Chapter. 22

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          problemas com o pai.

          problemas com o pai

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Eu me levanto na mesma hora que ouvi meu irmão chamar meu pai.

Mas acho que não adiantou de nada, já que ele viu Theo com os braços no meu ombro.

Nesse momento Theo já tinha se levantado e olhava com os olhos um pouco arregalados para meu pai, meu amigos se levantaram também.

— Bom dia, crianças. Como vai a manhã de vocês? — Meu pai pergunta com o sorriso mais falso do mundo. Ele odeia crianças, só gosta de mim e do meu irmão, e olhe lá.

— Muito bem, Lúcifer. — Malfoy diz enquanto ia até meu pai e apertava a mão dele.

— Vejo que cresceu nesses meses. Esta cada vez mais educado. — Meu pai diz e Malfoy agradece.

— Pai, o que você está fazendo aqui? — Meu irmão pergunta.

— Bom te ver também filho. — Meu pai diz e abraça meu irmão. — Vocês são?

Ele pergunta e meus amigos vão em direção a ele.

— Pansy Parkinson, prazer.— Pansy diz enquanto se encostava no sofá.

— Parkinson. Eu me lembro se sua mãe, uma mulher extraordinária.

— Obrigada, senhor Morningstar.

— Pode me chamar só de Lúcifer.

— Claro.

— E vocês rapazes? — Meu pai pergunta enquanto trocava o olhar para Theo e Blasio.

— Blasio Zabini.

— Theodore Nott.

— Oh, todos de famílias conhecidas. Um prazer conhecer todos vocês. E Mattheo, não sabia que estava estudando em Hogwarts, cada dia mais parecido com seu pai. — Meu pai diz e na mesma hora eu me choco. Como assim ele conhecia o Mattheo e nunca me disse NADA. Eu iria tirar isso a limpo com ele.

— Obrigado. — Riddle diz.

— Pai o que você quer aqui? — Pergunto, soltando a primeira frase na conversa.

— Vim falar com você. Vamos ao escritório do diretor, teremos mais privacidade. Foi um prazer conhecer todos vocês, qualquer dia em alguma férias apareçam lá em casa, será ótimo ter bastante crianças por lá. Tchau filho.

— Falou pai. —Jack diz.

Meu pai diz essa bomba e vai se retirando da minha comunal, e eu vou indo logo atrás, mas antes, olho para Jackson com um olhar de pânico.

Meu pai nunca conversava comigo, só quando queria brigar, falar da minha mãe, dizer o quanto meu irmão era um ótimo herdeiro, falar sobre minha personalidade forte e etc..

Tinha algo de errado. E eu ia descobrir.

Entramos na sala de Dumbledore, ele não estava lá. Então meu pai se sentiu em uma poltrona e eu permaneci em pé.

— Fiquei sabendo, que um de meus filhos estava usando os poderes dentro dos arredores de Hogwarts. E então pensei, bom, Jackson sempre me obedece, então não faria isso. Mas você, não pensa duas vezes em desrespeitar uma ordem minha. Por que usou seus poderes?

— Foi sem querer.

— Não minta!

— Eu estava irritada, tá. Foi mal, não vai se repetir.

— Acho bom, se não eu irei te retirar dessa escola e te mandar para um reformatório de bruxos.

— Eu não acredito nisso, eu cometo um erro e sou massacrada?

— Você tem que aprender a ser mais como seu irmão, ele nunca faria isso. Tenha disciplina. Eu contratei uma das melhores professoras para te ensinar isso, ela não fez seu trabalho direito eu suponho agora. Seu irmão foi criado por mim, o que foi bem pior, e não ficou assim.

— ESSE É O PROBLEMA! EU SOU SUA FILHA TAMBÉM.

— Não grite!

— Eu grito sim! Ou você não quer que saibam que o tão amado Lúcifer odeia a sua filha!

— Não diga uma besteira dessas. — Ele diz se levantando. - Eu não odeio você.

— Sério? As vezes parece que odeia. Porque você só sabe falar o quanto eu sou mal criada e o quanto meu irmão é perfeito aos seus olhos. Eu estou cansada de você, estou cansada de todos sempre me dizendo o que eu sou e oque querem que eu seja. EU NÃO VOU MUDAR PORQUE VOCÊS QUEREM!

— Ella! Você é minha filha e eu a amo. Mas você precisa se tocar de que seu jeito não é certo. Você não sabe conversar, não sabe resolver as coisas com calma. Só sabe explodir, você parece uma bomba relógio!

— Jura? Você não me parece muito diferente disso. — Eu digo isso e ele se cala por um tempo me olhando.

— Me desculpe. Eu errei com você, e não irá se repetir. — Ele diz enquanto chegava perto e me abraçava.

— Tudo bem, vamos ver como será daqui pra frente. — Digo. - E me desculpe também, por ser igual a você .

— Era isso que eu temia, minha filha. Você sempre foi assim desde criança, eu não te criei porque eu tinha medo de que você ficasse igual a mim. Eu sofri muito na vida pelo meu jeito. Não queria isso pra você.

— Tudo bem. Agora preciso ir —Digo saindo do abraço. — Vou me trocar para o almoço.

— Certo. Até mais. — Ele diz aquilo e sai pela lareira com pó de flu.

Certo, isso foi como tirar um peso das minhas costas.

Sempre tive problemas em lidar com meu pai, e isso não acabaria tão rápido. Mas era bom saber a verdade.

The Morningstar ~ Hogwarts/ Draco Malfoy.Onde histórias criam vida. Descubra agora