38: Doce Vingança 02

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Lennon 📍

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Lennon 📍

Os gritos desesperados de Caveira atingiam em cheio meus ouvidos, agonizando e implorando que parasse. A sensação quente atingindo meu corpo trazendo a adrenalina por todos os meus poros. Amanda observava-o em completo silêncio, nem sequer piscava os olhos. Provavelmente presa em pensamentos enquanto Carioca batia sem dor e nem piedade a madeira em sua pele. Fazendo o sangue escorrer dos cortes indo até o chão.

Olhei de relance para Soneca que ainda tava parado em um canto segurando o celular para o alto, como se estivesse gravando tudo. Fui até ele puxando a tela do celular vendo a cara do Conrado quase entrando dentro da tela. Bufei uma risada vendo sua expressão de serenidade se esvair quando a câmera foi para o chão.

—"Segura essa porra direito, Soneca. Tá com caralho no cu é?" —Virei a câmera mostrando meu lindo rosto pra ele que rapidamente afastou a cabeçona da tela.

—Era pra tu tá trabalhando em outra coisa pra mim, Conrado... Devo estourar tua cabeça? —Rapidamente um sorriso de canto foi colocado em seu rosto e seus olhos escureceram.

—"Perdeu o amor à vida, Lennon? E já encontrei o arrombado, tá chegando pra tu no porta-mala do carro em 5 minutos." —Balancei a cabeça concordando. —"E meça as suas palavras se não quiser acordar pendurado com uma corda no pescoço."

—Tu não tá maluco... —Murmurei soltando uma risada vendo Soneca de tornar branco igual papel.

—Foi mal aí Lennon, sei que essas paradas não transmite, mas o Conrado... —Ele disse assim que eu desliguei a chamada. —Tu sabe como ele é sinistro.

—É, to ligado. Mas não esquece que uma ordem e uma ameaça são coisas diferentes. —Bati em seu ombro. —E tu tá na Maré agora, aqui o comando é outro.

—Foi mal... —Ele concordou saindo de fininho para o lado de fora do galpão. Provavelmente indo buscar a minha encomenda.

Me virei mais uma vez voltando para o lado da Amanda, tocando seus ombros e logo após envolvendo-a em um abraço. Apertei todo o seu corpo como se pudesse tirar cada pensamento esquisito que está passando em sua mente. Mas a mulher parecia uma psicopata olhando aquela cena sem nem o coração acelerar.

—Parece que nada é suficiente... —Ela sussurrou abaixando a cabeça. —Nada é suficiente pra fazer ele sentir a dor que nós sentimos.

—Não se preocupa, eu vou fazer isso acontecer. —Distribui dois beijos em seu pescoço sentindo sua pele arrepiar. —Vamo terminar isso e cair fora da cidade por uns dias.

—Pra onde a gente vai? —Ela se virou selando nossos lábios me fazendo sorrir.

—Onde tu quer ir? Coloco seus pés nesse lugar em um piscar de olhos. —Essa mulher ainda não tem ideia do quanto eu sou louco de colocar o mundo nos pés dela.

PERDIÇÃO (MORRO)Onde histórias criam vida. Descubra agora