Capítulo 59

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BIANCA

Estamos a quase um mês aqui e falta apenas uma semana para gente voltar para o rio. Dona Maria levou o Jean embora ontem, ele fico meio triste mas a gente achou melhor que ele fosse o quanto antes para se acostumar em falar com nois duas apenas pelo celular, a Naty fez questão de comprar um para ele que ficou todo feliz.

Dona Maria é uma mulher muito boa, ela se acostumou também com a minha relação com a Naty, óbvio que ela ainda não aceita duas mulheres em um relacionamento, mais ela respeita nois duas e isso para mim já está ótimo. Comigo confesso que ela conversa mais, me trata super bem.

Já a Naty ela tem um rançinho, diz que ela não presta e sente isso só de olhar para casa dela, as duas vivem se picando. Dona Maria já perdeu o pai para o crime, o primeiro marido e um filho que eles tiveram, então eu entendo o trauma dela, apesar de achar que ela só não gostou da Naty mesmo.

— Tô sentindo falta do moleque, mas ter você assim para mim é bom demais - senti ela me penetrando e a água da piscina batendo no meu corpo. A Naty chupou meu pescoço e apertou meus seios que ainda estão super sensíveis.

Ela segurou minha cintura e meteu o pau cada vez mas rápido dentro de mim. Gemi sentindo meu corpo inteiro relaxando e logo em seguida ela gozando e me puxando para um beijo.

Me virei para ela e seu olhos desceram até meus seios, ela passou a mão neles e apertou um pouco me causando um incomodo.

— Dei peito tá gostoso para caralho, grandão - dei risada e ela me beijou. Eu sentia como se ele estivesse inchando, e isso está me encomendando demais, acho que estou engordando um pouquinho.

— Hoje você vai fazer comida para mim - falei puxando a boca dela com os dentes.

— Oque amor, tu sabe que eu não sei cozinhar - dei risada, beijei a bochecha dela e deitei minha cabeça no ombro dela enquanto senti ela acariciando minha bunda.

— Faz aquela lasanha de microondas que a gente compra, esquenta o arroz e me trás tudo na mão, tá ótimo - ela sorriu, começou a me levar até a escada da piscina, eu pendurada nela e ela me tirando da água.

— Vou fazer só porque tu me deu gostoso - dei risada e olhei para ela.

— Sério?

— Não pô, vou fazer porque eu... - ela ficou me olhando e eu senti meu coração palpitando rápido, a Naty nunca disse que me amava, eu sei que são só algumas palavrinhas mais, eu queria escutar dela - porque tu é minha mulher.

Sorri, não querendo forçar ela a dizer algo. Ela foi até o banheiro com migo, tomamos um banho rapidinho só para tirar a água de piscina do corpo, coloquei um vestidinho coladinho e uma calcinha, enquanto ela fico de top e bermuda.

— Deixa eu falar pra tu - diz gritando enquanto ia para cozinha e eu me deitava no sofá. Resmunguei um "pode falar" e ela continuou - fui buscar um cerveja ontem tu lembra? - concordei em voz alta - vi aquela mina lá a do restaurante, nem puxei papo Bianca ela que veio cheio de desejo pra cima de mim.

Meu corpo se sentou como aqueles memes de pessoas que estão se fugindo de mortas nos caixão e se sentão derrepente assustando as outras.

— E você fez oque? - meu tom era ignorante e ela percebeu aparecendo no meu ponto de vista - em, falou oque para ela?

— Que eu não queria papo pô, tu achou oque que eu ia render pra essa maluca? Eu não Bianca - continuei olhando para ela - veio de papinho comigo, perguntando se eu realmente estava com você, se era alguma coisa, ainda me pediu carona, falou que eu estava ainda mas gostosa que se eu quisesse a gente saia, essas paradas - cruzo os braços enquanto me falava tudo.

— Tu falou Oque? Você deu carona?

— Tu ia dar? - ela jogou a pergunta me irritando, odiava quando ela fazia isso.

— Responda Naty, eu perguntei primeiro e isso não tem nada haver comigo. Você deu a carona? Falou que oque a gente tem é bem sério? Disse que você não está afim de nenhuma saída com ela? Porque é só você deixa bem claro nosso relacionamento. Ela não convive com nois duas então eu entendo ela perguntar isso, e era só você falar - ela me olhou e deu um sorrisinho.

— Tu sente mó ciúmes de mim né não? Porra - respirei fundo e encarei ela seria, porque naquele momento eu não estava nem uma graça nas brincadeiras dela - claro que eu falei né Bianca, meti um tô com a mãe do meu filho ainda - continuei olhando para ela - não dei carona nenhuma não, relaxa.

Voltou para cozinha.

— Porque me contou isso em? - gosto quando ela fala para mim sobre isso, eu acho que uma forma de confiança assuntos como esse, eu sinto mais  confiança nela.

— Porque tu é minha mulher pô, acho bom tu falar sobre isso comigo também, eu não sou cega não, tenho noção da gostosa que tenho em casa - dei risada negando com a cabeça - só não sei se vou ter a mesma paciência que tu, tu tá ligada que eu fico logo puta! - disse da cozinha.

— Eu recebo olhadas Naty, mas ninguém na favela tem coragem de vim falar comigo, só fora mesmo - ela veio em minha direção com meu prato e o dela já prontinho, depois volto com duas coca, começamos a comer.

— Tem filho da puta que te olha ainda? - concordei - tu tem um corpo desgraçado também pô, porra eu não gosto de imaginar vagabunda te olhando não - passou a mão no cobelo.

— Pelo menos eu não fico recebendo nudes, mensagem todo dia pergunta se eu já larguei a outra - ela deu uma garfada e me olhou.

— Tu tem acesso ao meu celular se quiser mandar tudo toda no cu - fiz careta.

— Não vou perder meu tempo.

— Vou ver esse bagulho de ficarem te olhando, tudo de bonito de gostosa de tu e só meu, só eu posso ficar olhando - fiz uma caretinha.

— Faça que como eu Natyele, não perca seu tempo - dei um sorriso para ela que devolveu com cara fechada, dei um selinho nela e bebi uma coca depois.

— Nois é diferente amor, meu negócio é agir quando eu tô puta, com ciúmes de tu essas coisas saco? O teu e só falar, falar comigo e já era, para você tá bom.

— Isso é maturidade amor, é difícil as vezes mais eu acho a melhor saída - dei de ombro.

— Minha maturidade em relação ao meu ciúmes contigo é resolvido assim, chingando e batendo em quem ficar de olho em tu, que fica te comendo com o olho, o caralho que eu consigo ficar na minha.

— Sua personalidade é muito explosiva, você  precisa ser mas calma - ela nego.

— Única coisa que me acalma é tua buceta e a maconha - dei risada negando com a cabeça - intimamente só a buceta tá adiantando.

— Quero ver quando tiver um filho, ali é sempre estresse amor.

— Não, ali vai ser diferente, vou agir sempre na calma não vou reclamar nem um dia tu vai ver - concordei, esperando mesmo isso dela, porque eu tenho certeza que se eu engravidar e quando o bebê nascer, minha paciência e maturidade vai pro espaço, tenho medo disso, e espero estar erranda.

________
BOM!
Como, eu vou revelar a vocês uma coisa muito boa. Sobre nosso casal aí.  Que!
Quem não ama é doido.

Nossa branquela está grávida, sim, Naty conseguiu oque tanto desejava, e eu vou ficar muito feliz em narrar novamente essa fase para eles, do começo de um família..

Bom Bianca como não tem a experiência de maternidade, em nenhum caso, vai ser meio difícil para ela perceber o início da gravidez, que está bem escondida, ela vai ter sintomas leves eu particularmente acho que uma mãe de primeira viagem de vinte e um anos não saberia indentificar, sim vai chegar um momento que ela vai desconfiar mas iram passar alguns capítulos.

A história delas nessa versão está longe de acabar e eu prometo escrever ela com calma sem ter pressa para postar capitulos e ele saírem uma merda.

Enfim, era isso! Bjosss.

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