BIANCA
Acordei sentindo o aperto da Naty em mim, tentei empurrar ela mas ela não desgrudou. Vi que ele estava acordada, quando colocou as pernas encima de mim e me puxou para mas perto dela.
— Eu tô morrendo de calor - reclamei e ela gritou, um " do nem aí " senti os beijos dela pelo meu corpo e chegando até meu pescoço - Naty!
— Tô com saudade de tu branquela, cadê meu beijo pô - me virei para ela dando risada, a voz dela estava muito esquisita.
— Oque você bebeu ontem? - ela deu de ombro - não lembra?
— Sei lá Bianca, misturei coisa para caralho, a maldita da Sasa é doida, aquela porra bebê para caralho, e fica empurrando para nois também.
— Essa é a sua amiga que voltou agora? - ela concordou - ela tem uma Tatuagem escrito " vai toma no cu " na bochecha? - ela concordou. Então era a mesma menina de ontem.
— Como tu sabe ? - me virei para ela, ela me olhou só esperando.
— Ela deu em cima de mim ontem, mas acho que é porque ela não sabia que eu era sua namorada.
— Não sabia o caralho, eu mostrei foto tua para ela - dei de ombro - aquela ali é safada para caralho, tu me avisa se ela volta a fazer uma parada dessa, já mando pro lugar dela já.
— Não precisa ficar assim também, eu não tive culpa - ela se afastou de mim logo quando eu falei que ela tinha dando encima, a Naty nem disse mas nada, só levantou da cama e foi pro banheiro.
Esse mulher quando tá com o mal do ciúmes, e foda de resolver, eu já mando ela ir a merda também, chatinha demais.
•
— Bianca! Oh Bianca! - escutei a Naty chamando lá na cozinha e nem liguei, não falou comigo a manhã inteira depois daquilo, eu quero que ela vá a merda.
Estava na piscina tomando tomando um sol, e tomando limonada, bem tranquila.
— Bianca! Tu não responde porque? - chegou ficando do meu lado, me encarando seria ainda, a voz dela já tinha voltado ao normal, só estava um pouco roca.
— Assim com você ficou a amanhã inteira não falando comigo, eu vou ficar a tarde, então me deixa - ela cruzou os braços. Virei meu corpo ficando de costas quando percebi que ela não sairiam dali.
— Filha da puta - reclamou baixo e eu sorri, evitando olhar para ela. Naty voltou para dentro de casa bufando, e logo escutei umas duas voz alta lá com ela, oque indica que tem amigos dela aqui.
Fiquei bem de boa na minha, então relaxava depois, amanhã e dia de trabalho, tenho que aproveitar mesmo.
— Ah chefia só perde quando tá brava contigo em? - escutei a voz de ontem, maliciosa até demais - me diz que tu tem irmã gêmea pô, nos deixa ela aqui com a Naty e tu some comigo.
— Você é sempre assim - me sentei e tirei os óculos encarando ela - da em cima das mulheres dos seus amigos? - ela da de ombro.
— Só quando eu vejo ela dando moral pra mim - cruzei os braços sorrindo.
— E em qual momento eu te dei moral? - ela sorriu morrendo os lábios e quando ia responder a Naty e o pipoca apareceram.
— Que foi? - perguntou a Naty, já vindo na minha direção puxando uma cadeira de praia e se sentando perto de mim.
— Nada pô, tô só conversando com ela - neguei deitando novamente alisando a minha barriga, adoro fazer isso, mesmo sem ela ter o formato ainda - qual foi, vamo subir mas não?
— Nois já vai pô - o pipoca falou, tirando o celular do bolso dando para mim, a camisa também e o boné, pulou na água todo animado me fazendo rir, logo a outra foi lá também.
— Passa protetor - falei com a Naty quando ela tiro a camisa, apontei para mesinha próxima da gente - tá ali.
— Passa tu em mim - neguei, ela saiu da cadeia e fico quase em cima de mim tampando meu sol, tiro meu óculos e eu já estava ficando irritada.
— Me deixa quieta, Naty - ela nego levando a boca até meu pescoço beijando com carinho.
— Desculpa amor, tu não tem nada a haver com a filha da puta dando em cima de tu - olhei para ela - falei com ela hoje lá, ela disse que estava muito bêbada e pediu desculpas.
— E tu?
— Eu sou burra por acaso pô? Não acredito nisso não, mas vou deixar ela acha que me engana, quando menos esperar eu mostro oque acontece quando mexe com a minha mulher - segurei a risada negando com a cabeça e ela beijo minha bochecha indo até a boca.
Deixei ela me beijar enquanto apertava o cabelo dela da nuca, Naty deslizou a mão da minha cintura até a coxa e indo para bunda onde apertou forte e me deu um tapa. Ela chupou meu lábio finalizado o beijo e saiu de cima de mim, dizendo que iria pegar cerveja.
Sentei no chão, arrumando meu cabelo, percebi que a amiga dela a tal Sasa não tirava o olho de mim, e nem liguei, evitei olhar para ela.
Pedi uma marmita para comer, porque estava morrendo de preguiça de fazer comida.
— Aí Pipoca já falei que perto da Bianca não é para fumar caralho - ela disse assim que o pipoca acendeu o dele, ela saiu resmungando da piscina e eu ria.
— Toma no cu em Bianca, frescura! - mostrei a língua para ele - Rebeca não tem dessa não, fico até viciada no cheiro.
— interessa tua maluca não - Naty disse e o pipoca foi para frente de casa, me sentei com ela na cadeira de praia.
— Tu tá grávida pô? - a outra lá perguntou e eu concordei, ela pereceu surpresa mas depois não disse nada, fico sentada na borda da piscina vendo algo no celular dela.
Naty me olhou e eu sorri beijando a boca dela, dois selinho e depois deitei minha cabeça no seu ombro, ela fico fazendo um carinho na minha perna, eu estava tão cansada de simplesmente não fazer nada, quando fico a noite ela saiu de volta falando que já voltava, eu tomei um banho e cai na cama, morrendo de sono.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Nossa História [ Pique Bandida ]
RandomComo diz nossa música: Se via com coração fechado Com medo da tristeza do passado Andando no caminho da razão Você apareceu na minha vida Abriu a porta pra uma saída São coisas que não tem explicação De repente eu me entreguei Não lutei, não resisti...