Após quebrar o coração, Beatriz Moraes de 18 anos se muda para Barcelona, cidade qual conheceu a trabalho.
Beatriz conhece Gavi em uma coletiva de fotos e acabam se tornando amigos. O tempo foi passando e essa amizade acabou em um envolvimento amor...
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No vestiário todos tiraram pra me zuar depois que voltei, tinha chegado mais gente e haviam contado sobre eu e Beatriz no banheiro e até xavi tava tirando uma com a minha cara.
Eu estava me vestindo e podia sentir minhas mãos soar gelado a cada peça de roupa que eu colocava. Eu sempre fico nervoso antes de entrar em campo, mas em um El clássico tudo é diferente, tudo. É uma tensão a mais, uma pressão maior e uma responsabilidade mil vezes maior.
Algumas pessoas vêem o El clássico como apenas um jogo de rivais, mas nos do time, vemos como uma disputa a final de um campeonato. Não odiavamos os jogadores do real Madrid, porém, não gostávamos nem um pouco de perder para eles. E hoje, perder não é uma opção.
Tenho que dar meu melhor em campo e me manter longe de brigas, evitar cartões e entradas mais duras, controlar meus carrinhos e evitar de ir de cabeça em alguma bola. Acontecidos passados me faziam lembrar de tudo isso antes de uma partida começar.
Visto minhas chuteiras e levanto em pé respirando fundo. Eu precisava manter a calma e fazer uma boa partida. Precisava manter o foco.
-gavi? Gavi? GAVIRA. - xavi grita me tirando dos meus pensamentos. - ta dormindo?
-desculpa, eu tava só pensando, pode falar. - o encaro.
-parece preocupado, ta tudo bem? se sente bem pra jogar? -um arrepio percorre a minha espinha.
-sim, eu só to nervoso. - digo inquieto.
Ou eu estava mexendo em meus dedos, ou estava alongando as pernas, não conseguia controlar, porém não conseguia parar quieto.
-fica tranquilo, a gente ta indo bem esse ano. - xavi aperta meu ombro. -você tá tenso em, seus músculos tão bem, nossa, se sente mesmo bem em jogar?
-sim,xavi, é só nervosismo e um frio na espinha, mas vai passar. - o garanto.
-ok, pode indo lá pro tunel, já vamos entrar. - concordo com a cabeça e começo andar. -e gavi. -me chama me fazendo parar.
-sim? - o encaro.
-se precisar sair de campo, faz algum sinal, você não me parece tão bem quanto diz estar. - concordo com a cabeça e sigo meu caminho.
Meus pais não estavam no jogo de hoje, Aurora passou mal e eles tiveram que ficar com ela em casa. Coisa de grávida, eu acho.
Inclusive Aurora me encheu o saco antes que eu saísse para que eu fizesse uma coisa por ela. E eu espero conseguir fazer ainda, na verdade. Se esse nervosismo me deixar.
Fico no túnel escorado na parede encarando o nada, eu realmente estou suando frio, e isso nunca aconteceu antes de um jogo. Espero que não seja nada e que esse jogo seja bom.
Não, não.
Esse jogo vai ser bom.
-tudo bem, gavi? - pedri me olha. -nem entramos em campo e você já tá suando
