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49. aquele com as revelações de draco malfoy

 aquele com as revelações de draco malfoy

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Harvey Malfoy
point of view

Não queria de jeito nenhum ver a cara de Draco Malfoy. Ou da Astoria, madrasta má, muito menos a cara velha de Lucius. Mas eu fui mesmo assim. Estava curioso em saber o que aquele cretino queria. E agora como já era maior de idade, poderia facilmente aparatar em qualquer outro lugar se ele me irritasse o bastante. Quando cheguei na Mansão exagerada dos Malfoy. Não encontrei ninguém, nem mesmo os elfos estavam lá para me receber. Só vi meu pai no alto das escadas. Ele me chamou e eu o segui. Fomos até o escritório que era de Lucius, pelo o que eu saiba, ninguém tinha permissão a entrar aqui, somente ele.

O escritório era imenso, bem maior do que as casas que eu e minha mãe já moramos ao longo da vida. Sabia que as paredes tinham feitiços de proteção, ninguém poderia escutar o que acontecia ali dentro. Meu pai me dirigiu até as poltronas perto da lareira, tinha até lareira no escritório, bizarro. Ele estava com um terno preto e uma cara de luto enorme. Sentamos na frente um do outro e eu levantei as sobrancelhas esperando que ele falasse alguma coisa.

— Seu avô está morrendo.

Apenas o estalo da minha boca preencheu o silêncio daquela sala. Não sabia o que falar até porque não me importava. Aquele velho nunca me dirigiu a palavra. Ele não era meu avô.

— Nós fomos para Romênia nas férias, Scorpius queria ver dragões. Ele pegou Catapora de Dragão, sabe como essa doença é mortal para idosos. — Meu pai continuou já que ele percebeu que eu não iria dizer uma palavra sequer.

— E por que está me contando? Não é como se eu me importasse. — Respondi dando de ombros.

— Porque eu vou ser sincero com você pela primeira vez na vida.

Me mexi desconfortável na cadeira. Meu pai me olhava com uma cara estranha, e não estava entendendo onde ele queria chegar com aquilo. Mas decidi ficar quieto e escutar o que ele tinha para falar.

— Sou um Malfoy. Sabe o peso desse sobrenome há anos atrás? Uma linhagem sangue puro, todos da Sonserina, preconceito atrás de preconceito, riqueza e muita ganância. Eu fui criado assim, como meu pai foi criado antes de mim e meu avô antes dele. É muito fácil entrar na cabeça de uma criança, ainda mais quando ela só tem arrogância em sua volta. Assim, foi feito. Cresci com todos os princípios de um típico sangue puro. Travei um caminho do mal, me aliei a Voldemort, não por vontade própria, mas por ele ter me ameaçado. Tive mais medo de ser morto do que ficar contra ele. Foi mais forte que eu, tudo na minha vida, foi mais forte que eu. Nunca tive força alguma para lutar por minhas próprias opiniões.

Ouvia tudo atentamente, e com um pouco de surpresa. Sabia que os Malfoy tinham se juntado a Voldemort, escutei histórias sobre meu pai, em como ele foi designado a matar Albus Dumbledore e falhou. Mas não sabia que foi contra sua vontade. Sempre pensei que ele compactuava com tudo.

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