NATY
Estiquei a perna embalada pelo plástico filme e fiz uma careta de dor quando a tatuagem nova raspou no sofá, era uma dorzinha chata depois que já estava pronta, eu muitas vezes eu não tomava tanto cuidado, estava pouco se fudendo tá ligado? Mais nunca deu em nada.
Bianca quis fazer algumas também, enquanto as minhas eram mas pesadas e escura as dela eram delicadas, tatuagens mas pequenas, eram tão pequena que em um dia só, ela fez três, uma embaixo do peito outra acima dele uma frase, e outra no pulso.
A gente é diferente para caralho e eu tô ligada nisso, e mesmo eu conhecendo pouco esse mulher parece que eu sei muito sobre ela. A Bianca tá estranha, tem se escondido de mim, escondido o corpo dela, está usando roupas mas fechada, calça de moletom e camisa de manga, tem me afastado quando eu tento alguma coisa com ela.
A primeira coisa que eu pensei foi que ela tinha pedido o interesse, então só respeitei até ela me falar alguma coisa, ia até onde ela queria, uns beijos e uma pegada mas forte deixando ela me sintir.
- Toma - me estendeu um prato com uma torta salgada que ela tinha feito. Bianca deu a volta no sofá e sentou do meu lado jogando as pernas encima da minha e ficando mas perto - me fala se ficou bom.
- Tá bom pô, tu amassou - ela riu mordendo a torta. Fico em silêncio olhando para tv enquanto comia, eu terminei o meu e deixei o prato na perna. Puxei ela para mais perto de mim e comecei a mexer no cabelo dela, depois desci para nuca fazendo um carinho.
Ela não disse nada, não me afastou e eu continuei. Até ela terminar e sair de perto. Apertei o pau angustiada, duas semanas sem encostar nela, essa sensação me lembro do tempo que eu fiquei sem usar droga, sei lá parecia que tava me faltando algo.
A Bianca mexe comigo, isso eu sei, tô viciada nela de um jeito que nunca fiquei por ninguém. Mas eu ainda tô aqui porque ela é mais que isso saco? Quero ela para mim, só minha.
- Bianca! - gritei o nome dela porque ela estava demorando demais na cozinha. Ela me olhou e eu chamei ela com a mão - fica aqui comigo pô, bora assistir o filme aí de boa.
- Desculpa Naty - ela deixou os ombros caírem - eu sei que eu tô estranha, mais não é com você, eu só tô perdida - concordei - e eu não quero falar sobre porque me faz lembrar e eu não quero lembrar - respirou fundo.
Que merda que aconteceu pô? Eu queria arrancar essa merda dela, mais não era assim.
- Só fica aqui comigo, nem adianta me perdi para ir embora se tu tiver de saco cheio, eu não vou - ela riu e pela primeira vez nessa semana se jogou encima de mim deitando no meio das minhas pernas.
- Eu não quero que você vá embora, tô adorando você aqui comigo - avancei um pouco com a cabeça e beijei a boca dela. Tudo que eu tenho provado da Bianca nesses dias, oque não é tão ruim assim já que essa boquinha era uma delícia.
Meu beijo com a Bianca não poderia ser calmo, todos os beijos que eu tava nela era forte, eu chupava a boca dela, deslizava a minha língua pela dela e depois chupava tudo de novo. Porra era meu outro vício.
- Boca gostosa - Falei entrei nossa beijo e ela me deu um selinho. Puxei a Bianca para sentar direito no meu colo e beijei ela de novo, abracei a cintura dela e ela meu pescoço me beijando com intensidade do nosso jeito.
Soltei a boca dela de novo e comecei a dar selinho pela rosto dela até o pescoço, cheirei ele e lambi chupando em seguida escutando seu gemido baixinho. Ela arranhou minha nuca e eu mordi o pescoço dela sem muito força.
- Assim você acaba comigo - ela sussurrou no meu ouvido e eu senti ela chupando minha orelha - brigada por ter ficado comigo - ela segurou meu rosto e me fez olhar para ela.
- Não vou sair daqui tão cedo - ela sorriu e eu beijei a boca dela de novo - Tô doida de saudade de tu - um selinho.
- Ainda não tô no clima - concordei.
- Tu me diz se não quiser mais nada comigo Jae? Não sou nenhum criança não, tu... - ela me beijou para calar minha boca mesmo e eu calei bonito.
- Nunca que eu vou sei doida a essa ponto - dei de ombro - você é a única que consegue me fazer gozar do jeito que eu gosto, a única que deixa a minha buceta pingando só com um beijo.
- Porra branquinha, tu falando putaria pra mim é a coisa mas gostosa que eu já vi - falei sério e ela deu risada ficando sem graça, beijei ela de novo. Bianca se arrumou no meu colo depois de um tempinho nosso só daquele jeito, vários beijos, chupão, ela falando tudo que eu fazia ela sentir.
Duas semanas ficando de pau roxo, duas semanas sem ver ela pelada. Mas também duas semanas beijando ela, dormindo agarradinha com ela, comendo com ela. Gostei para caralho disso.
•
A Bianca saiu do banheiro eu já estava na cama mexendo no celular. Ela se jogou do meu lado na cama, senti a mão dela embaixo da minha camisa chegando no meu peito e olhei para ela.
- Você fica assim comigo também, senti vontade - passei meu braço por baixo da cabeça dela e ela chegou mais peito deitando no meu ombro, senti o olhar dela no meu celular e continuei mexendo.
Depois de uns dez minutos paguei meu celular jogando ele do meu lado e escutei a respiração baixinha da Bianca, desci a mão dela até minha cintura e virei de frente pra ela fechando os olhos, ela se agarrou mas em mim e continuou dormindo, eu demorei um pouquinho só pensando nela.
Tô torcendo muito para que a merda que eu tinha na cabeça não seja o motivo dela estar assim comigo, com esse medo, não sei explicar. Por mais que eu queria perguntar para ela oque aconteceu eu não vou fazer isso, vou deixar ela me contar e por enquanto vou ficar assim, cuidando dela de perto.
E eu tô errada, a Bianca não merecia aquela merda que eu estava pensando, isso não aconteceu com ela.
Mais amanhã eu vou na Jô e dizer que a Bianca não entra mais lá, que ela tá comigo mesmo ainda não estando. Eu tô ligada que ela merece coisa melhor, mais já era, eu tô gostando dela e só ela pode me tirar de perto.
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Nossa História [ Pique Bandida ]
RandomComo diz nossa música: Se via com coração fechado Com medo da tristeza do passado Andando no caminho da razão Você apareceu na minha vida Abriu a porta pra uma saída São coisas que não tem explicação De repente eu me entreguei Não lutei, não resisti...