Capítulo 123

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Jotta 💲

Três mês passo desde o dia que eu quase fui morto, desde aquele dia eu nunca mais fui a merma pessoa.

Não posso menti também , se eu fala que tô vivendo um mar de rosa tô mentindo, larga um vício não é fácil desse jeito.

Todo dia bate a neurose, as vezes mais forte, as vezes mais de boa

Sorte que eu tô tendo apoio de geral , isso tá sendo muito importante pra eu me afasta de vez

Minha mãe e meu pai  tá sempre me dando apoio e falando o tanto que tão orgulhoso de mim

Meus irmao a mema fita

Tem também minha ruivinha, porra ela tá sendo foda demais

Nois tá sempre junto , sempre mermo

Ela tem sido um refúgio pra mim, os cuidado dela comigo , os carinho, o jeito que ela me trata , porra as vez nem sei se mereço isso vindo dela

O tanto que eu tratei ela mal, o tanto que eu fiz ela sofre e mermo assim ela deixo tudo pra trás e me ama todo dia.

Tava pensado, tô querendo arruma um trampo, não dá pra fica dependendo da grana do meu pai

Por mais que ele tem dinheiro pra distribui, eu não consigo fica de boa assim , sempre trampei na boca pra te minha grana e agora quero arruma um trampo pra continua tendo o meu

Vo da um rolê no morro e vê se eu arrumo alguma coisa , vo troca uma ideia com meu pai também sobre isso

Tô cansadão de fica trancado dentro desse barraco, as vez não tem nada pra faze aqui

Olhei no relógio e já vai dá  três hora da tarde, vo cola na boca vê se falo com meu pai sobre o trampo , dependendo já até saio pra procura alguma coisa.

Peguei minha moto e vazei, tô até meio assim, faz tempo que não piso lá

Cheguei e de cara já vi o Ferracine e o Samuca , os dois tão na contenção da boca hoje

Desci da moto e fiz toque com eles

Ferracine: Fala aí menor, de boa ?

Jotta: Porra suave , e aqui como tá ?

Samuca : Tá tudo do mermo jeito de sempre - Olho pra mim sério- E tu ? Veio faze o que aqui?

Jotta: Vim fala com o pai, ele tá aí?

Ferracine: Tá , tá sim, entra lá pô, acho que ele não vai acha ruim não de tu entra sem avisa

Jotta: Vo entra lá

Deixei eles lá e entrei , cada passo que eu do nesse corredor eu sinto um bagulho esquisito , não é coisa boa.

Bati na porta do escritório e ouvi a voz dele mudando entra, quando abri a porta e ele me viu sorriso dele foi na orelha

Me dá uma coisa boa por dentro sabe que ele fica feliz de me vê

Destinos Traçados (MORRO) Onde histórias criam vida. Descubra agora