o jogo

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_Vamos coelhinha, você gosta tanto de brincar, eu quero você.

No elevador do motel Jackson já estava tentando arrancar minhas roupas. Eu estava com a bunda colada na parede pra evitar certos dedinhos que entravam sorrateiros na minha cueca. Enquanto pressionava essa mãozinha dele no cós da minha calça eu lidava com sua outra mão boba tentando apertar meu pau.

_Jackson, caçador, calma, estamos chegando no quarto. 

_Você nem aceitou um beijinho meu.

E desviei de mais um. Jackson está fedendo a cachaça, estava me deixando enjoado. Quando o elevador abriu as portas fui o primeiro a sair. Jackson abraçou minha cintura, o membro esfregando na minha bunda. O seu alito fazendo meus olhos arderem com sua fala soprada.

_Pro quarto de sempre, coelhinha.

Eu segui pro quarto mais próximo ao elevador de serviço. Mal entrei e Jackson e me prensou na parede.

_Agora, coelhinha, vamos brincar.

_Brincar, é isso que quero, caçador. Eu tenho um joguinho novo, acho que vai gostar. Envolve striptease, cordas, um jogo de perguntas e respostas. Satisfaça minhas perguntas que eu faço o mesmo com suas …vontades.

Eu completei movendo uma perna minha pela sua cintura, mordi meu lábio encarando os seus. 

_Feito, coelhinha, feito.

Eu sorri grande quando fui solto, fomos os dois pra cama. Jackson deitou-se na cama animado, pra minera perfeito. Eu sentei no quadril dele. Parte porque eu queria manter ele quieto na cama pra eu amarrar, parte porque queria evitar dele tirar minha roupa. Com um pau duro na minha bunda eu passei a rasgar o lençol da cama pra fazer as amarras.

_Nossa, a coelhinha está selvagem hoje. Isso é caro, bebê.

_Desconta do meu pagamento. 

Eu disse sem preocupação. Logo eu estava inclinado sobre seu corpo amarrando suas mãos, uma de cada lado da cama, ele gemia toda vez que me movia. Isso não foi diferente quando precisei sentar de costas pra ele para poder amarrar suas pernas também de cada lado da cama. É claro que tive que aturar cantadas e piadinhas sobre o meu corpo, mas pelo menos eu tenho ele onde quero. Fora do seu corpo e em frente a cama, eu fiz minha primeira pergunta.

_Vamos brincar, caçador. Primeira pergunta: Esse assassino de prostitutos, sabe o nome dele?

Eu toquei a beirada da blusa ameaçando tirar, as apenas com a resposta dele. 

_Não. Sem sobreviventes, sem informações.

Não tenho nome, mas agora sei que todos que foram abordados por ele não saíram dessa vivo. Hum… 

Como prometido e tirei minha blusa devagar pra Jackson ver o meu corpo, minhas mãos foram pro meu pescoço, desceram de leve pelo meu corpo, tocou meu peito, minha barriga, tocou a barra da minha cueca, parou no meu cinto.

_A coelhinha, tira!

Eu ri de seu desespero, caminhei devagar até próximo dele, abri meu cinto, os botões da calça.

_Vamos, Jackson, me dá o que quero que dou o que você quer.

Eu dei uma voltinha no mesmo lugar, parei com uma uma mão apertando de leve meu membro.

_Próxima perguntou, próxima pergunta! 

Ele me pediu depressa.

_Alguma ideia de sua origem? Como ele veio parar aqui?

_A, coelhinha, são duas perguntas!

_São duas peças, não é?

Me referi ao cinto e a calça.

Ou me ensina ou me excita Onde histórias criam vida. Descubra agora