043 - POV RACHEL

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Ele enfia a coxa entre minhas pernas, se esfregando em mim de forma que eu posso sentir sua ereção.

— Você não tem noção da saudade que eu estava de você. - ele diz beijando meu pescoço.

— Tom... - digo arfando. — Não acho que aqui seja o lugar mais apropriado. - digo e ele não responde.

O volume rígido pressionando minha barriga me distrai, me impedindo de falar mais alguma coisa. Sinto a calcinha ficando úmida. Nossa, estou ridiculamente molhada. E meus mamilos de repente estão incrivelmente sensíveis e doloridos contra o tecido do sutiã.

— Talvez não é o lugar mais apropriado. - seus lábios tocam minha orelha provocando um arrepio em todo meu corpo. — Mas se eu enfiar a mão debaixo desse vestido agora, nós dois sabemos o que eu vou descobrir. Que a sua buceta está mais molhada do que nunca.

Não consigo respirar, não existe mais ar nessa sala. Tom está roubando todo ele com suas provocações. E suas mãos estão despindo o casaco que estou usando por cima do vestido. Fico imóvel, fascinada demais pela intensidade brilhando em seus olhos. Ele deixa meu casaco cair sobre o sofá, em seguida levanta a bainha do meu vestido e me segura entre as pernas. A onda resultando de prazer é o que me faz despertar do transe.

Estamos em "público", caramba, qualquer pessoa que passar no corredor vai poder nos ouvir, mas Tom parece não se importar. E embora o ar condicionado da sala esteja ligado, seus dedos estão surpreendente quentes ao passar pelo elástico da minha calcinha.

Rindo, ele esfrega a umidade que encontra ali.
— Isso. Foi o que eu pensei. - ele diz quase sussurrando.

— Para de ser metido. - provoco — Eu ficaria molhada com qualquer um me esfregando desse jeito. - brinco e vejo seu brilho no olhar aumentar mais ainda.

— Até parece - ele debocha. — Sou eu e eu sou seu, ninguém mais irá conseguir fazer isso com você.

Tom enfia um dedo dentro de mim, seu polegar roça meu clítoris. Quase caio por cima dele, e meus músculos internos me traem, apertando-se em torno dele.

O prazer é insurportável, concentrado entre minhas pernas, pulsando em minhas veias. Não consigo pensar em outra coisa.

— Tom.. - de alguma forma me lembro de como falar. — Qualquer um que passar pelo corredor pode nos ouvir.

— Deixem que passem, assim irá descobrir o que um orgasmo pode fazer com uma pessoa.

Meu gemido é tão alto que chega a ser embaraçoso. Tom enfia outro dedo e mexe os dois dentro de mim, curvando-os até atingir um local que faz estrelas surgirem no meu campo de visão. Me esfrego contra sua outra mão, abandonando qualquer protesto.

— Quer que eu te coma aqui contra esse sofá? - ele me pergunta

Minha visão fica embaçada, seus olhos brilhando de desejo, sua mão livre paira sobre o zíper da sua calça, ele inclina a cabeça esperando minha resposta.

Não sei que feitiço ele lançou sobre mim aqui nessa sala, eu deveria agastar essa mão. Dizer para ele deixar a calça fechada pois estamos em uma clínica, qualquer um pode entrar aqui.
Mas meu coração está batendo rápido demais.
Então inclino a cabeça e afirmo que sim.

Vejo um lampejo de aprovação em seus olhos, junto com uma necessidade pura. Seus dedos saem de mim e ele se levanto comigo ainda em seu colo e me coloca de quatro no sofá.

Fico tensa ao ouvir vozes abafadas se aproximando no corredor. E se formos pegos? E se chamaram algum segurança?

Sinto o hálito quente de Tom no pescoço, enquanto ele levanta o meu vestido até a cintura. O frio do ar-condicionado deixa minhas coxas arrepiadas.
Tenho que interromper isso, mas eu não faço, quero isso tanto quanto ele.

Ouço o som de uma embalagem de plástico sendo aberta, o barulho de roupas sendo mexidas, e sua ereção desliza entre minhas pernas. Seu membro se aproxima mais e mais até encontrar minha entrada.

— É melhor você gozar logo. - ele sussurra contra meu ouvido. — Você me deixou com tanta vontade que não vou durar muito.

Não sei se vou durar mais que alguns segundos. Meu clítoris está tão inchado que é uma agonia e meus seios também. Nunca transei em "público" e tudo sobre esse sentimento é diferente, emocionante e apavorante ao mesmo tempo. O fato de estarmos em perigo, o risco de alguém nos ver, transformando meu corpo num fio desencapado à espera de uma faísca para pegar fogo.

E esse fogo vem na forma de uma investida profunda de Tom.

O grito que irrompe meu clímax é interrompido por sua mão cobrindo minha boca. Para alguém que acabou de me provocar para dar um showzinho, ele está consciente do nosso ambiente.

Eu por outro lado, nem me lembro em que país estamos. O orgasmo vara meu corpo e me deixa sem fôlego. Afundo-me no membro de Tom com cada espasmos incontrolável, ele solta um gemido quase inaudível de enterra a cabeça entre meu pescoço e ombro, entrando em mim ainda mais.

Ele não estava brincando, goza tão rápido que não sei se devo ficar impressionado ou provocá-lo sobre isso. Entra em mim uma última vez e treme violentamente, as mãos apertando meus quadris com força.

Também estou tremendo, não sei se é por causa do orgasmo ou do vento frio do ar condicionado contra meu corpo.

Quando vozes mais altas varam o silêncio da sala, pulo para longe de Tom e baixo o vestido sobre minhas coxas. Visto o casaco depressa, enquanto Tom enfia o pau ainda duro dentro das calças. Ele joga a camisinha no lixo e me lança um olhar cauteloso.

— Que foi? - minha voz soa rouca.

— Nós não acabamos e eu espero que você tenha entendido isso. - diz rispidamente.

— Eu sei. - digo quase num sussurro.

Nota da autora
Os próximos dois capítulos que irão ser lançados ainda hoje, serão um na visão da Aika e outro na visão do Bill.
Relutei muito em colocar um par romântico para o Bill e eu não queria criar outra personagem nessa altura da história. Sendo assim, Aika irá descobrir que sente atração pelo Bill mas vai se recusar a acreditar, porque até hoje ela sentiu somente atração por mulheres, ela vai se descobrir BI no próximo capítulo. Espero que vcs gostem desse capítulo inesperado dos dois na clínica, vejo vcs mais tarde.

Obrigada por todo apoio ❤️

My boyfriend | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora