Capítulo #67

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BIANCA

Encarei a Naty de longe, cheia de sorrisos com os amigos dela, um copo de cerveja e o cigarro de maconha que sinceramente, fica mas tempo com ela do que eu. Minha mulher é completamente cheirosa, inteiramente gostosa, mas essa maconha as vezes estraga.

Mesmo assim eu amo ela.

- Não acredito que nossos filhos vão ter basicamente cinco, seis meses de diferença - concordou deixando o copo de água na mesa - vou adorar isso, tô tão ansiosa amiga.

- Não vou mentir, eu também. Tô pensando em cada coisa meu Instagram vivi com coisas para bebê e nomes de criança, mudou tudo - ela riu concordando comigo. Esses dias mesmo que eu fui procurar alguma fofoca e não encontrei nada, só POST de mães e bebezinho lindos.

E olha que fez poucos dias que a gente descobriu. Nossa casa tá cada dia mas organizada, essa semana é para chegar alguns móveis do quarto e da cozinha, tá tudo ficando em ordem graças a Deus, falei com a Naty e disse que o quarto do bebê é só para arrumar quando descobrimos o sexo, ela já quer comprar tudo em branco mesmo.

Muito ansiosa.

Falando nela, senti logo seu cheiro atrás de mim, Rebeca fez uma careta tomando a limonada dela.

- Tá querendo alguma coisa Branquela? - ela perguntou no meu ouvido e eu virei de lado encarando ela.

- Tem como você parar de chamar tanta atenção de mulheres? - ela sorriu - porque aquele grupo ali perto do bar tá me deixando tão incomodada - antes deu terminar a frase a Naty já estava com a boca encima da minha me dando selinhos - é sério.

- Nunca depois que eu te amei, te juro, nunca
Pensei em outro alguém, pois sei que nunca
Existirá melhor que o amor da gente! - Ela começou a cantar o pagode que estava tocando e eu só encarando aquela cara de pau.

- Sínica - ela me deu mas um selinho e me puxou para levantar, me abraçando e começando a balançar meu corpo com o dela.

- Que isso amor, tô só te falando a verdade. Tu só tem que confiar em mim pô, deixa elas olharem, ficarem com saudade - dei um tapa na cabeça dela e ela me apertou mas - tô contigo.

- Engraçado, quando é você com ciúmes, não adianta eu falar exatamente oque você me fala - olhei para ela que sorriu.

- Eu nunca disse que era calma pô - neguei - tu é minha e eu não quero ninguém te comendo com os olhos não.

- Você não confia em mim então, porque eu confio o suficiente para não ficar arrumado briga - ela nego, antes de falar bebeu a cerveja.

- Eu confio para caralho em tu amor, tu sabe não vem me perguntar isso não. O bagulho é que eu sou assim contigo, sou assim com tudo, você sabe oque é pô, eu só não vou falar a palavra - deu de ombro.

- Eu não sei porque eu tô com você - ela me abraçou mas forte me beijando de novo, chupou minha boca e me afastou, na verdade eu sei porque eu estou com ela, porque ela é a filha da puta que me fez me apaixonar por ela inteira, mesmo sendo o pior dos erros.

- Porque eu faço gostoso - ela brincou e eu fiz uma careta, é convencida mesmo - tu sabe porque pô, eu sou tudo oque você sempre quis.

- Chega de ser bonita - coloquei a mão na cara dela empurrando para trás e ela riu - cachorra.

- Tu que é pô - segurou minha mão - tu completa minha vida branquela - ela encostou a testa com a minha, minha namorada está bêbada claramente, Naty é sim muito carinhosa, mas quando está bêbada, fica o triplo - me deu um filho.

- Tá perdendo a postura - ela deu de ombro de novo.

- Perto de você eu nunca tive postura, tu fudeu comigo - sorri - e qualquer vagabundo que vim tirar com a minha cara só porque eu tô curtindo com a minha mulher, eu mando para merda.

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