My boyfriend | Tom Kaulitz

068 - POV RACHEL

Seus braços agarram minha cintura, me trazendo para bem perto dele e deixando nossos corpos tão próximos a ponto de nossos corações baterem sincronizados. Um gemido é compartilhado porque sentimos saudade disso, do toque, do beijo, da nossa respiração misturada.

Minha mão toca sua nuca, querendo que ele não me deixe tão cedo. Tom me toca como se estivesse com medo que eu vá desaparecer, com delicadeza, mas também é firme. Me inclino para o lado suspirando quando ainda é mais eufórico, quando vai se transformando aos poucos. Matamos a saudade antes de nos afogarmos um no outro, nos entregando ao praze do momento.

Ele não parece tão feliz com o vestido e seus milhares de botões agora, mas ele se afasta de mordendo meu lábio inferior, passa a língua por ele e volta a me beijar, me derreto em seus braços, me entrego a sua boca, seu corpo, seu toque.

Tom cumpre meu desejo de me fazer dele, tomando para si cada parte do meu corpo e então desce seus lábios, beijando meu pescoço e arrepiando cada centímetro do meu corpo. Enquanto isso, seus dedos trabalham para achar o fecho do vestido e quando sua boca alcança o alto dos meus seios, parecendo bem maiores por conta do corset, escuto os botões caindo no piso de madeira do quarto.

O silêncio é preenchido pelos nossos suspiros, pelos seus beijos molhados pelo meu corpo e então o vestido abrindo. Sua mão se enrosca em meu cabelo e torna a me beijar, sem pressa, sem tempo para acabar com sua exploração por mim. Tom me possui como se o tempo estivesse paralisado nesse momento, para nós dois aqui.

Sinto o vestido frouxo contra minha pele e ele se afasta, pegando minha mão direita, beijando-a enquanto fita meus olhos antes de puxar o vestido para baixo, deixando-o cair no chão. Ele me venera com sei olhar, escolhi uma lingerie básica, apenas um conjunto de renda preta com um espartilho que firma minha cintura.

Meus seios estão quase saltando para fora, preenchendo a peça muito bem e sei que devo parecer a visão do pecado para ele no momento, pois é assim que eu me sinto com seu olhar.

— Nunca irei me cansar de dizer como é linda - murmura, parecendo sem rumo. — Nunca cansarei dessa visão. Se eu pudesse meu amor, teria essa visão todos os dias, bem assim, na minha cama, sendo somente minha. - diz voltando agarrar minha cintura, sem tanta delicadeza agora

Seus beijos estão bem mais urgentes, agora sua mão espalma minha bunda ao me grudar nele, permitindo que eu sinta sua ereção por dentro da calça que ele usa. Minhas mãos estão trêmulas de desejo, começam a desabotoar a camisa branca, mas está sendo mais difícil que eu imaginei e acabo forçando alguns botões e eles caem pelo chão.

Preciso tocar sua pele, preciso senti-lo contra meus dedos, preciso dele de uma forma necessitada. Em poucos segundos, sua camisa está no chão do quarto e Tom força minha cintura para cima, me pegando no colo e eu o abraço com as pernas. Ele caminha até a lateral da cama, mas acabamos perdidos em meio a um beijo sedento demais e minhas costas são pressionadas contra uma parede.

Me esfrego contra ele, me sentindo cada vez mais excitada e molhada no meio das minhas pernas, forçando a fricção da renda contra minha boceta. Tom me deixa presa, sustentando minha bunda com uma das mãos antes de trazer a outra até meu pescoço, me apertando e me afastando dele. Solto um gemido ao sentir sua palma forçar meu pescoço, prendendo-o contra parede também.

— Irei provar cada pedaço seu com calma hoje, meu amor. Irei matar a saudade da minha comida favorita essa noite, enquanto fico no meio das sua pernas, então não precisa ter pressa. - sussurra apertando ainda mais meu pescoço antes de morder meu ombro.

Tom desce minhas pernas para o chão para poder se inclinar ainda mais para baixo, chupando meus seios por cima da renda com força e eu me contorço, pensando que posso gozar antes mesmo dele terminar de tirar minha roupa. Seu braço volta a contornar minha cintura e ele me gira, deixando minhas costas contra seu peito, minha bunda contra seu pau.