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38. aquele com a carta de draco malfoy

Pela manhã, Harvey foi até o corujal, havia uma carta esperando por ele lá

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Pela manhã, Harvey foi até o corujal, havia uma carta esperando por ele lá. Queria rasgar quando viu o nome de quem havia enviado, mas por curiosidade, abriu a carta.

"Harvey,

Sei que não quer olhar na minha cara, mesmo sem motivo, mas nosso acordo ainda está de pé. Você se mantém afastado de Quinn Weasley, e eu te dou a herança dos Malfoy. Um passarinho verde me contou que vocês se encontraram mais de uma vez, até quando estava hospedado no Caldeirão Furado, e eu não posso permitir. Junto da carta, está a escritura da herança. Lembre-se que tenho muitos trabalhando para mim, caso não siga com o trato, eu mesmo rasgarei o contrato. Caso siga, a herança é sua.

          Draco Malfoy"

Harvey amassou a carta e pegou a escritura que estava junto. Termos jurídicos em diversas páginas, e no final delas, esperando a assinatura dele. Pensou que Draco Malfoy tinha cortado laços de vez com o filho bastardo, se sentiu surpreso. E além da surpresa, desejou aquela herança mais que tudo. Sua mãe não tinha dinheiro, o único jeito de tirar ele e ela da miséria, seria com aquela herança. Ele poderia trocar uma quantia por dinheiro trouxa para sua mãe, e ficar com o resto. Assim eles não precisariam mais de nenhum dos Malfoy, pagando seu aluguel ou comprando roupas, e era uma das coisas que ele mais almejava.

Harvey amava Quinn, mas ele necessitava daquela herança. Draco Malfoy podia ser muita coisa, mas não era mentiroso, pelo menos, não com ele. Sabia que para ter o que queria, teria de fazer o que ele mandasse. E se tivesse que se manter afastado de Quinn para isso, assim faria, pelo menos até que seu pai mudasse. o testamento da herança. Assinou seu nome naquele termo, e pensou duas vezes no que faria, não enviou de volta, iria pensar o dia todo naquilo, para ter certeza absoluta.

Quinn estava indo para a aula de Poções quando um pirralho de 12 anos entrou correndo em sua frente quase a derrubando. O susto foi tanto que os pergaminhos de lições feitas voaram de sua mão. Quinn quis dar um soco no seu primo mais novo por isso.

— Olha o que você fez, Potter! — Quinn esbravejou.

— Desculpa, mas eu preciso falar com você, antes que entre na aula. — James suplicou, ele tinha uma feição preocupada.

— Que foi?

— Você sabe que eu gosto de andar por aí com a Capa da Invisibilidade, manhã, tarde, noite. Não importa o horário, eu só gosto.

— Eu sei, e te acho uma criança muita esquisita por isso!

— Eu não sou criança! Enfim, eu estava com a capa hoje de manhã, gosto de ir no corujal com ela e talvez ler o conteúdo das cartas dos outros.

— Não cansa de ser esquisito? Além de tudo é fofoqueiro! Deixa só tia Ginny saber o que anda fazendo.

— Essa não é a questão aqui. — James falou sério. — Eu estava indo embora, quando o Malfoy entrou, e eu dei uma olhada na carta que ele recebeu.

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