NATY
— Brota tropa, pagode tá bom demais - escutei no radinho a voz do pipoca, encarei a Bianca que já me olhava séria.
— So tá faltando a mais braba, cadê tu chefia?
— Naty agora é mãe de família, só vai brota em problema da boca, de resto esquece.— Bando de cara chato - falei encarando a Bianca que me olhava com deboche.
— Você não quer ir não no pagode? - ela cruzou os braços me encarando e eu neguei rápido.
— Tô contigo amor - ela sorriu desconfiada - um pagodinho é bom? É, mas tá contigo é melhor - cheguei pertinho e abracei a cintura dela começando a beijar seu rosto.
— hum, e você pensa que me engana né - sorri beijando o pescoço dela - se eu quiser ir no pagode você me leva?
— Claro amor, se você quiser - ela sorriu jogando a cabeça para trás e me encarou, eu roubei um beijo na boca dela.
— Então vamos, tô querendo sair mesmo.
— bora!
Levantei no Piqué, já estava animada para ir no pagode, mas a morena disse que queria ficar a tarde toda comigo, eu nem toquei no assunto então saco? Tô agradando ela a semana toda, no último domingo ela me deu a melhor notícia da vida, tô mimando ela mesmo.
E Vou continua mimando.
Tá indo no trampo e eu tô indo buscar ela todo dia, sempre levo uma coisa ou outra que compro dos meninos que ficam vendendo no sinal, e ela fica toda feliz, me retribuindo da melhor forma, com varios beijo.
Tomei um banho depois da gata, já trajando uma bermuda preta e a camisa do flamengo, deitei na cama vendo ela ainda secando o cabelo, então ia demorar.
Peguei meu celular rolando as mensagens, nada demais aqui, graças a deus já tinha excluído toda merda que tinha nesse celular, desdos vídeos e foto das puta até às mensagens que elas me mandam. Mensagem agora é só do corre do tráfico e os vídeos e foto e só dá minha branquela.
— Tá tanto esse sorrisinho porque? - ela perguntou e eu olhei.
— Tô vendo uma nega gostosa aqui que eu pegava antes - ela concordou fazendo um bico.
— Me apresenta depois - o mal da Bianca é que ela não sabe brincar, e eu troxona fico puta com as coisa que ela fala, sou surtada pô ela sabe. Escutei a risada dela e olhei - você é uma boba.
— Tu me deixa bolada pô, da nem para brincar, tu sabe que eu tenho ciúmes de tu.
— Eu sei que era brincadeira, e eu brinquei também, você que não sabe diferenciar - neguei com a cabeça, bloqueio o celular e deixo ele no peito.
— Já vou atrás de comprar uns nike e os mantos do flamengo para cria - deu risada - já pensou amor, uma porrinha pequena andando igual eu? Independente do sexo pô, vai ter estilo desde bebê.
— Vai ficar lindo amor, acho fofo demais bebezinho andando todo trajandinho assim - concordei. Ela toda linda lá secando o cabelo com uma escova e o secador, papo reto, eu nunca tive cabelo grande por isso, para cuidar e mó trabalho e eu não tenho esse cuidado não, prefiro curtinho na régua, já vou lança outro corte na sexta-feira tô nem aí.
Bianca levantou de lá toda com o cabelo liso e maquiada, começou a correria de achar uma roupa para ela, tiro várias peças do guarda roupa e fico pelada vestindo algumas, foi mó tempão pô, eu nem me metia porque sabia que ela ia pensar que eu falei que estava bom só para gente ir logo.
Então deixei.
Até que ele colocou um vestido azul, tomara que caia, todo curtinho, já fiquei como, mas nem falei nada. Ela fico se alisando toda no espelho, empinando aquela bunda, vi que ela iria com aquele mesmo, só fiquei olhando serinho, depois coloco um solto dela lá preto, não muito grande, colocou acessórios e tudo.
Namoral? Minha mulher é gostosa para caralho, quando eu surto ela acha ruim pô, já falei sou ciumenta mesmo, qualquer coisa eu mato tudinho.
A Bianca parou na minha frente e eu olhei para ela dos pé a cabeça, ela virou ficando de costas e deu uma empinada na bunda rebolando ela, eu já logo meti um tapão e ela se afastou rindo.
— Goxto? - tentando imitar meu sotaque e eu achei é graça.
— Que isso aí pô " gosto" - ela riu chegando mais perto de mim - feião cara.
— Tu fala comigo, nesse teu Carioca aí, se liga pô - aí é que eu rachei mesmo, garota maluca, bonita para caralho - tu não goxtou não do meu sotaque, não?
— Para com essa porra Bianca - apontei o dedo para ela rindo, ela puxou meu rosto me beijando e mordendo minha bochecha, eu já abracei ela de lado puxando para cima de mim - Tu é palhaça.
— Se liga pô - dei um beijo na boca dela só para cala a boca mesmo, ela riu me abraçando forte, finalizei como mó chupada gostosa na boca dela e levantei, puxei ela comigo e ela arrumou o vestido que já estava na bunda.
— Tu viu, qualquer movimento que tu fizer essa porra vai subir, para não me estressar quero tu paradinha lá pô - falei enquanto saia do quarto e ela atrás de mim.
— Ah tá, você que pensa né Naty - parei colocando a mão na cintura e olhei a Bianca de cima a baixo - que foi?
— Fez um tempinho que nois não sai assim, e eu conheço os marmanjo que trabalha para mim - ela me encarou debochada - tu toda gostinha assim, eles vão olhar pô e eu vou me estressar tu tá entendendo? Tu me conhece.
— Aí minha surtadinha - ela chegou mas perto segurando meu pescoço e me puxando para ela, me deu um selinho e se afastou - o problema é seu, eu estou muito bem com a minha roupinha tá.
Ela começou a andar na minha frente e eu fui atrás, metendo no tapão naquele rabo gostoso. Não falei mais nada também. Tirei o carro da garagem, Bianca uma vez me disse que não queria andar de moto mais, só carro, falou que destruía o cabelo dela, agora tô nessa, com a madame eu só ando de carro, vou de moto quando tô sozinha.
Cheguei no pagode e os cara já puxaram mó festa, me tirando falando que finalmente a mulher tinha liberado, não vou mentir, um pagodinho um bailinho faz pouco falta, a feiticeira me pegou de jeito.
Mandei tudo toma no cu, perdi o respeito é? Deixei a Bianca em uma mesa ali perto do bar e fui buscar uma cerveja gelada, colorão que tá fazendo pô, só isso mesmo que salva.
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Nossa História [ Pique Bandida ]
RandomComo diz nossa música: Se via com coração fechado Com medo da tristeza do passado Andando no caminho da razão Você apareceu na minha vida Abriu a porta pra uma saída São coisas que não tem explicação De repente eu me entreguei Não lutei, não resisti...