brasil.

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Perdidos no Rio de janeiro

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Perdidos no Rio de janeiro.

Exatamente.

Depois do caos que foi no aeroporto e a enrolação para conseguirmos um carro de confiança e alguém que não fosse nos explanar, finalmente conseguimos sair daquele local.

E graças a aeromoça, ninguém havia nos visto. O carro nos buscou diretamente na ponta da escada do avião e descemos correndo para evitar qualquer foto ou reconhecimento.

Confesso que eu gostaria de anunciar que estou aqui, mas acho que não seria uma boa hora.

-ta e agora, vamos pra onde? - Pedri me olha e eu olho pro homem que dirigia.

Tomara Deus que seja de confiança e não esteja nos sequestrando.

-hola, perdon, pero tiene alguno hotel por acá? - eu peço para o moço, por favor entende o que eu to falando.

-hotel? - ele repete, graças a Deus pelo menos isso.

-si, sim! - Eu respondo em português. Digamos que eu aprendi de última hora o básico.

-qualquer um? - Ele pede e eu o encaro confuso. -tem alguma preferência?

Merda, eu posso arriscar dizer que entendi, mas não tenho certeza.

-hotel bom! - Eu falo e ele concorda com a cabeça. -obrigado.

-desde quando fala português? - Pedri me olha e eu dou de ombros. Ele não precisava saber que eu havia treinado durante o vôo que ele fez questão de ficar comendo o tempo todo.

-por aí. - Eu falo e ele apenas deita a cabeça para trás vendo os prédios.

Rio era muito lindo e diferente de Barcelona aqui era mais... Colorido? Não sei, mas era diferente. 

-aqui é bonito, será que tem algum time de futebol pra mim me mudar? - Pedri me olha e eu o fuzilo.

-ta doido? Maluco? Perdeu a cabeça? - o encaro e ele ri virando de volta para a rua.

-só pra ver sua cara, besta. - Ele fala e eu chego ate respirar melhor.

Que susto.

(...)

40 MINUTOS, 40 FUCKING MINUTOS pra chegar no hotel. Que trânsito do caramba, nem Barcelona é assim e olha que lá cercam sempre o meu carro.

-moço eu não tenho em real! - Eu falo ao moço lhe oferecendo uma nota de 50 euros. -isso aqui paga e ainda sobra, você é burro?

-burro é você que vem pra um país e não converte o dinheiro. - Pedri me fala e eu suspiro. -passa o cartao!

-ele não quer aceitar, porque é diferente. - Eu falo cansado. -tenta uma vez!

Mais a porra de 15 minutos dentro daquele carro tentando convencer o homem a passar o cartão e finalmente ele aceitou a nota de 50 euros.

Sinto que sai prejudicado nessa história, mas agora não importava, precisávamos fazer isso check-in, o que seria difícil já que a recepcionista travou e não se mexe desde que entramos.

A modelo e o JogadorOnde histórias criam vida. Descubra agora