Capítulo 19 parte um

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ATENÇÃO: Esse capítulo retrata cenas envolvendo violência doméstica explícita, e pode causar gatilhos para alguns. Portanto, se você não consegue ler esse tipo de cena, ou corre o risco de sofrer algum gatilho, PULE A CENA, comece a ler a partir da quebra de tempo. Assim que enxergar essa frase "Território Hellhound" estará seguro para voltar a leitura. Se cuidem Bunnies, love vocês.

SIM, o capítulo ficou muito longo kkkk eu tive que dividir em duas partes. Essa é a parte um!

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Capítulo 19

Que a caçada se inicie!

Parte um

Era realmente ele. O filho da mãe que atormentou Candy por tanto tempo, mesmo longe na prisão. Brian estava mais musculoso desde a última vez que ela o viu, como também continha mais tatuagens pelo corpo. Seus cabelos estavam um pouco maiores, já o olhar amedrontador permanecia o mesmo, quiçá ainda mais tenebroso. O sorriso repleto de escárnio, serpenteava nos lábios finos, trazendo arrepios na Cadela.

— Há quanto tempo, amor. — Entrou de uma vez no quarto, porém, sem se afastar tanto da porta, mantendo a distância dela. Para o alívio da mesma.

— O que está fazendo aqui, Brian? — Por mais que estivesse tremendo, Candy tentou transparecer calma, enquanto seu cérebro trabalhava em como sairia dali.

Pior que se ela se mexesse para pegar o celular no bolso para pedir ajuda, ele chegaria nela antes mesmo que alcançasse o aparelho.

Brian voltou a sorrir, com o olhar preso nela.

— Ué, eu vim ver a minha mulher. Não está feliz em me rever? — Zombou.

O estômago dela revirou com aquele tom usado. Era o mesmo que ele usava quando estava com ela. O mesmo timbre que por muitas vezes a fez ficar cega das coisas que ele fazia com ela, nunca enxergando o quão abusivo o filho da puta era naquela época.

Com os olhos lacrimejando, Candy bufou uma risadinha a contragosto.

— Não me venha com essa! Você sabe muito bem que terminamos há muito tempo!

Brian não reagiu, apenas o seu olhar relaxou um pouco. E graças a Deus que o cuzão não se mexeu, Candy estava prestes a desmaiar de tão tensa que estava, o coração dela saltava ainda mais forte no peito.

— Será mesmo? — Contraiu o canto da boca, num sorriso ladino. Logo em seguida, sugou o ar com a boca, cruzando os braços. — Até onde eu lembro, ainda temos coisas pendentes para resolver.

— Não temos nada para resolver! — Estendeu a faca ainda presa em uma das mãos dela, numa tentativa de intimidá-lo com aquele ato. — Agora dá o fora porra!

Capitão indecente | PJM +18 | Livro 4 | Série SkyTownOnde histórias criam vida. Descubra agora