49. Café na cama

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[Esse capítulo contém trechos +18]

Diante da exclamação, Minho puxou a camiseta para baixo, tentando esconder o volume nada discreto entre as pernas. Terminou rindo, no entanto, achando tudo aquilo inesperado e hilário, pra dizer o mínimo. Ainda bem que tinham intimidade o suficiente para não ser tachado de pervertido.

— Foi mal, loiro — Lee desculpou-se, procurando acalmar o próprio corpo. — Eu esqueci que a gente tinha marcado de você aparecer aqui.

— E posso saber o que você estava fazendo sozinho pra ficar assim? — Felix apontou, ainda com os olhos cobertos pelos pequenos dedos.

— Não estou sozinho, Jisung está aqui — explicou conciso. Nem precisava dizer muita coisa depois disso, precisava?

— Aaaah! Entendi — abaixou a mão e sorriu faceiro. Pelo visto, os dois estavam se entendendo, não?

— Vem, entra, vai indo pra cozinha, eu já apareço lá — prometeu e deu espaço para o amigo, que caminhou diretamente para o outro cômodo.

Minho voltou para a sala e abaixou-se ao lado de Han, que ainda estava sentado no sofá.

— Desculpa, eu tinha combinado com Felix de ver as coisas do casamento e esqueci completamente. Você pode ficar com a gente se quiser.

— Ahn, no momento eu não consigo — Jisung riu baixo, ainda com as mãos enfiadas no meio das pernas, escondendo a própria ereção. — Vou esperar no quarto, Min — avisou e levantou-se rapidamente, estalando um beijo na bochecha do outro ante de correr pelo corredor.

Logo Lee apareceu na cozinha, agora mais calmo, por assim dizer.

— Interrompi alguma coisa? — Lix perguntou esperto, contendo a risadinha típica de quem já tinha sacado tudo.

— Não — foi atrás de um pano para limpar a bancada.

— Não, mesmo? Porque tive a impressão que você estavam cozinhando juntinhos e tal — cantarolou. Felix conhecia uma cozinha habitada por um casal apaixonado. Ela sempre terminava bagunçada e com comida pela metade, o que claramente era o caso ali.

— Era só um café da manhã, Lix — ocupou-se em tirar a farinha da superfície branca e lisa.

— Ele dormiu aqui, então — observou enquanto abria o caderninho amarelo bebê com as anotações absurdamente organizadas dos planos do casamento.

— Nós não voltamos, se é o que você está pensando — Minho falou mais baixo. Não tinham nem feito sexo, pelo menos não ainda e, para ser sincero, estava achando aquela expectativa até gostosa.

— Eu não disse nadinha — colocou a pontinha do dedo indicador na frente dos lábios.

— Mas está com essa cara de senhora fofoqueira, louca para espalhar a novidade pelo bairro todo — acusou em um meio riso.

— Estou, mesmo! Sempre torci por vocês, quero muito que dê certo se isso for te deixar feliz.

— Não empolga, loiro. Nós estamos indo devagar, ok?

— Devagar é gostoso, também — opinou em um sorriso safadinho.

— Deus do céu, isso nem combina com essa sua sua aura angelical — jogou uma bolinha de guardanapo amassada na cara do mais novo, que riu gostosamente.

— Querido, eu posso ter essa aura angelical, mas cuido bem do que é meu. Se tem uma coisa que não falta em casa é amor, se é que me entende.

— Me poupe dos detalhes, não quero nem tentar imaginar Changbin de qualquer forma que não seja bem vestido da cabeça até o dedinho do pé.

Be my Chef! | MinSungOnde histórias criam vida. Descubra agora