My boyfriend | Tom Kaulitz

045 - POV BILL

Estou sonhando? Ela está mesmo me beijando? Só me dou conta que isso aqui realmente é real, quando Aika relaxa seu corpo e me puxa mais para perto.

Meu pau está duro como pedra, ela está completamente vestida e, ainda assim, esse beijo é a melhor coisa que eu recebi em toda minha vida. Eu me proibi de pensar coisas ilícitas todas as vezes que eu ajudava Aika tomar banho em suas noites... complicadas, ou quando ela se irritava e dizia para mim ficar na porta de costas para ela sem olhar. Não que eu fosse fazer alguma coisa, mas enfim, vocês entenderam.

— Você está apaixonado por ela, né? - Tom me perguntou na semana passada quando eu surtei ao saber que ela iria ficar dois meses sem celular (uma ideia idiota do Tom) e eu não consegui responder.

Quando ela se afasta, com um sorriso nos lábios e um olhar esperançoso, eu balanço a cabeça..

— Aika, isso é... melhor não.

— Por quê?

Aika fecha a cara e a culpa é toda minha, qual a porra do meu problema?

— Não é pra isso que estamos aqui. - digo sussurrando.

— Isso não significa que... - ela franze o nariz.. — ARGH BILL. - ela grita e tenho medo de alguém entrar aqui nesse exato momento. — Eu estou confusa ok? Mas eu quero isso. - ela aponta para nós dois.

— Você quer isso agora - respiro fundo, estou tentando pensar direito, embora seja difícil. — Daqui algumas horas, semanas, ou até mesmo amanhã, não quero que você se arrependa.

Um silêncio longo se estende...

— Aika.... - digo chegando perto dela

— E o que eu quero? - ela inclina para frente, os olhos brilhando. Ok, ela está irritada. — O fato de eu querer isso muda alguma coisa? Talvez você não se importe porque você não quer, não é? Talvez eu não faça seu tipo.

Porra?? Não faz o meu tipo?? Acho que eu deveria ter mais controle, pois a pego pelo pulso e puxo sua mão até o meu pau por cima da calça, vou explodir a qualquer momento.

— Você não faz a menor ideia do que eu quero. - digo entre os dentes.

Olho nos olhos dela, arregalados e em choque, e a puxa ainda mais para perto, mostrando exatamente o que eu quero, o que ela causa, com o que eu preciso lidar, como tem sido nos últimos um mês que ela está com a gente e... Merda.

Solto a mão dela de imediato e desvio o olhar, mas o estrago já está feito e é por isso, é justamente por isso que eu não devia chegar nem perto dela. Se não consigo me controlar para não sair falando tudo que sinto por ela, preciso sair daqui agora.

Chego a fazer menção de se levantar, mas paro no instante em que Aika sussurra.

– Está bem, então.

Olho para ela. A expressão de Aika está mais serena, ela parece mais tranquila de repente. Aliviada.

Ela chega perto, ainda mais perto. O cheiro dela em minhas narinas, as coxas pressionadas contra as dele, tudo isso já era inebriante e angustiante vinte segundos atrás, mas agora está ficando insuportável.

Como ela é linda – isso me deixa muito confuso. É uma pressão constante que não cede nunca, e tenho que fechar os olhos para fingir que ela não está aqui a um palmo de distância.

Ela toca meu rosto, por vontade própria. Afasta o cabelo da minha testa.

O tecido da blusa roça seus seios, e tudo bem. Tudo bem, ela está cogitando fazer isso. Não tem como se controlar.