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Nos dias em que não se viram, ele não conseguia tirá-la da cabeça. A lembrança daquele beijo continuava a assombrá-lo, alimentando o desejo que sentia por ela. Ele acreditava que, se conseguisse uma noite com ela, finalmente conseguiria voltar a se concentrar apenas em seus projetos.

Ela ficou ali, parada, tentando processar tudo o que estava acontecendo. Sentia-se dividida entre o desejo de se entregar a essa nova experiência e o medo do desconhecido, e pensou por um tempo que pareceu uma eternidade, e por fim, respirou fundo e foi ao seu encontro.

Do lado de fora do carro, ele a esperava, cheio de expectativa, e assim que ela se aproximou, ainda um pouco temerosa, ele segurou sua mão e a beijou terna e suavemente. Em seguida, seus lábios se encontraram, em um beijo que deixava claro como seria a noite que estava por vir.

...

No quarto do hotel, ele ofereceu uma taça de champanhe a ela e a convidou para um brinde.

- Ao que estamos brindamos?

- A nós! – Eles tomaram um gole da bebida. - A este momento. - Ele disse, sem desviar o olhar dos dela, e esvaziou o resto do líquido em sua taça. Em seguida, colocou a taça vazia no guarda-corpo da varanda e se aproximou dela como um predador de olho na sua presa.

Ele contornou seu rosto com a mão, como se gravasse cada traço seu.

Seu polegar tocou seus lábios e desceu pelo pescoço, sentindo a pele quente e macia, até chegar aos seios. Sentia um desejo intenso de prová-los, mas, ao contrário de como fazia com as outras, ela, ele planejava saboreá-la sem pressa.

Ele soltou seus cabelos e ficou ainda mais fascinado com o que via. Ela era ainda mais linda do que ele imaginava, sua mente lhe dizia.

Ela sentia seus toques e respirava lentamente.

Apesar de estranhar toda essa situação, por nunca ter estado com ninguém além de seu ex-marido, ela se viu incapaz de se mover e se entregou às sensações que os toques dele lhe proporcionavam. 

Nesse momento, era impossível negar o quanto ela gostava dos beijos dele, o quanto se sentia excitada. Ela admitia para si mesma que, desde que o encontrou, sentiu uma atração irresistível por ele e por esses olhos que pareciam despi-la sempre que estavam juntos.

- Quando eu começar a te beijar, não vou mais parar. – Deixou claro suas intenções, enquanto acariciava seu rosto. Há tempos a imaginava nua na sua cama.

- Não quero que pare. – Ela respondeu, com o olhar fixo em sua boca.

Ele sorriu e tirou a taça de suas mãos.

De maneira possessiva, puxou seu corpo para perto do dele, voltou a tocar seu rosto e a beijou. Era um beijo com sabor de reivindicação e posse.

Aos poucos, ele tirou sua roupa e, enquanto a beijava, suas mãos percorreram suas delicadas curvas

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Aos poucos, ele tirou sua roupa e, enquanto a beijava, suas mãos percorreram suas delicadas curvas. Pressionou seu pequeno corpo contra o guarda-corpo e mostrou o quanto estava excitado. Ela, que já tinha a calcinha molhada, deixou escapar um pequeno gemido, provocando-o ainda mais.

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