Capítulo 17

4.7K 273 93
                                    

Jotta 💲

Essa porra de fica trancado dentro de casa tá acabando comigo, minha mãe fico tão brava que não me deixa sai e meu pai como sempre faz tudo o que ela manda.

É um comandado por mulher mermo, sempre foi assim, ela fala ele obedece e pronto.

Agora tô eu aqui preso dentro de casa até eles decidi que porra vão faze comigo.

Hoje tem baile e eu não vo pode ir, vo te que fica aqui enquanto eles tão lá curtindo, até a otária da Elisa vai e eu não.

Essa aí é outra, o pai fico sabendo que ela tava com GL escondido e não fez porra nenhuma, agora eu ele que deixa preso igual cachorro.

Tava geral rangando e as mina tão aqui com nois, as minhas "prima"

Antonella não para de rende pra mim, sempre foi assim desde criança, teve uma época que se pá eu até podia fala que gostava dela, mais depois eu vi que esse bagulho de gosta não leva ninguém pra lugar nenhum, a gente só toma no cu , eu que não vo se um comandado por mulher igual meu pai é, tem buceta demais nesse morro pra eu me prende em uma só.

Terminamo o rango e eu subi pro quarto, não resta outra coisa pra eu faze a não se fica enfiado aqui.

Liguei a tv e assisti um tempo até que dei falta do meu celular, devo te esquecido lá no sofá.

Sai do quarto pra ir busca quando dei de cara com a ruivinha no corredor saindo do quarto da Elisa.

Escostei na minha porta e fiquei encarando ela que paro e fico igual estátua me olhando, fui perto dela que encosto na parede e ja começo fica nervosa, de longe eu sentia a respiração  forte dela.

Encostei a mão na parede perto do ombro dela e fiquei encarando ela que tava vermelha pra caralho.

Jotta: Tá nervosa porque prima?

Antonella: Na... não -respiro fundo- não estou nervosa

Abaixei a cabeça e senti o perfume dela, até que é bom, cherosinha essa ruivinha, cheguei e falei no ouvido nela

Jotta: Não é o que tá parecendo

Vi ela respira fundo e se arrepia inteirinha, porra se ela tá jogando porque não né?  Tô preso aqui mermo, nada mais justo que me diverti um pouquinho.

Antonella: As meninas estão me esperando, licença

Ela foi sai e eu segurei ela

Jotta: Calma aí , pra que a pressa?-dei um cheiro na bochecha dela e vi ela fecha o olho, fui indo passando o nariz até chega na boca dela.

Tu perdeu tempo? Porque eu não. Grudei na boca dela que não nego, só deu espaço pra eu faze o que queria.

Até que é bom essa parada de beija, acho que fiz isso umas duas vez na vida, essas puta do morro da pra tu fica beijando não, eu sei bem onde ela põe a boca, as mina que já beijei foi patricia do asfalto que subiu o morro pra curti os bailão, daqui mermo eu nunca beijei nenhuma e nem vo, a Antonella tá sendo a única.

Deixei que ela levasse o beijo da maneira dela, senti a mãozinha dela no meu pescoço e grudei na cintura dela grudando ela comigo

Destinos Traçados (MORRO) Onde histórias criam vida. Descubra agora