eu to com vocês,irmã.

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Dor de cabeça aguda e enjoo

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Dor de cabeça aguda e enjoo.

Esses eram os primeiros sintomas que me fizeram acordar do sono pesado que eu me encontrava.

Eu não costumo beber, quem dirá beber de ficar doido, e apesar da forte onda de álcool que eu ingeri eu ainda sim conseguia lembrar de boa parte da noite passada.

Os meninos chegando, a gente jogando eu nunca, Araújo caindo no chão depois de começar a dançar, balde fazendo live, Pablo torre o Barman que mais bebida do que realmente fazia as bebidas, ansu e Beatriz cantando agarradinhos e pedri passando mal de tanto rir.

Lembro de pedri me falar para disfarçar minha cara, mas na real, eu nem lembro de que cara ele estava falando.

Forçando a memória eu lembro do final da noite, Beatriz me provocando, pedindo para que eu beijasse a mesma, e porra, eu beijei mesmo.
Beijei tanto que assim que a imagem dela sentada em meu colo no sofá enquanto a gente se beijava.

Fico me perguntando se Beatriz não começasse chorar até onde nos iríamos? Porque se me lembro bem, meu corpo reagiu rapidamente aos toques e movimentos dela.

E a pergunta que ecoa na minha cabeça era:

Porque ela chorou?

Será que eu apertei demais ela e machucou? Será que ela se arrependeu? Será que mordi a boca dela e não lembro? Tantas possibilidades que eu não consigo pensar em uma concreta que me de a resposta certa.

Abrir os olhos hoje foi um desafio, mas os resmungos de Beatriz me assustaram e quando encarei a garota nos meus braços a vi espremendo os olhos e me apertando mais forte. Ela estava sonhando.

A aperto em meus braços e cantarolo em shiados na tentativa de acalma-la, bom, parece funcionar já que a mesma para e volta a dormir normalmente.

Beatriz tava com a maquiagem toda borrada em baixo dos olhos, parecia um pandinha e até assim ela conseguia ficar linda, era impressionante a beleza dessa mulher.

Fecho meus olhos mais um pouco na tentativa de dormir, mas tava difícil, minha cabeça só pensava em que horas eram e se eu deveria levantar e deixar Beatriz aqui dormindo.

As vezes ela dava uns pulinhos, acho que tava tendo pesadelos, fico passando a mão em seu cabelo e rosto delicadamente enquanto torço para as horas passarem e com as horas, minha dor de cabeça.

Me xingo de todas as maneiras possíveis e prometo a mim mesmo que nunca mais bebo dessa forma. Tenho 18 anos e nunca fui de beber assim, normalmente eu sou o cara do time que conta todas as paspalhadas da festa anterior, mas dessa vez dividir copo com Beatriz foi divertido.

Mais divertido ainda foi o efeito que o álcool nos causou no final de tudo.

Dizem que o álcool aflora a coragem e bota pra jogo suas vontades, o álcool em contato com nosso interior nos faz se sentir capaz de tudo, inclusive, beijar a boca que eu jurei ficar longe.

A modelo e o JogadorOnde histórias criam vida. Descubra agora