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- Victória? – Henrique ligava para ela na madrugada.

- Henrique? – Olhou para a tela do celular e viu a hora. – Está tudo bem? – Se preocupou com a filha, que poderia ter fugido de novo, e com cuidado, se preparou para ir até o quarto que Mariana dormia.

- Sim!... não se preocupe. – Reconhecia seu tom preocupado. – Eu só... só... – Não sabia como falar.

Henrique não conseguia esconder os ciúmes e interesse por ela, e parecia não esquecê-la um só momento. Sentia falta da paz de quando vivia com ela. E por não conseguir esconder esses sentimentos, recebeu um ultimato de Tatiana, que já sentia até seus beijos diferentes. Diferente de quando ela era a amante.

- Está tudo bem? – Levantou da cama, para não acordar Otávio.

Mais uma noite que ela e as filhas acamparam no apartamento de Otávio e Jerônimo.

- Vou me casar com Tatiana. – Ele avisou completamente incerto. Desejava que ela lhe pedisse para não fazer.

Esse foi o preço que ele pagou para não ficar sozinho, visto que Tatiana, arrumou as malas para ir embora.

- Wow... – Ela respirou fundo, e em silencio tentava compreender o que estava acontecendo. – Tá... não sei o que... – Pela janela, ela tinha o olhar perdido para fora daquele quarto.

- Eu não quero mais te magoar! – Ele a interrompeu. – Eu nunca quis... você sempre vai ser o meu primeiro amor. Com você vivi, os melhores anos da minha vida. – Tentava lhe mostrar o quanto ela ainda era especial para ele. – Queria realmente ter sido a pessoa certa para você.

- Certo! – Realmente não sabia o que ele queria com essa ligação.

- Está tudo bem? – Esperava mais dela. Mais da sua, doce e adorável mulher.

Agora que tinha outros parâmetros para comparar, lembrava dela, com carinho e respeito.

- Sim! – Ela suspirou. – Bom... meus parabéns!... Henrique, tenho que levantar cedo amanhã, então...

- Sim! Eu entendo, me desculpe.

- Tudo bem!... Boa noite, Henrique!

- Boa noite, Victória! – Falou triste.


- O que ele queria? – Otávio, também acordou e ouviu parte da conversa.

- Vai se casar. – Ela voltou a deitar ao seu lado.

- Ligou para te avisar isso!? – Sentiu seu corpo se enroscar no dele, e entrelaçar suas pernas nas dele.

- Sim! – Beijou seu peito e deitou parcialmente sobre seu corpo.

- E como se sente? – Tinha medo da resposta, mas precisava saber

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- E como se sente? – Tinha medo da resposta, mas precisava saber.

- Bem! – Respondeu depois de um tempo, que pareceu uma eternidade para Otávio. – Espero que sejam felizes. – Sorriu para ele e o beijou.

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