The Morningstar ~ Hogwarts/ Draco Malfoy.

Chapter. 28

           sangue por sangue.

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-Bom, gente. Novidades? — Pansy diz enquanto estávamos sentados cada um em um lugar no dormitório dos meninos.

-Eu e Riddle bebendo vodka pela primeira vez. — Digo rindo me sentando ao lado do meu irmão e deitando no colo dele.

-Quando saímos nas férias, também experimentamos. — Meu irmão diz.

-Saíram? Com quem?— Pergunto curiosa.

-Com eles, ué. — Meu irmão diz.

-Nem chamaram, né. — Riddle diz fingindo drama.

-Eu iria chamar. Mas me disseram que você estava aprendendo a controlar seus poderes, Ella.

-FALANDO NISSO. — Digo animada me levantando. -Digam uma cor?

-Rosa. — Theo diz.

E então eu foco todas minhas energias em mudar a cor dos meus olhos, e sinto eles mudarem.

-Que irado! — Malfoy diz. -Agora você pode controlar eles sempre?

-Mais ou menos. Eu só consigo quando não estou sentindo nada, sabe?

-Como? — Meu irmão pergunta.

-Quando não tem nenhum sentimento forte no meu corpo, sabe? Se eu estiver muito ansiosa, triste ou feliz, eu não consigo controlar e eles aparecem sozinhos.

-Que irado, Ella! Eles vão ter que me ensinar isso também. — Meu irmão diz.

-Como? — Pergunto sem entender e logo entendo o que ele estava dizendo. -Merda! Jack, que bom que você conseguiu.

-Sim, já comecei a achar que eu era bastardo. — Meu irmão diz rindo e logo vejo os olhos dele ficando amarelos, alegria.

-Mas você tem os poderes, idiota! — Digo rindo.

-É muito estranho ter dois amigos filhos de Lúcifer com poderes super estranhos. Mas é irado. — Blasio diz.

-Falando em meu pai, não vejo a hora de termos 16 anos.

-Por? — Theo diz.

-Meu pai tem várias boates noturnas legais em vários lugares do mundo, quando tivermos 16 anos, arrumo um jeito de entrarmos.

-Vai ser bom pra caralho.— Malfoy fala e todos olhamos pra ele.  -Que foi?

-Você falou caralho? Merlin, o bebê está deixando de ser bebê. — Blasio diz rindo.

Era muito raro o Draco falar um palavrão assim sem estar irritado.

-Parem. — Ele diz rindo.

-Como vai Astoria, Draco? — Mattheo pergunta.

-Terminamos. — Malfoy diz.

-Sinto muito, cara. — Meu irmão diz.

-É, ela não era a pessoa certa. — Malfoy.

-Mas por que terminaram? — Pansy pergunta.

-Não teve um motivo específico, só achei que não estávamos prontos pra isso.

-Sinto muito. — Digo a Draco.

-Eu também. — Ele diz e entendo que ele estava falando sobre meu término com Theo.

-Bom, para aumentar o astral desse lugar. — Pansy diz. -E a festa de boas vindas? Todos os alunos do quinto ano fazem no primeiro sábado, ou seja, amanhã! Draco...

-Compra o que quiserem, ok? Eu pago tudo. — Malfoy diz revirando os olhos.

-Obrigada, Draquinho. — Pansy diz rindo e abraçando ele.

-Valeu, Dray! — Digo me levantando e abraçando ele também, que trava um pouco no lugar mas depois corresponde o abraço.

-Todos os alunos vão ser convidados? — Meu irmão pergunta.

-Sim, todos! — Blaise diz. — Vai poder ficar com suas amiguinhas lufanas.

-Dessa vez acho que vão ser as grifinorias. Eu vi você olhando para a Ginny. -Riddle diz.

-Que? Não mesmo. Jackson! — Digo chamando a atenção do meu irmão.

-Eu não me meto nas suas escolhas. — Ele disse.

-Mas vou me meter nas suas, acha mesmo que seguindo esse caminho você vai continuar sendo o filho perfeitinho?

-Você arruma outro irmão. — Jackson diz rindo com deboche e sai do quarto.

Então entendo o que estava acontecendo, ciúmes.
Ciúmes do Riddle.

-Boa noite, gente. Foi ótimo ver vocês. Pan, amanhã eu ajudo você com tudo, beijos! — Digo saindo e indo atrás do meu irmão.

Não tinha ideia de onde ele estava, mas então minha mente se ilumina e eu penso na torre de astronomia, é claro que ele estaria lá.

Subo as escadas, pra que tantas escadas? E então quando chego no fim vejo ele apoiado olhando para o céu.

-Lembra quando éramos crianças? — Digo me aproximando. - E quando brigávamos, papai nos colocava de frente um pro outro, em uma sala trancada, e só saiamos de lá quando estávamos de bem um com o outro?

-Não somos mais crianças e não brigamos. — Ele diz.

-Brigamos, sim. Jack, eu ficava com tanta raiva de você que eu tinha vontade de te amaldiçoar. Mas eu não fazia, porque meu amor por você era maior, e porque você é meu irmão mais velho mandão. Cara, eu nunca substituiria você pelo Mattheo, porque ele é nosso primo, somente isso. Você é meu irmão, sangue por sangue, lembra? Você é minha alma gêmea.

-Me desculpa pelo surto de ciúme. — Ele diz se virando pra mim e me abraçando. -Eu só fiquei com muita saudade e inveja, porque ele ficou com você e eu não.

-Tudo bem, eu senti falta de você todos o dias. Tudo que eu fazia você vinha na minha mente, irmão. Eu te amo.

-Eu te amo. — Ele diz e sai do abraço.

-Temos que sair pra beber qualquer dia.

-Ah, temos mesmo! — Ele diz rindo.