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Para a surpresa de Lucien, Elain se pós de pé e diante dele, abriu seu vestido e o tirou, expondo seu corpo semi nú.

Ela usava uma lingerie vermelha, e água inundou ao boca de Lucien ao olhar os seios de sua parceira, que naquele momento, se ajoelhava diante dele e abria sua calça. Com um movimento rápido, ele tirou seus sapatos e então, tirou a palitó, dando mais movimento aos braços ainda cobertos.

Assim que os lábios de Elain chegaram ao membro de seu parceiro, a mão dele pegou seu cabelo e a ajudou. O que não cabia em sua boca, ela ajustava com as mãos e os olhos dela estavam fixos nos dele, agora, ele quem implorava. Ele era o submisso, ela a mestre.

Quando ele chegou ao clímax entre os seios de sua parceira, ainda permanecia ereto. Assim que ela o tirou da boca, Elain subiu em seu colo e com cuidado, sentou em seu membro. De início, havia doido. Devido a pouca experiência e ao tamanho de Lucien, havia incomodado, mas apenas ignorou a dor e prosseguiu com seu desejo, logo se adaptando e pegando mais velocidade.

As mãos de Lucien a guiando com cuidado. Os olhos deles ainda fixos entre si, as mãos dele indo da cintura aos quadris dela, os lábios próximos a ponto de quase se beijarem. Quando Elain aumentou ainda mais a intensidade, fazendo os dois gemerem e arfarem, Lucien apenas ergueu os olhos e fixou os olhos nela.

O rosto mais lindo de todo perto do dele; o corpo que ele mais desejou a sua disposição e a melhor parte, eles tinham todo o tempo do mundo.

As mãos de Lucien apertaram as partes baixas dela, a fazendo gemer um pouco mais alto que ele. Deuses, ela era a definição de perfeita.

Quando ambos chegaram mais uma vez ao orgasmo, eles se beijaram e então, Lucien ainda dentro dela, se ergueu as escadas quase partidas, subiu os degraus e a levou para a cama mais próxima, a do quarto de visitas.

- Luci, esse não é nosso quarto. - Murmurou ela, a voz baixa, doce como mel.

- Não, -ele a deitou na cama, ficando por cima dela.- mas eu quero te foder em casa superfície da nossa casa, inclusive nessa cama.

Estava escuro, a única coisa que fazia os dois se verem era o brilho que emanava de Lucien, e a luz da noite nas janelas.

Os lábios deles se encontraram enquanto Lucien se colocava em posição. As estocadas começaram baixas, provocando pequenos gemidos em Elain, os olhos dele fixos nela. O rosto de sua parceira se encontra rosado, suado e ainda belo. O batom um pouco borrado, o cabelo já desarrumado e a boca entreaberta.

O fogo consumiu o ar dele, o fazendo perder novamente seu juízo. Ele foi mais rápido, as mãos dele foram até o pescoço dela, a segurando e aproximando o rosto do dela. Não era algo forte, apenas um pouco áspero, nada que ela não gostasse. Os gemidos aumentaram e com eles, a força dos movimentos, quase a fazendo gritar. Quando ele a beijou de novo, ela chegou ao clímax, sentindo o gozo dele preencher seu interior.

Quando Lucien deixou o interior de sua parceira, ficou satisfeito em ouvi-la protestar o afastamento. Porém, ele não foi longe. Apenas tirou a calcinha dela, já amarrotada e manchada pelos dois. Logo em seguida, ele se sentou e a pós novamente por cima dele, de forma que a cabeça de seu membro tocasse o clitóris dela. O sutiã dela então foi dispensado, e Lucien teve a visão que tanto desejava.
Preenchiam as mãos dele com perfeição, e eram de um tom rosado e junto a pele pálida, dava um belo contraste. Ele tentou ser dócil no começo, mas, acabou os devorando como uma criança que passava fome, porém, essa fome vinha dos dois lados, porque ela a todo momento brincava com o membro de Lucien entre suas pernas, o torturando enquanto era devorada.

Após um último segundo, Lucien pegou sua parceira pela cintura, e então, a tirou seu colo, ignorando os resmungos de protestos vindo dela. Ele a colocou de costas para ele, os joelhos dela dobrados sob a cama, entendendo os planos dele.

O coração de ambos batendo rápido, um fogo ardendo vindo dos dois lados, um calor avassalador. Elain que normalmente estaria feliz por não encarar seu parceiro sem corar, agora estava irritada por não poder mais vê-lo, mesmo que por alguns minutos que fossem valer a pena.

Lucien, ao contrário dela, se ajustou, sua cabeça novamente entre as pernas dela, a língua deslizando do clitóris ao fim dos lábios, quase a devorando, enquanto a mesma tinha o rosto enfiado no travesseiro,
tentando inutilmente abafar seus gritos e gemidos. As mãos dele a apertando e a saboreando como a uma fruta; a sua fruta favorita.

Sentindo as vibrações de sua parceira aumentarem, Lucien diminuiu, a provocando, porém, Elain não deixou barato e imediatamente, abriu mais as pernas, se ajustando e sentando no rosto de seu parceiro, novamente os olhos dos dois se encontrando.

Para ela, Lucien era uma visão de doce luxúria. Ela o deseja como jamais quis algo na vida, e pela forma que ele a olhava e a guiava parecia ser recíproco.
Para ele, Elain uma visão de sonho e desejo.
Alguém como ela naturalmente não teria se dado ao trabalho de se importar ou o observar por muito tempo, mas se aquilo era um sonho, Lucien estava pouco se fodendo para aquilo. O sonho era dele e ele iria aproveitar até o último minuto.

Por isso, quando o gozo de sua parceira preencheu seus lábios, ele não parou e a pois novamente por baixo dele, a penetrando com desejo, os olhos indo ao rosto dela, porém, ele não a observou por muito tempo, já que ela novamente o puxou para um beijo.

O beijo conseguiu mudar todo o ritmo situação.

Se Lucien a penetrava com força, ele desacelerou e ficou mais doce; devido ao doce gosto que sua parceira tinha dado a ele. O beijo era repleto de carinho, alegria e algo que Lucien não sentia a algum tempo.

Algo como esperança e amor.

Novamente, toda a sanidade de Lucien o deixou e ele a abraçou, ela ainda se movimentando junto a ele.

- Meu sonho. - Deixou escapar.

Elain sorriu, os olhos se abrindo e indo aos dele, as mãos tocando seu rosto. Pela primeira vez, ali, já não havia uma Corsa, mas sim, uma raposa. Uma igual a ele. Alguém que queria mais tanto quanto ele; alguém que também queria o fogo. Que o tinha. Ela o beijou mais uma vez. Mais uma clímax de ambos.

E dessa vez, ela o olhou e conseguiu falar algo completo.

- Talvez seja idiota, mas eu nunca mais quero sair daqui. Quero que meu cheiro se junte ao seu, para que todas. Todos saibam que você é tão meu quanto eu quero ser sua.

Lucien sorriu, beijando a testa de sua parceira.

- Não é idiota; é engraçado porque eu desejo o mesmo que você. Na verdade, no que depender de mim, eu e você ficaremos juntos por mais algumas horas.

Os dois voltaram a se beijar, ignorando os raios de sol que começavam a aparecer na janela.

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