Quando ela terminou de contar toda sua aventura, ela suspirou e ele a encarou curioso, esperando por mais.
- E?
Ela o olhou confusa.
- O quê?
- E o quê? Continue! Como era o macho? Como ele chamava você? Quais eram as palavras de seguranças? E quais seus instrumentos favoritos?
Elain o fitou, olhos em choque e um sorriso aberto nos lábios.
- Lucien Vanserra!
- Elain Archeron, você não pode me contar essas coisas e não achar que eu não vou ficar curioso. E na verdade, é bom que eu pergunte.
Ela cruzou os braços, uma sobrancelha arqueada.
- E por quê?
- Porque significa que eu prestei atenção.
Então, pode ir falando.Ela abaixou o sorriso para falar.
- Eu não sei quem ele era, porque eles dão nomes falsos, mas ele me chamava de mestra. É ou era como todos os meus me chamavam, por pedido... -Ela se corrigiu de última hora.- Por ordem minha. As palavras de segurança variam muito, cada um tem a sua.
- E por que não falar simplesmente "pare"?
- Bom, Luci, algumas pessoas tem atração em pedir para parar quando na verdade quer que continue e outras tem atração em continuar mesmo depois de mandarem parar e por isso existe a palavra de segurança, para que você possa ter isso e em outros casos, serve para alertar.
Lucien assentiu, sem julgar.
Isso havia sido o traço que Elain mais aprendeu a gostar em seu parceiro. Ele nunca julgava. Não ela e não em voz alta.- E pode ser qualquer uma?
- Sim, desde que seja avisada primeiro.
- E se você esquece a palavra de segurança? E se você está com aquela coisa na boca?
- Bom, nesse caso, se bate três vezes na madeira ou no chão com o joelho.
- E qual seria sua palavra de segurança?
Ela abriu a boca e a fechou.
- Não sei, acho que azeitona, talvez.
Lucien riu, mechas brilhantes pelos seus cabelos.
- Que broxante... Azeitona?
- E qual seria a sua, mestre supremo? - Provocou Elain.
Lucien pensou, os olhos vagando pelo nada.
- Ar. -Respondeu simplesmente.
- Ar?
- Ar! Porque eu poderia simplesmente falar: "Ar, preciso de ar.", E então, estaria tudo bem. Certo?
Ela assentiu.
- Brilhante.
Ele sorriu, não sabendo reagir ao elogio.
- E seu instrumento favorito?
Ela pensou e como se um flash acendesse em sua cabeça, estalou os dedos.
- A vara de couro e a palmatória.
Lucien abriu os olhos, chocado.
- Vara?! Você põem isso em alguém?!
- Não! Lucien, claro que não. Pelos Deuses, não. Eu só uso para bater...
Ela havia tentando, mas precisou parar a resposta para rir e pelos Deuses, como ela ria.
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Corte de Luxúria e Segredos
FanfictionCom um erro tudo pode mudar para Elain Archeron e Lucien Vanserra. As vezes, tudo só precisa de um empurrãozinho, ou no caso deles, um pouco de esclarecimento. Após verdades serem ditas, amizades são celadas e parcerias aceitas, mas, a paz não dura...