Após quebrar o coração, Beatriz Moraes de 18 anos se muda para Barcelona, cidade qual conheceu a trabalho.
Beatriz conhece Gavi em uma coletiva de fotos e acabam se tornando amigos. O tempo foi passando e essa amizade acabou em um envolvimento amor...
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Irritado e cansado, esses são os sentimentos para essa manhã quente de Barcelona.
Aurora não parava de se mexer durante a noite e vomitou 3 vezes, e em todas, eu levantei ver se ela estava bem. Coitada, tava vomitando até o que não se tinha mais no estômago.
Pela manhã precisei sair e deixei ela abraçada num travesseiro meu, espero que ela não vomite mais. Mesmo que ela não tenha me deixado dormir, eu fico preocupado dela ficar fraca por não segurar nada no estômago e acabar parando no hospital.
Tomei banho e peguei minhas coisas pro treino e desci mandando um áudio para a padaria que minha família sempre comprava e pedi para que entregassem umas coisinhas para que Aurora tomasse café.
-não esquece de colocar um bilhete fofinho com o final dizendo que eu que mandei. - mando outro na cozinha. -bom dia mãe, bom dia pai.
Olho as duas figuras e guardo o celular no bolso e deixo um beijo na cabeça de cada. Sento na mesa e vejo meu cafézinho pronto já servido, mimos de minha mãe, e já começo tomar.
Por ser minutos antes do treino eu não podia comer coisas pesadas, então era um café e uma fruta com aveia. Bem nhé mas eu não reclamava.
-Pedri vem te buscar? -meu pai pede.
-sim, pai. - viro quase todo o café de uma vez. -inclusive, deve estar chegando, acordei atrasado. - Levanto com a xícara na mão.
-toma café certo,Pablo! Olha ai virando na mesa, filho. - solto a xícara apressado ao ouvir uma buzina. -
-desculpa mãe, te amo! - ando até ela deixando um beijo da bochecha dela. -pedri pra padaria trazer umas coisas pra auri, ta pago já. - coloco a mochila nas costas e começo andar apressado. -amo vocês!
-A BANANA E A AVEIA! - ouço minha mãe gritas mas eu já estava longe demais pra voltar.
Bato a porta e encaro a casa de Beatriz do outro lado, era cedo, então ela devia estar dormindo ainda. Desço os degraus da frente e ando rápido até o carro de pedri.
-bom dia, amigo! - Ele diz feliz e eu taco minha mochila pro banco de trás.
-bom dia. - solto um sorriso de lado e coloco o cinto.
-como estão as coisas? - ele pede dando partida.
-ah, acho que se resolveram. - dou de ombros. -surtei ontem, acho que resolveu.
-caralho, o que rolou? Conta tudo. - ele ri.
Conto toda a situação de ontem e como aquilo me deixou aliviado por não ter que me preocupar mais com aquele assunto. Mas pra compensar minha paz não seria 100% até porque eu tinha uma irmã que já é bipolar normalmente, grávida então, só Deus pra me dar paciência.
-você acha que é o que? - pedri me olha e eu dou de ombros.
Eu não tinha uma escolha certa, por mim o que viesse estava ótimo, eu ia ser o tio babão da mesma forma. Mas acho que se tivesse que dar um palpite, eu diria que menino. Talvez mais pelo fato de eu torcer para não vir uma mini Aurora.
