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A condição de Lucien evoluiu consideravelmente em poucos dias.
Sua febre baixou, o resfriado começou a cessar e a dor em seu pé começou a diminuir e ele pode começar a fazer pequenos movimentos. E começar a andar sozinho, apesar da dor ainda incomodar um pouco.

Graças a isso, sua parceira havia pegado um de seus sapatos antigos e feito um tipo de bota com amortecedores feitos de: lã, algodão e tecido.

- Obrigado... Não precisava ter se incomodado.

Ela negou, um pequeno sorriso.

- Não foi incomodo, agora, quer ajuda para colocá-las?

Ele negou, se sentando.

- Não, não precisa, eu...

Ela o ignorou e foi até ele, se sentando no chão e pegando o pé de Lucien pelo tornozelo, o colocando delicadamente na bota. Ela havia colocado e amarrado com mais delicadeza e carinho do que ele mesmo teria feito, e assim ela fez mesmo com o outro pé saudável e no fim do laço que Lucien nem teria se importado em fazer, os olhos deles se encontraram.

O sol brilhando pela janela refletiu nos cabelos de Elain, os deixando brilhantes como fios de ouro, os olhos mais lindos do mundo contra os dele, os olhos que lembravam o sol, que também batia nele, deixando seus lindos cabelos em um tom de cobre, os belos olhos brilhando com a luz que entrava. Brilhando para ela.

De repente, para os dois, aquela posição criou um sentimento nostálgico delicioso. Um rubor subiu as bochechas de ambos, os fazendo desviar o olhar.

Ela se pós de pé e ele fez o mesmo, e como fizeram por dias a fio, ela se pós ao lado dele, deram os braços e desceram as escadas juntos, como um casal oficial.

Um sentimento de conforto e alegria preenchia seu coração ao tê-la ali, ao seu lado, como sua parceira. Era algo ridículo, ele sabia, porém, não podia evitar.
Muita coisa nele havia morrido com os anos, porém, seu lado sonhador não. Estar esses dias ao lado dela, sendo cuidado e protegido trouxe a tona diversas fantasias doces e românticas que nunca iriam se realizar.

Certo dia, a noite, enquanto sua parceira se encontrava já adormecida, Lucien acariciava seus cabelos e o pensamento de como seriam seus filhos surgiu.

Como ele havia dito, ridículo.

Ela se pós de pé e ele fez o mesmo, e como fizeram por dias a fio, ela se pós ao lado dele, deram os braços e desceram as escadas juntos, como um casal oficial.

Um sentimento de conforto e alegria preenchia seu coração ao tê-la ali, ao seu lado, como sua parceira. Era algo ridículo, ele sabia, porém, não podia evitar.
Muita coisa nele havia morrido com os anos, porém, seu lado sonhador não. Estar esses dias ao lado dela, sendo cuidado e protegido trouxe a tona diversas fantasias doces e românticas que nunca iriam se realizar.

Certo dia, a noite, enquanto sua parceira se encontrava já adormecida, Lucien acariciava seus cabelos e o pensamento de como seriam seus filhos surgiu.

Como ele havia dito, ridículo.

Ao chegarem ao solo, Elain o conduziu para fora e Lucien ficou surpreso ao ver que ao lado de sua varanda, havia um pequeno piquenique arrumado. Um guarda sol, junto a uma toalha, mesa redonda, cadeira e uma cesta bem cheirosa.

- Elain...

Ela o parou, o ânimo em seus olhos brilhando como a luz do dia.

- Não, não me agradeça ainda. Eu tenho muitas coisas para te mostrar e quero sua opinião para tudo.

Enquanto se sentaram nas cadeiras, Elain arrumou o chapéu. Ela estava linda, usando um vestido cor de rosa sedoso e liso, porém justo na cintura, enquanto seus sapatos eram floridos junto ao chapéu, com uma fita rosa de seda e a amarra que o segurava no maxilar. Lucien quem havia escolhido tudo, e ela quem havia separado para ele as roupas que usava agora.

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