040.

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MIRELA

Me permiti acordar um pouco mais tarde por que na noite anterior tinha dormido muito tarde, também estava um pouco enjoada e com dor de cabeça e quando acordei não estava nenhum pouco melhor.

Rolei pela cama a procurar de Coringa mas não o encontrei, demorei a perceber que estava sozinha, me espreguicei por um longo tempo e ainda estava morta de sono, quando abri meu olhos eles foram atingidos pela claridade da luz de fora adentrando o quarto.

Virei para o lado e me deparei com Coringa sentado na poltrona próxima da cama fumando seu baseado de lei.

― Ta fazendo oque aí? ― indaguei, sentando na cama enquanto me cobria com o lençol.

Estava completamente nua e a cama estava desforrada, resultado de uma noite quente entre eu e Coringa.

― Tava te observando dormir ― falou com a expressão séria e logo depois soltou a fumaça.

― Acordou que horas? ― levantei da cama deixando o lençol para trás.

― Faz um tempo ― ele levantou junto e me seguiu.

― Trocou o curativo? ― perguntei enquanto entrava no banheiro.

― Não, tava esperando você pra trocar ― falou naturalmente e entrou junto comigo.

― Sua vida não anda sem mim não é? ― eu ri, lavando meu rosto na pia do banheiro.

― Não ― ele sorriu em resposta e subiu a tampa do vaso para fazer xixi.

Coringa ficou me esperando escovar os dentes ali dentro do banheiro, parecia querer alguma coisa.

― Tá me beirando por que? ― perguntei curiosa, prendendo meu cabelo para tomar um banho.

― Quero tomar banho contigo, minha gata ― ele desceu a cueca com o baseado na boca.

― Quem te chamou? ― brinquei, entrando no Box.

― A gente aproveita e faz um amorzinho gostoso ― ele deu uma última tragada no baseado e largou na pia do banheiro, depois entrou no Box.

― Você só pensa em transar? ― liguei o chuveiro, fazendo uma careta ao me deparar com aquele homão pelado na minha frente.

Eu definitivamente não estava preparada para me casar com uma máquina do sexo.

― Com uma mulher dessa, tem como pensar em outra coisa? ― ele me encurralou no azulejo, com aquele maldito sorriso cafajeste.

― Eu não aguento seu pique, Gabriel
― murmurei, me lembrando de como fiquei cansada ontem a noite.

Uma hora ele iria me deixar assada e nem é exagero.

― Porra, tu me deixa tão excitado quando me chama de Gabriel ― ele confessou, levantando minha perna lentamente.

― Aé? Eu adoro te chamar assim ― sussurrei, agarrando seu pescoço enquanto sentia a água escorrendo pelo nossos corpos.

― Fala de novo ― ele mandou, aproximando nossos corpos e delicamente me penetrando.

― Gabriel ― gemi, sentindo seu membro me tomando por completa.

Ele fez questão de manter o contato visual, estava apoiando minha perna no ar enquanto a segurava e a outra mão apoiada na minha cintura.

Fechei meus olhos quando senti a água no meu rosto e ele aproximou sua boca do meu pescoço, depositando beijos e chupões naquela área.

Entre becos e vielas Onde histórias criam vida. Descubra agora