#Capítulo 71

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NATY

Minha segunda já começou comigo tendo dor de cabeça. Peguei cinco dos novato fazendo merda na boca, dei aquela coça boa e deixei cada um com dificuldade de respirar, mas tenho certeza que não vão fazer novamente.

Sasa tá mas perdida que virgem em labirinto de buceta, me perguntando tudo toda hora, já mandei tomar no cu também. Não esqueci dela dando encima da bia não, ela falou que tinha se confundindo e perdiu desculpa, eu relevei, deixei para lá e falei que se acontecer de novo, não vai ter papo não, e só um tiro e ela morre.

Sai da boca pegando meu celular quando a Bianca me ligava.

Aí morena, que foi?

— Vem me buscar mas cedo hoje tá, vou ir na consulta.

— Pode deixar amor, quer que eu leve oque para comer.

— Trás um suco de uva bem geladinho, não quero comer besteira hoje.

— Tá bom, as quatro eu tô aí - ela concordou me mandando um beijo e eu desliguei.

— Papo reto, tu não tem noção de como mulher fica chata quando ta gravida, a Rebeca só por Deus cara, toda hora me perturbando, pedindo coisa estranha pra comer - pipoca comentou quando eu cheguei perto - mas quem diz que eu nego de fazer.

— Rebeca tá quanto tempo já?

— Tá no terceiro meses, tô doida para descobrir o sexo do cria. Magina nois aí Naty, dois moleque? - concordou, queria ser mãe de menino pô, não vou nega, mas também se vier uma menina aí eu vou tá feliz pra caralho, uma princesa toda de lacinho, tô ligada que a Bianca ia encher ela disso.

— Ia ser foda. Tenho o Jean agora também - ele me olhou sorrindo. Pipoca cresceu comigo pô, fizemos muita merda juntos tá ligado, eu assumi isso aqui e ele tava comigo, e hoje nos tá construindo família.

Passei o dia todo ali. Pipoca fez um corre comigo das cobranças desse mês, depois nois fez o corre do sinal de internet, almocei qualquer coisinha, só para enganar o estomago mesmo. depois das quase quatro horas peguei o carro e fui ate o trabalho da Bianca pegar ela.

AMOR TO AQUI NA FRENTE JA -  mandei mensagem assim que encostei o carro na vaga, ela demorou uns cinco minutos para responder, enquanto eu esperava sai do carro fincando encostada nele, peguei um cigarro e  acendi, esperando por ela.  

JA TO DESCENDO - me respondeu. demorou mais um tempo para chegar ate onde eu estou. 

Logo vi ela saindo do prédio, não sozinha, tinha um  cara com ela, todo com cara de playba, ela dando risadinha e tudo. O foda foi a despedida, o cara segurou a cintura dela e deram dois beijos um na bochecha do outro, mo palhaçada.

— Que foi? - ela me perguntou quando abraçou minha cintura e me deu um beijo na bochecha eu só fiquei encarando o cara que ainda estava lá parado na porta - para de olhar ele assim Naty.

— Assim como pô, só tô olhando? - cruzei os braços olhando para ela.

— Como se quisesse matar ele - ela sorriu, beijei a boca dela com maldade mesmo, pro filho da puta ver que a Bianca já tem dona, ela é minha.

— Talvez eu queira- falei com a boca dela colada na minha, Bianca se afastou um pouco e eu puxei ela de volta.

— Eu odeio esse seu lado - segurei o pescoço dela dando um leve aperto e suguei a boca dela com força - para, quero ir embora.

— Tu sabe que eu vejo a maldade, esse filho da puta tá doido para comer você - ela me olhou e eu segurei o rosto dela entre minhas mãos - deixa claro pro filho da puta que o filho que você tá esperando é meu, e você é minha também.

— Vamo para casa Naty, não quero brigar - concordei - vou fingir que não escutei essas merdas saindo da sua boca viu, mais eu espero que não tenha uma outra vez.

Ela se virou entrando no carro e batendo a porta com força, encarei o cara que estava lá parado ainda. Ele sorriu para mim e eu quis ir até ele e mostrar que esse otário tá mexendo com a pessoa errada, mais deixei quieto, por ela.

Entrei no carro e acelerei saindo do estacionamento.

— Tuas coisas estão aí atrás - ela concordou, pegou a sacola e o suco que ela queria. Estacionei na frente do hospital uns dez minutos depois, ela disse que ainda tinha quinze minutos até a consulta.

— Oque aconteceu que você tá assim - me virei para ela.

— Nada pô, só fiquei com ciúmes - ela sorriu.

— Insegurança não faz seu estilo - dei de ombro - isso é possessividade Naty, e eu não gosto.

— Eu é que não gosto de ver um Maurícinho daqueles te rodeando.

— É só um colega de trabalho, não fica paranóica - concordei. Ela se aproximou de mim abraçando meu pescoço, começou a beijar meu rosto até minha boca,e eu logo retribui beijando ela com vontade, curtindo aquela boca gostosa.

A gente aproveitou o tempo assim, no maior amasso ali no carro, tudo bom demais que por pouco eu não fiquei de pau duro. A Bianca só tirando sarro de mim.

Desculpa a demora
Voltou em breve,
mais sem data.

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