Eu me sentei em um sofá que tinha ali. Eu estava de frente para o Bakugō.
– O que aconteceu com ele? – Pergunto enquanto observava o seu corpo desacordado.
Eu desejava por tudo nesse mundo que ele ainda estivesse vivo.
– A gente colocou ele pra dormir. Ele é muito agressivo. – Tomura se senta ao meu lado no sofá, repousando a sua cabeça sobre o meu ombro.
Eu não sabia se devia me afastar. Em todas as suas tentativas de aproximação eu fazia isso e tenho medo de que ele comece a se sentir frustrado e desconte isso em quem não devia...
– Você é tão cheirosa... – Ele sussurra na minha orelha.
Kurogiri vem até mim com um prato em sua mão, que continha um sanduíche.
Ele para na minha frente e fica me encarando com os seus olhos amarelos e tenebrosos, esperando que eu pegue o sanduíche que ele fez pra mim.
O meu estômago se embrulhou ao ter o seu olhar em mim, fazendo toda a minha fome se esvair.
Mas eu acabei pegando o sanduíche, juntamente do prato.
Eu estava prestes a morder quando senti uma ânsia me invadir, ao mesmo tempo em que sentia a pele do Tomura contra a minha, o que fez eu colocar o sanduíche de volta no prato e ambos em cima de uma mesinha que havia do lado do sofá.
Resmungos vindos do Bakugō chamaram a minha atenção. Ele estava acordando.
Assim que ele abriu os olhos, seu olhar veio diretamente a mim.
– O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO AQUI? – Ele começa a gritar – NÃO ME DIGA QUE TÁ COM ELES?
– Não estou...
– ME SOLTEM, SEUS LIXOS! EU NÃO AINDA NÃO MUDEI DE IDEIA SOBRE NÃO ME JUNTAR A VOCÊS! – Ele se debatia na cadeira que estava amarrado.
– Shigaraki, o que a gente faz com o moleque? – Dabi pergunta a ele.
– Deixa ele gritar. – Tomura se aconchega em mim.
– O Shiggy parece feliz... – Toga solta uma risadinha.
Bakugō não escondia nem um pouco a sua expressão de repugnância em relação ao Tomura.
– Ele não tem pra onde ir e ninguém vai escutá-lo daqui. – Tomura continua.
Ele também não conseguia usar a sua individualidade, visto que as suas mãos estão imobilizadas por um objeto aparentemente de metal.
Caso contrário, acho que ele ignoraria as regras.
– Seus merdinhas, deixem a gente ir embora! Se machucarem a Mei, eu mato vocês! – Bakugō ainda falava.
Tomura se levanta do meu ombro e olha diretamente pra ele.
– Toga, apaga o garoto. – Ele manda, o que fez Toga ir para as costas do Bakugō.
Ele se debateu, mas ela o perfurou com uma agulha que se ligava a um tubo, e logo aquele tubo foi se preenchendo com um líquido vermelho.
Ela estava tirando sangue dele.
Lentamente os olhos dele foram se fechando e ele desmaiou, o que fez ela parar.
– Adoro quando tenho estoque novo! – Ela sorria.
– Por quanto tempo a gente vai ter que ficar aqui de babá? Eu tenho coisas melhores pra fazer. – Dabi reclama.
– Se você quiser, você pode ir embora. Se for pra reclamar, era melhor nem ter vindo. – Tomura responde com ignorância.
– Eu vim porque achei que faríamos algo de útil, não sequestrar crianças aspirantes a herói. – Dabi retruca.
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Você é o meu sonho - Tamaki Amajiki
FanfictieDepois de passar 1 ano longe de tudo e de todos, após um passado traumático, você finalmente voltou a sua rotina de estudos, entrando em uma escola para futuros super-heróis a pedido do seu pai. Tudo parecia perfeito. Você conseguiu um namorado, ami...