rosto de uma serpente e envolta dela tinha várias Sakura, a tatuagem ficou na lateral da minha coxa, e eu tamanho relativamente grande. Ele pintou os olhos da serpente de azuis bem forte e as Sakura de rosa, a tatuagem ficou incrível e eu me senti menos ansiosa quando terminou.

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