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Ela fez o que ele mandou e seguiu suas instruções. Se familiarizou com a situação o tocando com as mãos e em seguida com sua boca.

Com o olhar grudado no dela, ele acabou não conseguindo segurar e acabou gozando em seus seios ainda cobertos pelo sutiã, enquanto sua mão o apoiava na parede a sua frente.

Quando conseguiu acalmar sua respiração, ele a olhou ainda na mesma posição e a puxou para ele e voltou a lhe beijar.

Sentia com ela, coisas que não sabia se sentiria com mais alguém, e queria aproveitar o máximo possível de tudo que ela lhe proporcionava.

Ela que também se sentia como jamais sentiu, agora gemia com ele reivindicando todo o seu corpo. A maravilhosa sensação de tê-lo entre suas pernas superava sua timidez. Se entregavam um ao outro com a sutileza de um vulcão em erupção.

..

- Qual o problema? – Ele acordou e a encontrou na varanda do quarto. – Quer dividir? – Abraçou seu corpo.

- Não é nada demais. – Recebeu de bom grado as caricias que ele lhe fazia.

- Se está tirando seu sono, então é. – Acariciou seu rosto. – Mas se não quer falar, não vou insistir. – Beijou sua boca. – Mas saiba que estou aqui! – Sussurrou no seu ouvido.

Se olharam sem nada a dizer e então ela o beijou. Mais uma vez pertenceu a ele.

- Tenho um jantar para ir amanhã. – Ele comentou enquanto via ela se arrumar para ir embora.

- Sinto muito! – Ela respondeu de bom humor e ele sorriu de volta. Ela sabia que ele odiava esses jantares.

Otávio nunca foi muito sorridente, mas com ela, ele sempre tinha um sorriso reservado.

- Queria que fosse comigo. – Ele a observava e foi até ela. – Queria a sua companhia. – Beijou seu pescoço.

- Otávio... – Lhe olhou um tanto desesperada.

- É só um jantar. – Beijou sua boca.

- Um jantar de negócios. – Arqueou a sobrancelha.

- Sim!

- E o que vamos dizer quando perguntarem sobre nós? – Ela questionou e ele já tinha pensado nisso, mas não devia satisfação para ninguém.

- Não me importo com o que vão pensar. E somos solteiros!

...

- O que está acontecendo com ela? – Ele havia lhe deixado em casa, e foi direto para o apartamento de Camila.

- Olá, boa noite, Camila! Como passou o dia? – Camila debochava dele, que entrou em seu apartamento sem nem esperar ser convidado. – Eu estou bem! Obrigada por perguntar. – Ela o seguia.

- O que está acontecendo? – Não se importou com ela, e logo viu Jerônimo, que ainda estava com ela.

- Boa noite! – Jerônimo se divertia com seu amigo. Para quem enchia a boca para dizer que só se importava com ele mesmo, e não gostava tanto de intimidade, estava preocupado demais.

... todos ficaram em silêncio.

- Aconteceu alguma coisa? – Jerônimo franziu a testa, enquanto os dois que se olhavam.

- Não vai contar para ela que te falei. – Camila viu que ele não ia desistir. – Henrique está dificultando as coisas para ela.

- Como?

- Com dinheiro. Ele sempre administrou a patrimônio dos dois...

Ela lhe contou o pé que estava a situação de sua amiga, e ele ficou ainda com mais ódio. Mais ainda por não poder se envolver, a menos que ela pedisse.

VICTÓRIAOnde histórias criam vida. Descubra agora