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- Se cuida! – Beijou sua testa e a abraçou. – Nada de ficar longe dos adultos.

- Tá, mãe! – Mariana respondeu querendo sair logo dali.

- Não seria bom a gente tirar uma foto atual dela, caso ela invente de sumir? – Paula, que estava pegando o mesmo tom de humor de Jerônimo, perguntou em tom de brincadeira, e Mariana revirou os olhos e lhe mostrou a língua.

- Não adianta, geralmente quando isso acontece, não são mais encontradas. – Otávio a seguiu, e Victória, que já ia repreender Paula, agora o olhou enfurecida, e ao mesmo tempo preocupada.

- Fique perto dos adultos. – Ela suspirou, e mesmo com raiva dos dois que sorriam ao seu lado, optou por aconselhar a filha mais nova novamente.

- Tá bom! Elisa chegou, já vou indo. – Se despediu de sua família e correu até Elisa, que também se despedia do irmão.


Pronto, todo mundo feliz. Mariana conseguiu o que queria, Paula conseguiu o queria, e eles fizeram uma longa viagem até o Canadá. Mais precisamente até Montreal. Sede dos Villarreal.

- Aqui não é um hotel.

- Não, não é! – Ele abriu a porta e deixou que ela entrasse primeiro. – Esse é meu apartamento. – Ele disse e enquanto fechava a porta, com curiosidade, os olhos dela percorreram cada canto daquele amplo e grande espaço.

Na cobertura de um residencial no centro da cidade, seu apartamento denunciava seu dono. Composto com cores sóbrias, minimalista e bem organizado. Esse era o Otávio que ela conheceu. Urbano e frio.

- Quero realmente aproveitar esses dois dias com você. – Lhe observava.

- Mas e...

- Vamos amanhã! – Foi até ela. – Hoje eu te quero só para mim. – Levantou seu rosto para que lhe olhasse nos olhos, e lentamente se aproximou de sua boca.

Trocaram um beijo doce e apaixonado

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Trocaram um beijo doce e apaixonado.


Durante todo o dia não saíram do apartamento. Pediram algo para comer, e não se deram o trabalho de se quer colocar uma roupa. Usando somente uma calcinha e sutiã, ele tinha ela passeando em seu apartamento. Outro lugar que ele não costumava levar ninguém. Sempre gostou da solidão, e não gostava de ninguém se envolvendo na sua intimidade, nem nas suas coisas.

Com o pôr do sol de testemunha, na varanda do alto daquele prédio, eles se perdiam um no outro novamente. Mãos ágeis e experientes dominavam e delicado corpo dela, enquanto de sua boca escapavam gemidos de puro prazer.

...

- Tem certeza que quer sair daqui? – Ele perguntou com sua voz rouca e preguiçosa, e ficou sobre seu corpo.

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