25 - Coma

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[01:20 PM]

• ● Mei Yagi POV

Acordo sentindo o meu corpo dolorido.

Eu devo ter dormido pra caramba.

Levanto da cama, sentindo dores percorrerem pelos meus músculos.

Quando abro os olhos, percebo um prato de comida ao lado de um copo de água.

Senti a minha barriga roncar.

Não vou comer. O Kurogiri não hesitou em me drogar, então sabe-se lá o que tem nessa comida.

Mas eu sentia tanta fome.

Me deitei na cama novamente e abracei as minhas pernas.

Será que tem alguém me procurando?

Me pergunto que horas devem ser agora.

Alguns minutos se passaram, até que alguém abriu a porta do meu quarto.

Me viro para trás e vejo o Tomura passando pela porta.

– Ainda não comeu? – Ele pergunta, se agachando na frente da cama para ficar com o rosto na altura do meu.

Olhei nos seus olhos. Eu me sentia fraca feito uma formiga.

– Você precisa comer, vai ficar doente desse jeito. Você já está até mesmo ficando pálida. – Ele desliza os dedos pela minha bochecha.

Me afastei, indo até o outro lado da cama.

Senti os seus olhos me acompanharem.

– Não seja teimosa. – Ele diz, vindo até mim com o prato na mão – Eu vou fazer você engolir.

Tomura segura as minhas bochechas com uma mão, fazendo eu sentir a minha pele rasgar e se regenerar diversas vezes.

Ele puxou o meu rosto pra cima e eu fui obrigada a me levantar e ficar sentada na cama.

Ele aperta o meu rosto com força, me fazendo abrir a boca pela dor.

Sua outra mão, na qual segurava a colher, é levada até a minha boca.

– Vamos, Mei, coma tudo. – Ele tinha um olhar repleto de sadismo, e nos seus lábios havia um sorriso.

Senti a minha boca ser preenchida por comida, mas vomitei no momento em que engoli.

Na roupa do Tomura.

Ele respira fundo, parece irritado.

– Você fez sujeira... – Ele diz, soltando as minhas bochechas.

Ele estava apertando elas tão forte anteriormente que posso sentir elas doerem agora.

Achei que ele fosse fazer alguma coisa comigo, mas ele apenas se levantou, pegou o prato e foi embora.

Deitei na cama de novo, sentindo o meu corpo fraco e faminto.

Se passaram alguns minutos e eu estava quase pegando no sono quando senti a pele do meu rosto sendo acariciada.

Quando abri os olhos, os cabelos negros e as orelhas pontudas me foram inconfundíveis.

– Tamaki...? – Pergunto, com a visão embaçada.

– Sim. Eu vim te buscar, Mei. Nós finalmente vamos pra casa. – Ele responde calmamente.

Me levanto, ficando sentada – Como você entrou aqui?

– Não importa. Antes de irmos, coma um pouco. – Ele me estende um prato de comida.

Comer, sério? Você está me resgatando e antes de me levar embora quer que eu coma?

Você é o meu sonho - Tamaki AmajikiOnde histórias criam vida. Descubra agora