Chapter. 29

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                       escape.

                       escape

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Tristeza; normalmente, era isso que as pessoas sentiam quando se chateavam com alguma coisa.

Mas comigo era diferente, eu sentia raiva.

No primeiro momento eu me sentia triste e me permitia chorar, mas, depois, eu jurava para mim mesma que eu nunca mais derramaria uma lágrima pelo menos motivo novamente. Isso pode parecer problemático para muitos, doentio para outros, mas para mim, era algo normal, era minha forma de lidar com a minha tristeza.

A primeira vez em que eu fiz isso foi quando eu tinha seis anos; eu estava chorando, com "saudades" da minha mãe, e triste por ela ter me abandonado, triste por ela ter ido embora sem nem olhar para trás, por ela nunca voltar, por ela nunca ter feito questão de ser presente. Mas então, depois de ficar mais de três horas trancada no meu banheiro chorando por uma saudade que não tinha o porque de existir, eu prometi para mim mesma que eu nunca mais derramaria uma lágrima se quer por minha mãe, e assim eu fiz.

Até hoje, nove anos depois, eu nunca mais derramei uma lágrima sequer. A culpa já veio em minha mente algumas vezes, por não me deixar sentir; mas ela passa tão rápido quando uma vassoura da maior velocidade possível.

Não sentir é meu ponto forte, e aquela força dentro de mim que eu sei que nunca será quebrada sem que eu permita. E uma das únicas certezas que tenho na minha vida.

Não sentir já me salvou diversas vezes, e não é agora que vou sentir.
Não sentir é minha arma secreta, e minha carta na manga, e a confirmação de tudo que eu faria para sobreviver nessa vida.

É minha forma de escape, o problema, como forma de escape, é que eu pareço sempre estar escapando de alguma dor maior que sempre pesa em minhas costas. E isso resulta em várias dores dentro de mim, que muitas vezes vão para o lado de fora do meu corpo.

Eu lidava assim com as coisas, mas o problema, é que chegava uma hora em que eu explodia; dizia coisas sem pensar, magoava pessoas sem querer, e eu não me permitia me sentir culpada, por isso, muitas pessoas se afastavam de mim.

Mas, agora, aqui em Hogwarts, com meus amigos Sonserinos, era totalmente diferente, porque eles eram parecidos, eles escondiam seus sentimentos até o momento em que sentiam que deveriam se entregar. E isso era o que eu mais admirava de minha casa; ser parecida com ela.

Meus pensamentos são interrompidos quando percebo que estou a muito tempo pensando olhando para uma janela qualquer.

-Ella! Venha me ajudar logo e pare encarar essa janela! Daqui a pouco ela se quebrará sozinha. — Pansy diz enquanto decorava a comunal com um pouco de magia

-Foi mal, nem percebi. — Digo me juntando a ela e arrumando algumas coisas que faltavam.

-Percebi. — A morena diz enquanto finalizávamos a organização. -Tem certeza que os gêmeos grifanos vão cuidar das bebidas? Theo só irá conseguir os whisky's de fogo que o pai dele liberou.

-Tenho, sim. — Digo, pois Fred e George tinham jurado que iriam trazer as bebidas para a festa de hoje. E dito e feito.

Somos interrompidas por dois grifanos entrando no covil das cobras.

-Pensei que iriam nos deixa na mão. — Digo rindo e pegando as bebidas que estavam nas mãos dos mesmos.

-Nunca, lala.

-Está tudo aí, já vamos sair. Não queremos ficar muito tempo na boca da cobra.

Dizem rindo e vão saindo.

-Nossa festa vai ser a melhor do ano! — Pansy diz animada.

-Pode crer. — Digo sorrindo. organizando a parte das bebidas. — Snape só não pode nos descobrir, se não estamos mortos.

-Detenção por um mês ou mais, no máximo. — Pansy diz rindo. —Vamos subir para nos arrumarmos logo, vem.

A morena puxa minha mão e entramos no nosso quarto, e que comece nossa arrumação para a festa.

The Morningstar ~ Hogwarts/ Draco Malfoy.Onde histórias criam vida. Descubra agora