13: tudo sempre acaba pior

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Lennon 📍

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Lennon 📍

Levantar uma hora dessa me da a maior preguiça, nem tive muito tempo pra dormir e descansar graças a um furacão chamado Amanda. Nem sei como eu tô de pé, mas sei que fui me arrastando até a cozinha pra fazer um café. Na minha cabeça só passava o sexo gostoso que a gente tinha feito. Porra, a mulher é uma fera, até me faz ficar rindo sozinho.

—Acordou de bom humor? —Me virei com tudo prestes a dar um soco em alguém pelo susto, mas parei no segundo que vi aquela cabeleira pra cima. —Me dá um soco pra tu ver. Eu furo teus olhos. —Amanda arregalou os olhos apontando para os meus e os dela, logo em seguida dando risada.

—Que susto, mulher! Chega na ponta do pé. —Ela se aproximou me abraçando enquanto eu continuava coando o café.

—Tá devendo? —Senti um arrepio no momento em que ela distribuiu beijos nas minhas costas. —Acordei com o cheiro, tô com fome também.

—Já pedi pra trazerem um pão fresco... —Me virei para ela puxando seu rosto e selando nossos lábios.

—Bafudo... —Ela resmungou fazendo cara feia e tratei de dar um peteleco na testa dela que me olhou indignada. —Era brincadeira, Lennon!

—Que isso? Tu é de porcelana? Mal te encostei. —Ela passou a mão na testa fazendo um biquinho.

—Machucou, eu sou sensível... —Manhosa. Não aguentei e soltei uma risada me aproximando de seu ouvido.

—Não era sensível umas horas atrás enquanto eu tava macetando tua bunda no tapa. —Vi ela cambalear enquanto eu fui saindo para pegar o pão que o moleque já tava buzinando, mas não me aguentei soltando um tapa forte na bunda dela.

—Filho da puta... —Escutei ela murmurar.

Corri para o lado de fora pegando o saco de pão com o menor. Não gosto de ficar pedindo pra eles fazer essas paradas pra mim, mas só de pensar que eu teria que acordar mais cedo pra ir lá buscar. Nem fudendo.

—Valeu aí cria! —Abri a carteira jogando uma nota de 50 pra ele.

—Que isso chefe... —O moleque estendeu o sorriso enorme na hora. —Precisando só chamar.

Cara de pau desse menor. Mas é inegável o aperto que sinto no peito vendo ele descendo a rua de bicicleta. Moleque é novo, entrou nessa vida cedo por causa da família. Turco tava pouco se fudendo se a criançada tem 5 anos e chega na pedindo pra trabalhar, ele tacava o foda-se mermo. Tento ajudar todo mundo o máximo que posso, mas também não sou Deus e nem milionário. Tem gente que quer se ajudada, mas quando vem aqueles cocudo que não aceita, é outra parada.

PERDIÇÃO (MORRO)Onde histórias criam vida. Descubra agora