33. aquele com a katherine tyrell
3 de janeiro de 2017
Quinn se olhou no espelho e sorriu com o resultado. Estava ansiosa para ver Harvey, mesmo que ele não tivesse pedido, ela iria, sabia que ele precisava de ajuda.
— Onde vai arrumada assim? — Phoenix perguntou.
— Não é da sua conta. — Quinn respondeu a irmã mais nova.
— Ah, não? Então não se importa que eu pergunte à mamãe onde você vai?
Quinn engoliu seco. Phoenix era a definição de malvada. Era óbvio que Quinn ia sair e não tinha avisado aos pais, que só voltariam pela noite, ou o irmão que também só voltaria mais tarde.
— Está bem, Phoenix. Você ganhou!
Phoenix sorriu satisfeita, ela costumava ser mais esperta que os irmãos mais velhos.
— Eu vou encontrar o Harvey, e eu vou com o carro do Finn.
— Ficou louca? Ele vai te matar se descobrir, ou pior, se você estragar aquele carro.
— E é por isso que ele não vai descobrir! Eu volto antes dele voltar, e você vai ficar de boca calada.
— Sem nada em troca?
— O que você quer sua pirralha chata?
— Quero o Mapa do Maroto, sei que está com a Molly e o Fred.
— Só isso? Fácil.
— Fácil não, eles tem esconderijos que todos desconhecem.
— Eu conheço. Trato feito, irmãzinha?
— Trato feito, Nymphadora!
Quinn revirou os olhos. Acha a mania de sua família a chamar de Nymphadora extremamente irritante, mas não tinha tempo para discutir com sua irmã mais nova. Se apressou ao ir até a garagem e pegar o carro enfeitiçado de Finn, herança do vovô Arthur. Assim que entrou no carro não fazia ideia de como funcionava aquela coisa, seguiu seus extintos e o pouco que seu avô tinha explicado e até que se saiu bem, conseguiu sair da garagem, e quando foi já estava flutuando no ar. Sabia que tinha o botão de tornar o carro invisível, e foi uma das primeiras coisas que fez, não queria cometer o mesmo erro que tio Ron e tio Harry cometeram quando tinham seus 12 anos.
Seguiu até o Caldeirão Furado, não era tão longe da sua casa, claro que aparatar seria bem mais rápido, mas ela ainda não podia. Sorriu satisfeita quando conseguiu chegar no local sem um arranhão sequer no carro, talvez algumas aves mortas no caminho, mas nada de tão grave.
Nem precisou conversar com ninguém no Caldeirão Furado, apenas foi em direção as escadas que davam para o quarto de Harvey. Mais uma vez, entrou sem avisar, ele sabia que ela viria. E dessa vez sorriu com o que viu, ele estava arrumado como antes, os cabelos penteados, a clássica jaqueta preta, o rosto sem nenhuma olheira, e finalmente, o cheiro de álcool e maconha não estava no ar.
— Está arrumado, vamos sair por acaso? Nós poderíamos ir naquele parque de diversões trouxa! — Quinn se adiantou.
— Talvez outro dia, estava indo visitar minha mãe no hospital, quer ir junto?
— Sim. — Quinn disfarçou o ânimo, ela conhecia Harvey há 6 anos e nunca sequer viu a mãe dele.
— Está bem, só vou usar o banheiro e vamos.
Quinn concordou e sentou na cama para esperar. Ao seu lado estava aquele celular trouxa que ela havia visto com Harvey no ano passado, tinha ele com a mãe na tela, era uma foto? Se fosse uma foto, por que não se mexia? Pegou aquele aparelho na mão e achou extremamente estranho.
— O que está fazendo? — Harvey perguntou ao sair do banheiro.
— Por que não estão se mexendo? Vocês estão presos na tela? — Quinn perguntou.
— Não, é só uma foto normal. Vocês bruxos que inventam essas coisas, foto geralmente é só uma foto, sem se mexer.
— Mas como?
— Eu te mostro.
Harvey pegou o celular da mão de Quinn e colocou na câmera, posicionou o celular na frente deles e tirou uma foto dos dois. Quando entrou na galeria e mostrou para Quinn ela tinha a expressão confusa. Não entendia por que estavam parados na foto, como se tivessem virado estátuas, mas havia gostado.
— Se você quer que a gente se mexa, precisa gravar um vídeo ao invés de foto. — Harvey disse, ao mesmo tempo que gravava um vídeo.
Mostrou para Quinn que além de se mexerem no vídeo também saía som, e ela ficou encantada com aquilo. Harvey achou graça e então deixou o celular na mão dela para ela fazer o que bem entendia com aquela câmera. E assim foi, durante o caminho até o hospital, foram no carro trouxa que ele havia alugado, e Quinn passou o caminho todo se gravando, tirando fotos e depois assistindo como se fosse melhor que mágica.
Não foi muito diferente no hospital. Ela achava cada coisa estranha, era parecido com o St. Mungus, mas ao mesmo tempo muito diferente, já que não tinha bruxos com um filhote de dragão preso no dente e entre outras coisas bizarras. Entraram no quarto de Katherine Tyrell e ela tinha acabado de acordar, estava ainda sonolenta, mas pelo que Harvey percebeu, ela parecia melhor que antes.
— Harvy, estava com saudades filho! — Katherine abriu os braços para que o filho a abraçasse, quando percebeu que ele tinha companhia. — Quem é a garota bonita, Harvey?
— Mãe, Quinn Weasley, Quinn, minha mãe. — Harvey apresentou.
— É um prazer te conhecer Sra. Tyrell! — Quinn respondeu estendendo as mãos para cumprimentar a mãe de Harvey.
— Pode me chamar de Kat, querida. Então você é a famosa Quinn Weasley? Harvey não fala de outra coisa em Hogwarts que não seja você.
— Mãe! — Harvey repreendeu.
Quinn estava mais vermelha que a cor do cabelo de seu pai. Mas ao mesmo tempo estava feliz pela informação que havia recebido. Ela e a mãe de Harvey ficaram um bom tempo conversando, falaram sobre tudo, desde a família Weasley até a celulares trouxas que era a nova paixão de Quinn. Katherine era muito jovem para ser mãe, ela tinha tido Harvey com seus 17 anos, e ainda falava como se fosse uma adolescente.
Longas duas horas se passaram quando Quinn percebeu que precisava ir embora, então voltaram para o Caldeirão Furado, onde o carro mágico aguardava por ela. Se despediu de Harvey com um abraço apertado, mesmo que quisesse se despedir com um beijo, ela não queria estragar a relação que eles estavam tendo. Voltou às pressas para casa e talvez tenha matado mais aves dessa vez, já que mal se importou com o que estava em sua volta, só queria chegar antes de seu irmão.
Perdeu as contas de quantos sorrisos bobos havia dado no caminho, Harvey parecia bem melhor, e ela tinha o ajudado. Aos poucos ela o recuperaria novamente, e mal esperava por isso.
No GIF do capítulo é a aparência da mãe de Harvey. A atriz Mila Munis. Me julguem. Eu achei um pouco parecida kkkk tirando os olhos que sempre foi dito ser igual do Malfoy
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BASTARD LOVE | Harry Potter Nova Geração
RomantiekAMOR BASTARDO • "Já ouviu aquele ditado trouxa que diz que o amor e o ódio caminham lado a lado?" Quinn Weasley, filha de Fred Weasley, tinha uma vida perfeita, seus únicos problemas eram o amor épico e impossível que sentia por Teddy Lupin, e seu ó...