26- RAFAELA

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Oi gente..

Hoje estamos completando um mês desde minha primeira publicação. (Passa rápido né?)

E estou radiante com todas as estrelinhas que aquecem meu coração e com  os comentários engraçados, possessivos e principalmente os assassinos hahahah.

Por isso preciso dividir com cada um de vocês ....... chegamos a 10 mil leituras... uuuhhhuuu... to me achando... hahaha

Então pra comemorar lá vai um capítulo, pequeno mas de coração. 

Bjos da Gaúcha

 

 

 

RAFAELA

Abracei Henrique e praticamente o arrastei até o tapete da sala e ali ficamos, ele com a cabeça em meu colo e eu afagando seus cabelos.

Sua dor era minha dor, suas lágrimas eram minhas também. Henrique estava sofrendo e meu coração estava sofrendo junto. Ele era um pedaço de mim. Eu descobri que o amava, não tinha como ser outro sentimento a não ser AMOR.

O choro de Henrique não cessava. Comecei a me preocupar com ele. Alguma coisa muito séria estava acontecendo e eu precisava saber. Eu sentia um amor que até então eu desconhecia e esse sentimento era tão forte em mim que eu precisava ajudá-lo de alguma forma. Precisava ouvi-lo, entender o que estava se passando

Quando notei que seu choro ficou mais calmo me deitei ao seu lado,  encarei aquele homem que me fazia perder o ar dos pulmões, eu queria que ele me contasse sua dor, dividisse seu sofrimento, mas ao mesmo tempo eu tinha medo do que ele poderia me contar.

Não conhecia nada sobre a sua vida, mas quando estávamos juntos eu tinha a sensação que éramos feitos um para o outro.

Henrique estava de olhos fechados e algumas lágrimas teimavam em rolar pelo seu rosto e num ato de puro amor sequei cada uma delas com meus beijos.

Segurei seu rosto e beijei seus olhos, sua barba rala, seu nariz, e seus lábios. Henrique apenas suspirou fundo, soltando o ar aos poucos.

- Henrique, olhe para mim meu amor. Não tenha vergonha eu estou aqui, quero saber o que te deixa tão triste. - então ele abriu os olhos lentamente. A dor, e a tristeza estavam duelando para ver qual era o sentimento que iria sobressair.

- Confie em mim meu amor, eu vou te ajudar, só preciso entender o que está acontecendo.

- Rafaela eu preciso te contar algo sobre minha vida, mas antes quero que saiba que te amo, nunca senti nada igual ao que sinto por você. - ele me amava, eu o amava e isso era suficiente pra mim, não queria saber de nada, NADA. Eu sei que era covardia, mas prefiro acreditar que era sexto sentido. Eu não queria saber de nada, não hoje.

Hoje eu só queria mostrar a ele tudo o que eu sentia. Eu ia amar cada pedacinho seu e enxugar cada lágrima derramada. Queria que Henrique se sentisse confortável ao meu lado.

- Não. - Coloquei meus dedos em seus lábios para fazer que nenhuma palavra fosse dita. - Henrique eu vou escutar tudo, prometo, mas hoje tudo está muito confuso, eu apenas quero cuidar de você, não me negue.

- Rafaela, não podemos adiar. Eu preciso contar que... - beijei seus lábios, eu estava com medo muito medo do que ele iria falar então eu o beijei não deixando espaço para palavras.

Segurei seu rosto, e repetir o mesmo caminho anterior, mas suguei seus lábios com mais vontade que anteriormente, segurei seu lábio inferior em meus dentes e mordi de leve, foi quando Henrique me puxou para cima de seu corpo.

Então entendi, o controle era meu.

E eu amei isso.

Segurei seu rosto e beijei sua boca com desejo e paixão.

Minha língua estava em sintonia com a língua de Henrique, tudo parecia sincronizado uma dança sensual, um sexo entre nossas bocas.

O desejo espalhado pelo meu corpo era tão forte que eu comecei a me esfregar em sua ereção, e mesmo com nossas roupas nos limitando para um toque mais íntimo, podia sentir o quanto ele também me desejava. Era desejo, mas era também puro amor, pude ver nos olhos dele que seus sentimentos por mim eram verdadeiros.

Henrique me segurava firme pela cintura, tentando me frear, mas eu não queria ser segurada.

Soltei seus lábios e fui beijando seu pescoço até chegar sua orelha - EU TE AMO - falei o que eu sentia por aquele homem, sem vergonha alguma, senti quando ele respirou fundo, absorvendo minha declaração, mas não dei tempo para ele assimilar nada, pois minhas mãos já estavam puxando sua camiseta para fora de seu corpo.

Passei minhas mãos por todo seu abdômen definido antes de deixar uma trilha de beijos, pelo mesmo caminho que minhas mãos percorreram. MEU. Ele era meu, um sentimento único de posse se fez presente, nada iria me separar do meu amor.

Quando comecei a abrir sua calça Henrique tentou segurar minhas mãos.

-Não meu amor hoje eu quero te satisfazer. -falei olhando em seus olhos e voltei a abrir sua calça, retirando ela junto com seu tênis e suas meias. Nu, lindo, meu para sempre.

Henrique me olhava com desejo, assim como eu, então levantei e retirei minha roupa bem lentamente, para dar a ele a possibilidade. Quando fiquei completamente nua, voltei a beijar sua boca, segurei suas mãos ao alto de sua cabeça, demonstrando que naquele momento eu o controlava.

Minha boca se deliciou novamente em seu corpo e quando cheguei ao meu destino, não esperei nada mais, segurei aquela maravilha em minhas mãos e lambi a ponta, que já estava salgada com a sua excitação, lambi toda a sua extensão, enquanto segurava suas bolas com minha mão, fazendo uma leve pressão, Henrique não aguentou ficar com suas mãos paradas e segurou forte em meus cabelos, não me impedindo de continuar, mas me guiando de forma calma o que ele desejava.

Coloquei o que consegui em minha boca, várias vezes intercalando com lambidas e leve mordidas, e a cada gemido de Henrique minha excitação aumentava escorrendo por minhas pernas.

-Não Rafaela, pare, eu não vou aguentar, preciso sentir seu calor, preciso estar dentro de você. - Então me guiando até sua boca Henrique me beijou esfomeado, e como estava no meu limite fui apenas deixando nossos sexos se unirem, lentamente, e quando ele estava totalmente dentro de mim gememos juntos.

Nossas mãos entrelaçadas e nossos beijos de amor, deixamos nossos corpos se fundirem de forma lenta e única, e quando chegamos juntos ao orgasmo tudo parecia ter acabado ao nosso redor, só restando nossas respirações e corações acelerados.

Eu não sei quanto tempo fiquei ali deitada sobre o corpo de Henrique, ou qual momento o cansaço me dominou eu só lembro-me de suas palavras antes de abraçar um sono profundo e tranquilo.

- Eu te amo Rafaela, minha luz.


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